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Glossário de Termos Bíblicos

A B C D E F G H I J L M N O P Q R S T U V Z

A

  • Ab.

    Depois do exílio babilônico, o nome do quinto mês do calendário sagrado judaico, mas do décimo primeiro mês do calendário secular. Ia de meados de julho até meados de agosto. Na Bíblia, ele é mencionado apenas como o “quinto mês”. (Núm 33:38; Esd 7:9) — Veja Apênd. B15.

  • Abibe.

    Nome original do primeiro mês do calendário sagrado judaico e do sétimo mês do calendário secular. Significa “espigas (de grãos) verdes”. Ia de meados de março até meados de abril. Depois do exílio babilônico, passou a ser chamado de nisã. (De 16:1) — Veja Apênd. B15.

  • Abismo.

    Palavra derivada do grego ábyssos, que significa “extremamente profundo” ou “insondável, ilimitado”. É usada nas Escrituras Gregas Cristãs para se referir a um lugar ou condição de confinamento. Pode se referir à sepultura, mas também pode ter outros sentidos. — Lu 8:31; Ro 10:7; Ap 20:3.

  • Absinto.

    Variedade de plantas lenhosas, de sabor intensamente amargo e aroma forte. Na Bíblia, o absinto é usado simbolicamente para descrever os efeitos amargos da imoralidade, da escravidão, da injustiça e da apostasia. Em Apocalipse 8:11, “absinto” indica uma substância amarga e venenosa. — De 29:18; Pr 5:4; Je 9:15; Am 5:7.

  • Acaia.

    Nas Escrituras Gregas Cristãs, trata-se da província romana no sul da Grécia; sua capital era Corinto. A Acaia incluía todo o Peloponeso e a parte central da Grécia continental. (At 18:12) — Veja Apênd. B13.

  • Açoitar; Açoite.

    Aplicar golpes ou surrar usando um chicote com nós ou farpas nas pontas. — Jo 19:1.

  • Adar.

    Depois do exílio babilônico, o nome do décimo segundo mês do calendário sagrado judaico e do sexto mês do calendário secular. Ia de meados de fevereiro até meados de março. (Est 3:7) — Veja Apênd. B15.

  • Adivinho.

    Pessoa que afirma ter a habilidade de predizer o futuro. A Bíblia inclui nessa classe sacerdotes-magos, astrólogos e outros. — Le 19:31; De 18:11; At 16:16.

  • Adultério.

    Relações sexuais, com consentimento mútuo, entre uma pessoa casada e alguém que não seja seu cônjuge. — Êx 20:14; Mt 5:27; 19:9.

  • Agente principal.

    O termo grego significa, basicamente, “líder principal”. Refere-se ao papel vital de Jesus Cristo em livrar os humanos fiéis dos efeitos mortíferos do pecado e em guiá-los à vida eterna. — At 3:15; 5:31; He 2:10; 12:2.

  • Aguilhada.

    Vara longa com uma ponta metálica afiada, usada por fazendeiros para instigar um animal. As palavras do sábio, que movem o ouvinte a seguir seus conselhos, são comparadas a aguilhadas. A expressão “resistir às aguilhadas” se deriva da ação de um touro teimoso que resiste às picadas da aguilhada dando coices contra ela e machucando a si mesmo. — At 26:14; Jz 3:31.

  • Alabastro.

    Nome de pequenos frascos para perfume originalmente feitos de uma pedra encontrada perto de Alabastron, no Egito. Eles geralmente tinham um gargalo estreito que podia ser vedado para impedir que o valioso perfume vazasse. A pedra também veio a ser conhecida pelo mesmo nome. — Mr 14:3.

  • Alamote.

    Termo musical que significa “virgens; moças”. Provavelmente se refere às vozes de soprano de mulheres jovens. O termo pelo visto era usado para indicar que uma peça ou acompanhamento musical deviam ser executados num registro elevado. — 1Cr 15:20; Sal 46:cab.

  • Aldeias dependentes.

    Povoados na vizinhança de uma cidade maior, que em geral era considerada a cidade “mãe”. As “filhas”, isto é, as aldeias dependentes, muitas vezes tinham surgido da cidade “mãe” ou dependiam dela em sentido político, econômico e, às vezes, religioso. — La 3:51; Ez 16:53.

  • Alfa e ômega.

    Nomes da primeira e da última letra do alfabeto grego. Eles são usados três vezes como título de Deus no livro de Apocalipse. Nesses contextos, essa expressão transmite a ideia de “o primeiro e o último” e “o princípio e o fim”. — Ap 1:8; 21:6; 22:13.

  • Alma.

    Tradução convencional da palavra hebraica néfesh e da grega psykhé. Ao se examinar o modo como esses termos são usados na Bíblia, fica evidente que eles se referem basicamente (1) a pessoas, (2) a animais ou (3) à vida da pessoa ou do animal. (Gên 1:20 n.; 2:7 n.; Núm 31:28 n.; 1Pe 3:20 n.) Em contraste com o modo como o termo “alma” é usado em muitos contextos religiosos, a Bíblia mostra que as palavras néfesh e psykhé, quando relacionadas a criaturas terrestres, referem-se ao que é material, tangível, visível e mortal. Nesta tradução da Bíblia, esses termos das línguas originais na maioria das vezes foram traduzidos de acordo com seu significado em cada contexto, usando-se termos como “vida”, “criatura”, “pessoa”, “todo o ser” ou simplesmente um pronome pessoal (por exemplo, “eu” em vez de “minha alma”). Em geral, há notas que indicam “alma” como a tradução alternativa. Quando o termo “alma” é usado, quer nos textos quer nas notas, deve ser entendido de acordo com as explicações acima. Quando um texto fala sobre alguém fazer algo de toda a alma, significa fazê-lo com todo o seu ser, de todo o coração ou com toda a sua vida. (De 6:5; Mt 22:37) Em alguns contextos, essas palavras das línguas originais podem ser usadas para se referir ao desejo ou apetite de uma criatura vivente. Podem também se referir a uma pessoa morta ou a um cadáver. — Núm 6:6; Pr 23:2; Is 56:11; Ag 2:13.

  • Altar.

    Plataforma ou estrutura elevada feita de terra, pedras, bloco de pedra, ou madeira revestida de metal. Sobre o altar eram oferecidos sacrifícios ou incenso para a adoração. No primeiro compartimento do tabernáculo e do templo havia um pequeno “altar de ouro” para ofertas de incenso, feito de madeira revestida de ouro. No pátio encontrava-se o “altar de cobre”, um altar maior usado para sacrifícios queimados. (Êx 27:1; 39:38, 39; Gên 8:20; 1Rs 6:20; 2Cr 4:1; Lu 1:11) — Veja Apênd. B5 e B8.

  • Alto sagrado.

    Lugar de adoração geralmente no alto de uma colina, de uma montanha ou de uma plataforma. Os altos sagrados eram às vezes usados para a adoração de Jeová, mas na maioria das vezes estavam associados com adoração de deuses falsos. — Núm 33:52; 1Rs 3:2; Je 19:5.

  • Amaldiçoar; Maldição.

    Ameaçar ou invocar o mal sobre alguém ou alguma coisa. Uma maldição é muitas vezes uma declaração formal de uma sentença ou predição de algo mau. Quando feita por Deus ou por uma pessoa autorizada, a maldição tem valor e força proféticos. — Gên 12:3; Núm 22:12; Gál 3:10.

  • Amém.

    “Assim seja” ou “certamente”. Derivado da raiz hebraica ʼamán, que significa “ser fiel, fidedigno”. Dizia-se “amém” para concordar com um juramento, com uma oração ou com uma declaração. Em Apocalipse, “Amém” é um título aplicado a Jesus. — De 27:26; 1Cr 16:36; Ap 3:14.

  • Amor leal.

    Tradução mais comum da palavra hebraica hhésedh, que se refere ao amor motivado por comprometimento, integridade, lealdade e profundo apego. É usada muitas vezes com relação ao amor de Deus pelos humanos, mas também se refere ao amor que os humanos mostram entre si. — Êx 34:6; Ru 3:10.

  • Ancião; Homem idoso.

    Homem maduro. Nas Escrituras, refere-se principalmente a alguém que tem uma posição de autoridade e responsabilidade numa comunidade ou nação. No livro de Apocalipse, a palavra também é aplicada a criaturas celestiais. A palavra grega presbýteros é traduzida “ancião” quando se refere aos responsáveis que exerciam liderança na congregação. — Êx 4:29; Pr 31:23; 1Ti 5:17; Ap 4:4.

  • Anel de selar.

    Tipo de selo usado no dedo ou pendurado num cordão, que podia ser usado no pescoço. Era um símbolo da autoridade de um governante ou de um oficial. (Gên 41:42) — Veja SELO.

  • Anjos.

    A palavra hebraica malʼákh e a grega ággelos significam literalmente “mensageiro”. Quando se referem a mensageiros espirituais, elas são traduzidas “anjo”. (Gên 16:7; 32:3; Tg 2:25; Ap 22:8) Os anjos são poderosas criaturas espirituais. Foram criados por Deus muito antes da criação do homem. Eles também são chamados na Bíblia de “santas miríades”, “filhos de Deus” e “estrelas da manhã”. (De 33:2; Jó 1:6; 38:7) Os anjos não foram feitos com a capacidade de reproduzir a sua própria espécie, mas foram criados individualmente. Existem bem mais de cem milhões de anjos. (Da 7:10) A Bíblia indica que cada um deles tem nome e personalidade distinta, se recusam humildemente a receber adoração e a maioria deles nem mesmo revela seu nome. (Gên 32:29; Lu 1:26; Ap 22:8, 9) Eles pertencem a diferentes categorias e recebem vários tipos de designações. Por exemplo: servem diante do trono de Jeová, transmitem mensagens, ajudam os servos terrestres de Jeová, executam os julgamentos de Deus e apoiam a pregação das boas novas. (2Rs 19:35; Sal 34:7; Lu 1:30, 31; Ap 5:11; 14:6) No futuro, eles lutarão ao lado de Jesus na guerra do Armagedom. — Ap 19:14, 15.

  • Anticristo.

    O termo grego tem dois significados. Refere-se a quem é anti, ou contra, Cristo. Também pode se referir a um falso Cristo, alguém em lugar de Cristo. Qualquer pessoa, organização ou grupo que afirme falsamente representar a Cristo ou ser o Messias, ou que se oponha a Cristo e a seus discípulos, pode ser chamado corretamente de anticristo. — 1Jo 2:22.

  • Apagadores.

    Utensílios de ouro, possivelmente parecidos a uma pinça, usados no tabernáculo e no templo para apagar as chamas dos candelabros. — Êx 37:23.

  • Apocalipse.

    Essa palavra vem do grego apokálypsis, que significa “exibição”, “revelação”. É usada com referência a revelações de assuntos espirituais ou da vontade e dos propósitos de Deus. (1Co 14:6, 26; 2Co 12:1, 7; Ap 1:1) O nome Apocalipse descreve bem o conteúdo do último livro da Bíblia, pois este contém revelações sobre os propósitos de Deus para o futuro.

  • Apostasia.

    O termo grego (apostasía) vem de um verbo que significa literalmente “apartar-se de”. O substantivo tem o sentido de “deserção, abandono ou rebeldia”. Nas Escrituras Gregas Cristãs, “apostasia” é usado primariamente para se referir aos que abandonam a adoração verdadeira. — Pr 11:9; At 21:21; 2Te 2:3.

  • Apóstolo.

    Significa basicamente “enviado”. O termo é aplicado a Jesus e a algumas pessoas que foram enviadas para servir outros. Na maioria das vezes, é usado para os 12 discípulos que Jesus escolheu como seus representantes designados. — Mr 3:14; At 14:14.

  • Arã; Arameus.

    Descendentes de Arã, filho de Sem, que viveram principalmente na região que em hebraico era chamada Arã. Essa região ia desde as montanhas do Líbano até a Mesopotâmia, e desde os montes Tauro, no norte, até Damasco, no sul, e dali um pouco mais adiante. Mais tarde, essa região foi chamada de Síria, e seus habitantes eram conhecidos como sírios. — Gên 25:20; De 26:5; Os 12:12.

  • Aramaico.

    Língua semítica da mesma família do hebraico e que usava o mesmo alfabeto. Era originalmente falada pelos arameus, mas depois se tornou o idioma internacional do comércio e da comunicação nos impérios da Assíria e de Babilônia. Também era a língua administrativa oficial do Império Persa. (Esd 4:7) Algumas partes dos livros de Esdras, Jeremias e Daniel foram escritas em aramaico. — Esd 4:8–6:18; 7:12-26; Je 10:11; Da 2:4b–7:28.

  • Arca do Pacto.

    Caixa de madeira de acácia, revestida de ouro, que ficava no Santíssimo do tabernáculo, e, mais tarde, no Santíssimo do templo construído por Salomão. Tinha uma tampa de ouro maciço com dois querubins em cima, virados um para o outro. Seu principal conteúdo eram as duas tábuas dos Dez Mandamentos. (De 31:26; 1Rs 6:19; He 9:4) — Veja Apênd. B5 e B8.

  • Arcanjo.

    Significa “anjo principal”. O prefixo “arqui” ou “arc” significa “principal” ou “mais importante”. Visto que “arcanjo” na Bíblia é usado no singular, essa definição indica que há apenas um arcanjo. A Bíblia o identifica como Miguel. — Da 12:1; Ju 9; Ap 12:7.

  • Areópago.

    Colina alta em Atenas, a noroeste da Acrópole. Era também o nome do conselho (tribunal) que se reunia ali. Paulo foi levado ao Areópago por filósofos estoicos e epicureus para explicar suas crenças. — At 17:19.

  • Armadura.

    Vestimenta que os soldados usavam para se proteger na guerra, composta de peças como capacete, cota de malha, cinturão, caneleiras e escudo. — 1Sa 31:9; Ef 6:13-17.

  • Armagedom.

    Essa palavra vem do hebraico Har Meghiddóhn, que significa “monte de Megido”. A palavra é associada com “a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso”, na qual os “reis de toda a terra habitada” se reúnem para travar guerra contra Jeová. (Ap 16:14, 16; 19:11-21) — Veja GRANDE TRIBULAÇÃO.

  • Arrependimento.

    Na Bíblia, refere-se a uma mudança de atitude, acompanhada de profunda tristeza, por causa de um modo de vida anterior, por erros cometidos ou por coisas que deviam ter sido feitas e não foram. O arrependimento genuíno produz fruto, um novo proceder. — Mt 3:8; At 3:19; 2Pe 3:9.

  • Árvore da vida.

    Uma árvore no jardim do Éden. A Bíblia não diz que o fruto dessa árvore tinha o poder de dar vida; na verdade, a árvore representava a garantia de Deus de dar vida eterna aos que ele permitisse comer desse fruto. — Gên 2:9; 3:22.

  • Árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau.

    Uma árvore no jardim do Éden que Deus usou como símbolo do seu direito de estabelecer os padrões do que é “bom” e do que é “mau” para os humanos. — Gên 2:9, 17.

  • Asélgeia. — 

    Veja CONDUTA INSOLENTE.

  • Ásia.

    Nas Escrituras Gregas Cristãs, nome da província romana que incluía a parte oeste da atual Turquia e algumas ilhas costeiras, como Samos e Patmos. Sua capital era Éfeso. (At 20:16; Ap 1:4) — Veja Apênd. B13.

  • Assembleia.

    Grupo de pessoas convocadas para uma reunião com objetivo específico. Nas Escrituras Hebraicas, essa palavra muitas vezes se refere ao povo de Israel reunido em festividades religiosas ou em eventos nacionais de grande importância. — De 16:8; 1Rs 8:5.

  • Astorete.

    Deusa cananeia da guerra e da fertilidade. Esposa de Baal. — 1Sa 7:3.

  • Astrólogo.

    Alguém que estuda os movimentos do Sol, da Lua e das estrelas para predizer o futuro. — Da 2:27; Mt 2:1.

  • Aterro.

    Uma elevação, natural ou feita pelo homem, na Cidade de Davi. Talvez fosse constituído de terraços, ou patamares, ou de outro tipo de estrutura de apoio. — 2Sa 5:9; 1Rs 11:27.

  • Azazel.

    Nome hebraico que possivelmente significa “bode que desaparece”. No Dia da Expiação, o bode destinado a Azazel era enviado para o deserto, simbolicamente levando embora os pecados que a nação tinha cometido naquele ano. — Le 16:8, 10.

B

  • Baal.

    Deus cananeu considerado o dono do céu e aquele que dava chuvas e fertilidade. A palavra “Baal” também era usada para se referir a deuses locais de menos importância. A palavra hebraica significa “dono; amo”. — 1Rs 18:21; Ro 11:4.

  • Batismo; Batizar.

    O verbo grego traduzido “batizar” significa “mergulhar”, ou imergir, em água. Jesus ordenou que seus seguidores fossem batizados. As Escrituras também falam do batismo de João, do batismo com espírito santo e do batismo com fogo, entre outros. — Mt 3:11, 16; 28:19; Jo 3:23; 1Pe 3:21.

  • Bato.

    Medida para líquidos. De acordo com achados arqueológicos de fragmentos de jarros com a inscrição “bato”, essa medida equivalia a cerca de 22 l. A maioria das outras medidas para secos e para líquidos na Bíblia é calculada com base no volume estimado do bato. (1Rs 7:38; Ez 45:14) — Veja Apênd. B14.

  • Belzebu.

    Nome atribuído a Satanás, o príncipe, ou governante, dos demônios. Possivelmente uma forma alterada do nome Baal-Zebube, o Baal adorado pelos filisteus em Ecrom. — 2Rs 1:3; Mt 12:24.

  • Blasfemar; Blasfêmia.

    O termo grego blasfemía significa basicamente linguagem ofensiva, difamatória ou insultante, e era usado com referência a esse tipo de linguagem, quer dirigida contra Deus, quer contra humanos. Na Tradução do Novo Mundo “blasfêmia” geralmente é usada apenas para a linguagem irreverente ou ofensiva contra Deus e contra coisas sagradas. — Núm 15:30; Mt 12:30; Ap 16:9.

  • Boas novas.

    Nas Escrituras Gregas Cristãs, refere-se às boas notícias do Reino de Deus e da salvação por meio da fé em Jesus Cristo. — Lu 4:18, 43; At 5:42; Ap 14:6.

  • Bolor.

    Qualquer doença parasitária de plantas causada por fungos. Tem-se sugerido que o bolor mencionado na Bíblia é a ferrugem do colmo (Puccinia graminis). — 1Rs 8:37.

  • Bondade imerecida.

    A palavra grega transmite a ideia principal do que é agradável e atraente. Ela é usada muitas vezes para se referir a um bondoso presente ou à maneira bondosa de dar. Quando se refere à bondade imerecida de Deus, a palavra descreve um presente que Deus dá generosamente, sem esperar retribuição. Assim, é uma expressão da imensa generosidade, do grande amor e da bondade de Deus para com os humanos. O termo grego também é traduzido por expressões como “favor” e “bondosa dádiva”. É uma dádiva imerecida, motivada somente pela generosidade de quem dá. — 2Co 6:1; Ef 1:7.

  • Braça.

    Unidade linear usada para medir a profundidade da água, equivalente a 1,8 m. (At 27:28) — Veja Apênd. B14.

  • Braseiros.

    Utensílios usados no tabernáculo e no templo para remover as brasas do altar de sacrifícios. (Êx 27:3; 38:3) Não devem ser confundidos com o braseiro do altar.

  • Bul.

    Nome do oitavo mês do calendário sagrado judaico e do segundo mês do calendário secular. Vem de uma raiz que significa “render, produzir”. Ia de meados de outubro até meados de novembro. (1Rs 6:38) — Veja Apênd. B15.

  • Buzina.

    A palavra hebraica shohfár se refere ao chifre de carneiro usado como instrumento musical ou de sinalização.

C

  • Cabeçalho.

    Conjunto de informações que aparece no início de um salmo, como: nome do escritor, dados históricos, instruções musicais, função ou objetivo do salmo. — Veja os cabeçalhos dos Salmos 3, 4, 5, 6, 7, 30, 38, 60, 92 e 102.

  • Cabo.

    Medida para secos equivalente a 1,22 l, com base no volume estimado do bato. (2Rs 6:25) — Veja Apênd. B14.

  • Cadeia de montanhas do Líbano.

    Uma das duas cadeias de montanhas que formam a cordilheira do Líbano. A cadeia do Líbano fica a oeste; e a do Antilíbano, a leste, separadas por um vale longo e fértil. A cadeia do Líbano eleva-se do litoral do Mediterrâneo, e seus picos atingem entre 1.800 m e 2.100 m. Nos tempos antigos, o Líbano era coberto de enormes cedros, que eram muito valorizados pelas nações vizinhas. (De 1:7; Sal 29:6; 92:12) — Veja Apênd. B7.

  • Caldeia; Caldeus.

    Originalmente, a terra e o povo que ocupava a região do delta dos rios Tigre e Eufrates. Com o tempo, esses termos foram aplicados à inteira Babilônia e seu povo. O termo “caldeus” também se referia a uma classe instruída que estudava ciência, história, línguas e astronomia, mas que também praticava magia e astrologia. — Esd 5:12; Da 4:7; At 7:4.

  • Caminho.

    Expressão usada figurativamente nas Escrituras para se referir a um modo de agir ou conduta aprovada ou desaprovada por Jeová. Aqueles que se tornaram seguidores de Jesus Cristo eram mencionados como pertencendo ao “Caminho”, isto é, aderiram a um modo de vida que girava em torno da fé em Jesus Cristo, seguindo seu exemplo. — At 19:9.

  • Cana.

    Termo usado para referir-se a vários tipos de plantas que geralmente crescem em brejos. Em muitos casos, a palavra se refere à cana-do-reino (Arundo donax). (Is 42:3; Mt 27:29; Ap 11:1) — Veja CANA DE MEDIR.

  • Cana de medir.

    Tinha seis côvados de comprimento. Se a referência fosse o côvado comum, a cana media 2,67 m; se fosse o côvado longo, media 3,11 m. (Ez 40:3, 5; Ap 11:1) — Veja Apênd. B14.

  • Canaã.

    Neto de Noé, e o quarto filho de Cã. As 11 tribos que descenderam de Canaã com o tempo habitaram a região ao longo da costa leste do Mediterrâneo, entre o Egito e a Síria. Essa região foi chamada de “terra de Canaã”. (Le 18:3; Gên 9:18; At 13:19) — Veja Apênd. B4.

  • Cântico das subidas.

    Cabeçalho dos Salmos 120 a 134. Existem muitas ideias sobre o significado dessa expressão, mas muitos acreditam que esses 15 salmos eram cantados por alegres adoradores israelitas à medida que ‘subiam’ para as três maiores festividades anuais em Jerusalém, que ficava no alto das montanhas de Judá.

  • Cântico fúnebre.

    Composição lírica ou musical que expressa profunda tristeza, como o pesar causado pela morte de um amigo ou de uma pessoa amada; lamentação. — 2Sa 1:17; Sal 7:cab.

  • Capitel.

    A parte ornamental superior de uma coluna. As colunas gêmeas Jaquim e Boaz estavam situadas na frente do templo de Salomão. (1Rs 7:16) — Veja Apênd. B8.

  • Carro.

    Veículo de duas rodas, puxado a cavalo, usado principalmente na guerra. — Êx 14:23; Jz 4:13; At 8:28.

  • Casa(s) paterna(s).

    A expressão geralmente se refere a famílias que tinham um ancestral em comum. Várias casas paternas constituíam uma tribo. — Núm 1:18.

  • Casamento de cunhado.

    Costume pelo qual um homem se casava com a viúva de seu irmão caso este não tivesse deixado filho homem. O objetivo era dar continuidade à descendência do seu irmão. Esse costume foi mais tarde incorporado à Lei mosaica e era também conhecido como casamento levirato. — Gên 38:8; De 25:5.

  • Cássia.

    Produto da canela-da-china (Cinnamomum cassia), uma árvore da mesma família da caneleira ou cinamomo. A cássia era usada como perfume e como ingrediente do óleo da santa unção. — Êx 30:24; Sal 45:8; Ez 27:19.

  • Ceia do Senhor.

    Refeição composta de pão sem fermento e de vinho, como símbolos do corpo e do sangue de Cristo; celebração em lembrança da morte de Jesus. Pelas Escrituras, guardar essa ocasião é um requisito para os cristãos; ela também é apropriadamente chamada de “Celebração”. — 1Co 11:20, 23-26.

  • César.

    Nome romano de família que acabou se tornando título dos imperadores de Roma. Augusto, Tibério e Cláudio são mencionados por nome na Bíblia. Esse título também se aplica a Nero, embora ele não seja mencionado por nome na Bíblia. Nas Escrituras Gregas Cristãs, “César” também é usado para representar a autoridade civil ou o Estado. — Mr 12:17; At 25:12.

  • Cetro.

    Bastão empunhado por um governante como símbolo de autoridade régia. — Gên 49:10; He 1:8.

  • Chifre.

    Refere-se a chifres de animais, usados como copos e recipientes para azeite, tinta e cosméticos. (1Sa 16:1, 13; 1Rs 1:39) “Chifre” é muitas vezes usado como símbolo de força, conquista e vitória. — De 33:17; Miq 4:13; Za 1:19.

  • Chifres do altar.

    Saliências em forma de chifre viradas para fora nos quatro cantos de alguns altares. (Le 8:15; 1Rs 2:28) — Veja Apênd. B5 e B8.

  • Cidade de Davi.

    Nome dado à cidade de Jebus, depois de Davi a ter conquistado e construído ali sua residência real. Também é chamada de Sião. É a região sudeste de Jerusalém, e também a mais antiga. — 2Sa 5:7; 1Cr 11:4, 5.

  • Cidades de refúgio.

    Cidades levitas onde um homicida não intencional podia buscar proteção contra o vingador do sangue. Seis cidades, espalhadas pela Terra Prometida, foram designadas por Moisés e mais tarde por Josué, sob a orientação de Jeová. Chegando à cidade de refúgio, o fugitivo expunha seu caso aos anciãos junto ao portão da cidade, e era bem recebido. Para impedir que assassinos deliberados se aproveitassem dessa provisão, o fugitivo tinha de ser julgado na cidade onde ocorreu o homicídio, para provar a sua inocência. Se fosse inocente, retornava à cidade de refúgio, onde tinha de permanecer pelo resto da vida ou até a morte do sumo sacerdote. — Núm 35:6, 11-15, 22-29; Jos 20:2-8.

  • Circuncisão.

    A remoção do prepúcio, ou pele que cobre a extremidade do órgão genital masculino. O procedimento se tornou obrigatório para Abraão e seus descendentes, mas não é um requisito para os cristãos. A palavra também é usada em sentido figurado em vários contextos. — Gên 17:10; 1Co 7:19; Fil 3:3.

  • Coluna.

    Estrutura vertical de sustentação, pilar ou algo parecido a um pilar. Algumas colunas foram erguidas como símbolos comemorativos de atos ou eventos históricos. Colunas de sustentação foram usadas no templo e nos prédios reais construídos por Salomão. Os pagãos erguiam colunas sagradas para praticar a religião falsa, e algumas vezes os israelitas também fizeram isso. (Jz 16:29; 1Rs 7:21; 14:23) — Veja CAPITEL.

  • Coluna sagrada.

    Em geral uma coluna de pedra. Tudo indica que era um símbolo fálico de Baal ou de outros deuses falsos. — Êx 23:24.

  • Concubina.

    Esposa secundária, que muitas vezes era uma escrava. — Êx 21:8; 2Sa 5:13; 1Rs 11:3.

  • Condenar à destruição. — 

    Veja DEVOTAR À DESTRUIÇÃO.

  • Conduta insolente.

    Expressão derivada do grego asélgeia, que se refere a atos considerados violações graves das leis de Deus e que refletem uma atitude descarada ou atrevida de desrespeito; um espírito que revela desconsideração ou desprezo por autoridade, leis e normas. A expressão não se refere a uma conduta errada de natureza menor. — Gál 5:19; 2Pe 2:7.

  • Congregação.

    Grupo de pessoas reunidas para determinado objetivo ou atividade. Nas Escrituras Hebraicas, normalmente se refere à nação de Israel. Nas Escrituras Gregas Cristãs, na maioria dos casos, refere-se à congregação cristã como um todo, mas pode se referir também a uma congregação específica. — 1Rs 8:22; At 9:31; Ro 16:5.

  • Coral.

    Material duro, semelhante a pedra, formado de esqueletos de pequenos animais marinhos. É encontrado no oceano em várias cores, como vermelho, branco e preto. Em especial no mar Vermelho, havia grande quantidade de corais. Nos tempos bíblicos, o coral vermelho era muito apreciado e era transformado em contas e em outros ornamentos. — Pr 8:11.

  • Coro.

    Medida para secos e líquidos. Equivalia a 220 l, com base no volume estimado do bato. (1Rs 5:11) — Veja Apênd. B14.

  • Cortadores de pavio.

    Utensílios usados no tabernáculo e no templo, feitos de ouro ou de cobre. Talvez fossem parecidos a tesouras para aparar os pavios de lâmpadas. — 2Rs 25:14.

  • Cortina.

    Havia uma cortina que separava o Santo do Santíssimo, tanto no tabernáculo como no templo. Essa cortina era um belo tecido bordado com querubins. (Êx 26:31; 2Cr 3:14; Mt 27:51; He 9:3) Também havia uma cortina (reposteiro) na entrada do tabernáculo e do pátio. (Êx 26:36; 27:16) — Veja Apênd. B5.

  • Côvado.

    Medida linear que corresponde aproximadamente à distância entre o cotovelo e a ponta do dedo médio. Em geral, os israelitas usavam um côvado de cerca de 44,5 cm. Mas também usavam um côvado maior, que tinha uma largura da mão a mais, e media uns 51,8 cm. (Gên 6:15; Lu 12:25) — Veja Apênd. B14.

  • Cristão.

    Nome que Deus deu aos seguidores de Jesus Cristo. — At 11:26; 26:28.

  • Cristo.

    Título de Jesus, derivado do grego Khristós, que equivale à palavra hebraica traduzida “Messias” ou “Ungido”. — Mt 1:16; Jo 1:41.

D

  • Dádivas de misericórdia.

    Donativos para ajudar um necessitado. Embora não sejam mencionadas diretamente nas Escrituras Hebraicas, a Lei dava orientações específicas aos israelitas sobre as suas obrigações para com os pobres. — Mt 6:2.

  • Dagom.

    Deus dos filisteus. A derivação do nome é incerta, mas alguns estudiosos o associam com a palavra hebraica dagh (peixe). — Jz 16:23; 1Sa 5:4.

  • Darico.

    Moeda persa de ouro, que pesava 8,4 g. (1Cr 29:7) — Veja Apênd. B14.

  • Debulha.

    Processo de separar os grãos das hastes e da palha. A debulha era feita manualmente com uma vara ou, no caso de grandes quantidades, com um equipamento especial, como trenós ou rolos debulhadores, puxados por animais. Esse equipamento passava por cima dos grãos espalhados na eira. (Le 26:5; Is 41:15) — Veja EIRA.

  • Decápolis.

    Um grupo de cidades gregas, originalmente formado por dez cidades (do grego déka, que significa “dez”, e pólis, “cidade”). Também era o nome da região ao leste do mar da Galileia e do rio Jordão, onde se concentrava a maioria dessas cidades. Eram centros de comércio e cultura gregos. Jesus passou por essa região, mas não há registro de que ele tenha visitado alguma dessas cidades. (Mt 4:25; Mr 5:20) — Veja Apênd. A7 e B10.

  • Dedicação, sinal sagrado de.

    Lâmina brilhante de ouro puro que ficava na frente do turbante do sumo sacerdote. Nela estavam gravadas, em hebraico, as palavras “A santidade pertence a Jeová”. (Êx 39:30) — Veja Apênd. B5.

  • Demônios.

    Criaturas espirituais perversas, invisíveis, com poderes sobrenaturais. São chamados de “filhos do verdadeiro Deus” em Gênesis 6:2 e de “anjos” em Judas 6. Esses anjos não foram criados perversos. Eles se tornaram inimigos de Deus porque desobedeceram a ele nos dias de Noé e se juntaram à rebelião de Satanás contra Jeová. — De 32:17; Lu 8:30; At 16:16; Tg 2:19.

  • Denário.

    Moeda romana de prata, que pesava cerca de 3,85 g. Tinha a imagem de César num dos lados. Era o salário de um dia de um trabalhador e a moeda do “imposto por cabeça”, que os romanos exigiam dos judeus. (Mt 22:17; Lu 20:24) — Veja Apênd. B14.

  • Deserto.

    O termo pode se referir a regiões ermas, pouco habitadas, não cultivadas ou estéreis. Nem sempre a palavra se refere a um deserto de areia.

  • Despojo.

    Objetos, animais ou outros itens de valor saqueados de um inimigo derrotado. — Jos 7:21; 22:8; He 7:4.

  • Destruição. — 

    Veja DEVOTAR À DESTRUIÇÃO.

  • Devoção a Deus.

    Reverência, adoração e serviço prestado a Jeová Deus com lealdade à sua soberania universal. — 1Ti 4:8; 2Ti 3:12.

  • Devotar à destruição.

    Quando aplicadas a pessoas, as expressões hebraicas usadas na Bíblia indicam que elas tinham de ser mortas. Quando aplicadas a animais, objetos, campos ou mesmo a cidades, as expressões podem indicar que esses tinham de ser destruídos ou que podiam ser confiscados e santificados para o uso sagrado dos sacerdotes ou do santuário, dependendo da decisão de Jeová em cada caso. — Le 27:28; 1Sa 15:8.

  • Dia da Expiação.

    O dia sagrado mais importante para os israelitas, também chamado Yom Kippur (derivado da palavra hebraica yohm hakkippurím, que significa “dia das coberturas”), celebrado no dia dez de etanim. Era o único dia do ano em que o sumo sacerdote entrava no Santíssimo do tabernáculo ou do templo. Lá, ele oferecia o sangue de sacrifícios pelos seus pecados, pelos pecados dos outros levitas e pelos do povo. Era uma ocasião de santo congresso e de jejum, e também um sábado, isto é, uma ocasião para deixar de lado as tarefas rotineiras. — Le 23:27, 28.

  • Dia do Julgamento.

    Dia, ou período, específico em que determinados grupos, nações ou a humanidade em geral, têm de prestar contas a Deus. Pode ser um tempo de execução para os que merecem a morte, mas o julgamento também pode proporcionar para outros a oportunidade de ser salvos e ganhar a vida eterna. Jesus Cristo e seus apóstolos apontaram para um futuro “Dia do Julgamento” que envolverá não apenas os vivos, mas também os que já morreram. — Mt 12:36.

  • Diabo.

    Nome descritivo de Satanás nas Escrituras Gregas Cristãs; significa “caluniador”. Esse nome foi dado a Satanás porque ele é o principal caluniador e acusador falso de Jeová, de Sua boa palavra e de Seu santo nome. — Mt 4:1; Jo 8:44; Ap 12:9.

  • Dízimo; Décimo.

    Décima parte, ou dez por cento, entregue ou paga como tributo, especialmente para fins religiosos. (Mal 3:10; De 26:12; Mt 23:23) Sob a Lei mosaica, um décimo dos produtos da terra e um décimo do aumento dos bois e das ovelhas era entregue aos levitas anualmente, para o sustento deles. Os levitas, por sua vez, davam um décimo do que recebiam ao sacerdócio arônico, para seu sustento. Também havia alguns dízimos adicionais. O pagamento de dízimo não é requisito para os cristãos.

  • Dracma.

    Nas Escrituras Gregas Cristãs, refere-se à moeda grega de prata, que na época pesava 3,4 g. Nas Escrituras Hebraicas, há referência a uma dracma de ouro do período persa, que é considerada equivalente ao darico. (Ne 7:70; Mt 17:24) — Veja Apênd. B14.

E

  • Edom.

    Outro nome de Esaú, filho de Isaque. Os descendentes de Esaú (Edom) tomaram posse da região de Seir, região montanhosa entre o mar Morto e o golfo de Aqaba. Essa região também passou a ser conhecida como Edom. (Gên 25:30; 36:8) — Veja Apênd. B3 e B4.

  • Efa.

    Medida para secos, bem como o próprio recipiente usado para medir grãos. Visto que era equivalente ao bato, usado para líquidos, é calculada em 22 l. (Êx 16:36; Ez 45:10) — Veja Apênd. B14.

  • Éfode.

    Veste tipo avental usada pelos sacerdotes. O sumo sacerdote usava um éfode especial, onde era preso um peitoral com 12 pedras preciosas. (Êx 28:4, 6) — Veja Apênd. B5.

  • Efraim.

    Nome do segundo filho de José. Mais tarde uma das tribos de Israel recebeu esse nome. Depois que Israel foi dividido, Efraim, por ser a tribo mais destacada, passou a representar o inteiro reino das dez tribos. — Gên 41:52; Je 7:15.

  • Eira.

    Área circular plana geralmente num lugar mais alto, exposto ao vento, onde a debulha era realizada. (Mt 3:12) — Veja DEBULHA.

  • Elul.

    Depois do exílio babilônico, o nome do sexto mês do calendário sagrado judaico e do décimo segundo mês do calendário secular. Ia de meados de agosto até meados de setembro. (Ne 6:15) — Veja Apênd. B15.

  • Entregar à destruição. — 

    Veja DEVOTAR À DESTRUIÇÃO.

  • Epicureus.

    Seguidores do filósofo grego Epicuro (341-270 AEC). Sua filosofia se baseava na ideia de que o prazer era o principal objetivo da vida. — At 17:18.

  • Época. — 

    Veja SISTEMA DE COISAS.

  • Escarlate.

    Essa palavra descreve uma cor vermelha muito viva e é encontrada em referências a fios, panos, roupas e também ao pecado. — Êx 25:4; Núm 4:8; 2Sa 1:24; Is 1:18.

  • Escarpa.

    Elevação de terra ou de pedras erguida em torno de uma cidade ou um lugar, como parte de sua fortificação. Em alguns casos, a escarpa era feita com a terra retirada da escavação do fosso em volta da cidade. Acima da escarpa muitas vezes se construía também uma muralha. A cidade de Jerusalém tinha as suas próprias fortificações, incluindo uma escarpa. — Sal 48:13; Is 26:1; La 2:8.

  • Escriba.

    Alguém que fazia cópias, um copista, das Escrituras Hebraicas. Nos dias de Jesus, o termo se referia a uma classe de homens instruídos na Lei. Eles se opunham a Jesus. — Esd 7:6 n.; Mr 12:38, 39; 14:1.

  • Escritura(s).

    Os escritos sagrados da Palavra de Deus. O termo ocorre apenas nas Escrituras Gregas Cristãs. — Lu 24:27; 2Ti 3:16.

  • Espelta.

    Espécie de trigo de qualidade inferior (Triticum spelta), cujos grãos não se separam facilmente da casca. — Êx 9:32.

  • Espiritismo.

    Crença de que os humanos possuem um espírito que sobrevive à morte do corpo e que pode se comunicar e realmente se comunica com os vivos, principalmente por intermédio de alguém (um médium) que é suscetível à sua influência. — Veja FEITIÇARIA e OCULTISMO.

  • Espírito.

    A palavra hebraica rúahh e a grega pneúma, muitas vezes traduzidas “espírito”, têm muitos significados. Todos os significados se referem ao que é invisível aos olhos humanos, e indicam uma força em ação. A palavra hebraica e a grega se referem (1) ao vento, (2) à força ativa de vida em criaturas terrestres, (3) à força que vem do coração figurativo de uma pessoa e que a impele a falar e fazer coisas de certo modo, (4) às expressões inspiradas vindas de uma fonte invisível, (5) às criaturas espirituais e (6) à força ativa de Deus, ou espírito santo. — Êx 35:21; Sal 104:29; Mt 12:43; Lu 11:13.

  • Espírito santo.

    Força energizadora invisível que Deus põe em ação para realizar a sua vontade. Esse espírito é santo porque vem de Jeová, que é puro e justo no mais alto grau, e porque é o meio usado por Deus para realizar o que é santo. — Lu 1:35; At 1:8.

  • Espólio. — 

    Veja DESPOJO.

  • Estaca de tortura.

    Tradução da palavra grega staurós, que significa poste ou estaca, como aquela em que Jesus foi executado. Não há evidência de que a palavra grega significasse uma cruz, como as usadas pelos pagãos como símbolo religioso por muitos séculos antes de Cristo. “Estaca de tortura” transmite o pleno sentido da palavra original, visto que Jesus também usou staurós para indicar a tortura, o sofrimento e a humilhação que seus seguidores enfrentariam. (Mt 16:24; He 12:2) — Veja MADEIRO; ESTACA.

  • Estilo.

    Instrumento utilizado para escrever em materiais como argila ou cera. (Sal 45:1; Is 8:1; Je 8:8) Era necessário um estilo ou uma talhadeira de metal, ou de outro material duro, para talhar ou gravar letras em pedra ou em metal. — Jó 19:24; Je 17:1.

  • Estoicos.

    Grupo de filósofos gregos que acreditavam que a chave para a felicidade era viver de modo racional e em harmonia com a natureza. Segundo eles, um homem realmente sábio era indiferente à dor ou ao prazer. — At 17:18.

  • Estrela da alva.

    Expressão de sentido similar a “estrela da manhã”. É a última estrela que surge ao leste no horizonte antes de o sol nascer, anunciando o amanhecer de um novo dia. — Ap 22:16; 2Pe 1:19.

  • Estrela da manhã. — 

    Veja ESTRELA DA ALVA.

  • Etanim.

    Nome do sétimo mês do calendário sagrado judaico e do primeiro mês do calendário secular. Ia de meados de setembro até meados de outubro. Depois que os judeus voltaram de Babilônia, foi chamado de tisri. (1Rs 8:2) — Veja Apênd. B15.

  • Etiópia.

    Nação antiga ao sul do Egito. Incluía a região sul do Egito moderno e a metade norte do Sudão moderno. Às vezes, o termo é usado em lugar da palavra hebraica para “Cuche”. — Est 1:1.

  • Eufrates.

    O mais longo e mais importante rio do sudoeste da Ásia, e um dos dois maiores rios da Mesopotâmia. A primeira menção dele ocorre em Gênesis 2:14 como um dos quatro rios do Éden. Ficava na fronteira norte do território designado a Israel. (Gên 15:18; Ap 16:12) — Veja Apênd. B2.

  • Eunuco.

    Em sentido literal, um homem castrado. Muitas vezes esses homens eram escolhidos para servir nas cortes reais como ajudantes ou guardiões da rainha e das concubinas. O termo também se refere a um oficial designado para realizar deveres na corte do rei, mas que não era eunuco em sentido literal. A expressão ‘eunuco por causa do Reino’ se refere em sentido figurado a alguém que exerce autodomínio a fim de se concentrar mais plenamente no serviço de Deus. — Mt 19:12; Est 2:15; At 8:27.

  • Exílio.

    Expulsão da terra natal ou do país, muitas vezes por decreto de conquistadores. A palavra hebraica significa “partida”. Os israelitas sofreram dois grandes exílios. O reino norte de dez tribos foi levado ao exílio pelos assírios, e, mais tarde, o reino sul de duas tribos foi levado ao exílio pelos babilônios. Alguns que restaram desses dois exílios voltaram para sua terra por decreto de Ciro, governante persa. — 2Rs 17:6; 24:16; Esd 6:21.

  • Expiação.

    Nas Escrituras Hebraicas, a expiação está relacionada aos sacrifícios que eram feitos para que as pessoas pudessem se aproximar de Deus e adorá-lo. Sob a Lei mosaica, em especial no anual Dia da Expiação, eram oferecidos sacrifícios pelos pecados individuais e pelos pecados da nação como um todo, para a reconciliação com Deus. Esses sacrifícios prefiguravam o sacrifício de Jesus, que expiou completamente os pecados da humanidade de uma vez para sempre, dando às pessoas a oportunidade de se reconciliar com Jeová. — Le 5:10; 23:28; Col 1:20; He 9:12.

F

  • Faraó.

    Título dado aos reis do Egito. Os cinco faraós mencionados na Bíblia são Sisaque, Sô, Tiraca, Neco e Hofra. O nome de outros faraós, incluindo os que tiveram tratos com Abraão, Moisés e José, não é mencionado. — Êx 15:4; Ro 9:17.

  • Fariseus.

    Destacada seita religiosa do judaísmo no primeiro século EC. Eles não eram descendentes de sacerdotes, mas cumpriam rigorosamente a Lei nos mínimos detalhes. Também consideravam as tradições orais tão importantes quanto a Lei. (Mt 23:23) Os fariseus se opunham a qualquer influência da cultura grega e, como eruditos na Lei e nas tradições, tinham grande autoridade sobre o povo. (Mt 23:2-6) Alguns deles eram membros do Sinédrio. Muitas vezes discutiram com Jesus sobre guardar o sábado, seguir tradições e ter associação com pecadores e com cobradores de impostos. Alguns se tornaram cristãos, como Saulo de Tarso. — Mt 9:11; 12:14; Mr 7:5; Lu 6:2; At 26:5.

  • Feitiçaria.

    Uso de poderes que se reconhece serem da parte de espíritos maus. (2Cr 33:6) — Veja ESPIRITISMO e OCULTISMO.

  • Fermento.

    Substância acrescentada à massa ou a líquidos para provocar a fermentação. Refere-se especialmente a uma porção reservada de uma massa já fermentada. O fermento é muitas vezes usado na Bíblia como um símbolo do pecado e da corrupção. Também é usado para indicar um crescimento invisível que se espalha em todas as direções. — Êx 12:20; Mt 13:33; Gál 5:9.

  • Festividade da Colheita; Festividade das Semanas. — 

    Veja PENTECOSTES.

  • Festividade da Dedicação.

    Dia anual para recordar a purificação do templo depois de sua profanação por Antíoco Epifânio. A celebração de oito dias começava em 25 de quisleu. — Jo 10:22.

  • Festividade das Barracas.

    Também conhecida como Festividade das Tendas ou do Recolhimento. Era realizada de 15 a 21 de etanim. Essa festividade, que celebrava a colheita no fim do ano agrícola dos israelitas, era uma época para alegrar-se e agradecer as bênçãos de Jeová sobre suas safras. Durante a festividade, os israelitas moravam em barracas, ou abrigos, para se lembrar do Êxodo do Egito. Era uma das três festividades a que todos os homens israelitas deveriam comparecer em Jerusalém. — Le 23:34; Esd 3:4.

  • Festividade dos Pães sem Fermento.

    Primeira das três maiores festividades anuais dos israelitas. Começava em 15 de nisã, no dia seguinte à Páscoa, e continuava por sete dias. Nesse período, os israelitas podiam comer somente pães sem fermento, em recordação do Êxodo do Egito. — Êx 23:15; Mr 14:1.

  • Filho de Davi.

    Expressão muitas vezes aplicada a Jesus, destacando que ele é o Herdeiro do pacto do Reino, que seria alguém da linhagem de Davi. — Mt 12:23; 21:9.

  • Filho do Homem.

    Expressão encontrada cerca de 80 vezes nos Evangelhos. Aplica-se a Jesus Cristo e mostra que, por meio do seu nascimento carnal, ele se tornou humano, não simplesmente uma criatura espiritual com um corpo materializado. A expressão também indica que Jesus cumpriria a profecia registrada em Daniel 7:13, 14. Nas Escrituras Hebraicas, essa mesma expressão foi aplicada a Ezequiel e a Daniel para mostrar a diferença entre esses porta-vozes mortais e o Originador divino de sua mensagem. — Ez 3:17; Da 8:17; Mt 19:28; 20:28.

  • Filhos de Arão.

    Descendentes de Arão, neto de Levi. Arão foi escolhido para servir como o primeiro sumo sacerdote sob a Lei mosaica. Os filhos de Arão realizavam os serviços sacerdotais no tabernáculo e no templo. — 1Cr 23:28.

  • Filístia; Filisteus.

    A região no litoral sul de Israel passou a ser chamada de Filístia. Os filisteus eram imigrantes de Creta que se estabeleceram nessa região. Foram subjugados por Davi, mas continuaram independentes e foram inimigos constantes dos israelitas. (Êx 13:17; 1Sa 17:4; Am 9:7) — Veja Apênd. B4.

  • Final do sistema de coisas.

    Período que leva ao fim do sistema de coisas, ou das condições, sob o domínio de Satanás. Ocorre simultaneamente à presença de Cristo. Sob a direção de Jesus, os anjos “separarão os maus dos justos” e os destruirão. (Mt 13:40-42, 49) Os discípulos de Jesus estavam interessados em quando seria esse “final”. (Mt 24:3) Antes de subir ao céu, Jesus prometeu a seus discípulos que estaria com eles até essa época. — Mt 28:20.

  • Flagelo.

    O termo normalmente se refere a uma praga, doença ou calamidade enviada por Jeová como punição. — Núm 16:49.

  • Fornalha; Forno de fundição.

    Estrutura para fundir minério ou derreter metais. Também era usada para cozer louça e outros objetos de cerâmica. Nos tempos bíblicos, as fornalhas eram feitas de tijolo ou de pedra. Fornalhas também eram usadas para processar cal. — Gên 15:17; Da 3:17; Ap 9:2.

  • Fornicação. — 

    Veja IMORALIDADE SEXUAL.

  • Funda.

    Tira de couro ou de materiais como juncos, tendões ou pelos de animais. Na parte central, mais larga, era colocado o objeto que se desejava atirar, geralmente uma pedra. Uma ponta da funda era presa à mão ou ao pulso do atirador, e a outra era segurada na mão e solta ao girar a funda. Nações antigas contratavam para seus exércitos soldados que atiravam com a funda. — Jz 20:16; 1Sa 17:50.

G

  • Gafanhotos.

    Insetos que migram em grandes enxames. Na Lei mosaica, eles eram considerados puros como alimento. Grandes nuvens de gafanhotos que consumiam tudo em seu caminho, causando grande destruição, eram consideradas uma praga. — Êx 10:14; Mt 3:4.

  • Geena.

    Nome grego do vale de Hinom, a sudoeste da antiga Jerusalém. (Je 7:31) Foi profeticamente mencionada como um lugar onde cadáveres seriam jogados. (Je 7:32; 19:6) Não há evidência de que animais ou humanos fossem jogados na Geena para serem queimados vivos ou atormentados. Assim, ela não pode simbolizar um lugar invisível onde almas humanas são atormentadas eternamente no fogo literal. Em vez disso, a Geena foi usada por Jesus e seus discípulos para simbolizar a punição da “segunda morte”, ou seja, a destruição eterna, o aniquilamento. — Ap 20:14; Mt 5:22; 10:28.

  • Gera.

    Peso equivalente a 0,57 g. Correspondia à vigésima parte de um siclo. (Le 27:25) — Veja Apênd. B14.

  • Gileade.

    Região fértil ao leste do rio Jordão, que se estendia ao norte e ao sul do vale do Jaboque. Mas o nome também se aplicava ocasionalmente a todo o território israelita ao leste do Jordão, onde habitavam as tribos de Rubem, Gade e a meia tribo de Manassés. (Núm 32:1; Jos 12:2; 2Rs 10:33) — Veja Apênd. B4.

  • Gitite.

    Termo musical de significado incerto, mas que parece derivar da palavra hebraica gath. Visto que gath se refere a um lagar de vinho, alguns acreditam que “gitite” seja uma melodia associada com canções relacionadas à produção do vinho. — Sal 81:cab.

  • Gomor.

    Medida para secos equivalente a 2,2 l. Corresponde à décima parte de uma efa. (Êx 16:16, 18) — Veja Apênd. B14.

  • Grande tribulação.

    A palavra grega para “tribulação” transmite a ideia de angústia ou sofrimento resultante de pressões causadas pelas circunstâncias. Jesus falou de uma “grande tribulação” sem precedentes, que viria sobre Jerusalém, e especialmente de uma que, mais tarde, viria sobre a humanidade, relacionada com sua futura ‘vinda em glória’. (Mt 24:21, 29-31) Paulo mencionou essa tribulação como uma ação justa de Jeová contra “os que não conhecem a Deus e os que não obedecem às boas novas” sobre Jesus Cristo. No capítulo 19 de Apocalipse Jesus é retratado liderando os exércitos celestiais contra “a fera e os reis da terra com os seus exércitos”. (2Te 1:6-8; Ap 19:11-21) “Uma grande multidão” sobrevive a essa tribulação. (Ap 7:9, 14) — Veja ARMAGEDOM.

  • Grego.

    Idioma falado pelo povo da Grécia. O termo também se refere a alguém que nasceu na Grécia ou é de uma família grega. Nas Escrituras Gregas Cristãs, a palavra tem um sentido mais amplo, referindo-se a todos os povos não judaicos ou àqueles que foram influenciados pela cultura e idioma gregos. — Jl 3:6; Jo 12:20.

  • Guarda pretoriana.

    Grupo de soldados romanos, formado para servir como guarda pessoal para o imperador. Essa guarda passou a ser uma poderosa força política para apoiar ou derrubar um imperador. — Fil 1:13.

H

  • Hades.

    Palavra grega correspondente à palavra hebraica “Seol”. É traduzida “Sepultura” (com inicial maiúscula) para mostrar que se trata da sepultura comum da humanidade. — Veja SEPULTURA.

  • Hebraico.

    Idioma dos hebreus. Nos dias de Jesus, esse idioma incluía muitas expressões em aramaico, e era a língua falada por Cristo e por seus discípulos. — At 26:14.

  • Hebreu.

    Designação usada primeiro referente a Abrão (Abraão), diferenciando-o assim de seus vizinhos amorreus. Depois, o termo foi usado para se referir aos descendentes de Abraão por meio do seu neto Jacó. — Gên 14:13; Êx 5:3.

  • Hermes.

    Deus grego, filho de Zeus. Visto que esse deus era considerado o mensageiro dos deuses e o deus da eloquência, Paulo foi erroneamente chamado de Hermes quando estava em Listra. — At 14:12.

  • Herodes.

    Nome de família de uma dinastia que dominava os judeus por designação de Roma. O primeiro foi Herodes, o Grande, famoso por reconstruir o templo em Jerusalém e por decretar a matança de crianças na tentativa de eliminar Jesus. (Mt 2:16; Lu 1:5) Seus filhos, Herodes Arquelau e Herodes Antipas, foram nomeados para governar partes do reino de seu pai. (Mt 2:22) Antipas era um tetrarca, mais conhecido como “rei”, que governou durante os três anos e meio do ministério de Cristo e continuou até o período registrado em Atos, capítulo 12. (Mr 6:14-17; Lu 3:1, 19, 20; 13:31, 32; 23:6-15; At 4:27; 13:1) Depois dele, Herodes Agripa I, neto de Herodes, o Grande, foi executado pelo anjo de Deus após governar por um curto período. (At 12:1-6, 18-23) Seu filho, Herodes Agripa II, assumiu o governo e reinou até a época da revolta dos judeus contra Roma. — At 23:35; 25:13, 22-27; 26:1, 2, 19-32.

  • Higaiom.

    Termo técnico musical. No Salmo 9:16, a palavra pode significar um solene interlúdio de tom grave tocado na harpa ou uma pausa solene para meditação.

  • Him.

    Medida para líquidos e nome do recipiente para essa medida. É equivalente a 3,67 l, com base no comentário do historiador Josefo de que um him equivalia a dois coros atenienses. (Êx 29:40) — Veja Apênd. B14.

  • Hissopo.

    Planta com folhas e ramos finos usada para aspergir sangue ou água nas cerimônias de purificação. Possivelmente se tratava da manjerona (Origanum maru; Origanum syriacum). O hissopo mencionado em João 19:29 talvez fosse manjerona amarrada a um galho ou a uma haste de sorgo (Sorghum vulgare), visto que essa planta poderia ser comprida o suficiente para levar a esponja com o vinho acre à boca de Jesus. — Êx 12:22; Sal 51:7.

  • Horebe; Monte Horebe.

    Região montanhosa ao redor do monte Sinai. Também é outro nome para o monte Sinai. (Êx 3:1; De 5:2) — Veja Apênd. B3.

I

  • Ídolo; Idolatria.

    Um ídolo é uma imagem, uma representação de algo real ou imaginário, que pode ser usada na adoração. Idolatria é veneração, amor, adoração ou reverência a um ídolo. — Sal 115:4; At 17:16; 1Co 10:14.

  • Ídolos domésticos.

    Deuses ou ídolos de família, às vezes consultados para saber o futuro. (Ez 21:21) Alguns tinham tamanho e formato de um homem ao passo que outros eram bem menores. (Gên 31:34; 1Sa 19:13, 16) Descobertas arqueológicas na Mesopotâmia indicam que a posse de ídolos domésticos estava relacionada com quem receberia a herança. (Isso talvez explique por que Raquel pegou os ídolos domésticos que pertenciam a seu pai.) Parece que esse não era o caso em Israel, embora o uso idólatra dos ídolos domésticos existisse nos dias dos juízes e dos reis. Entre os itens destruídos pelo fiel rei Josias havia ídolos domésticos. — Jz 17:5; 2Rs 23:24; Os 3:4.

  • Ilírico.

    Província romana ao noroeste da Grécia. Não se sabe se Paulo pregou em Ilírico, mas, em seu ministério, ele viajou até essa região. (Ro 15:19) — Veja Apênd. B13.

  • Imoralidade sexual.

    Tradução do grego porneía, um termo genérico para descrever todas as formas de relações sexuais ilícitas. Inclui adultério, prostituição, sexo entre pessoas não casadas, homossexualismo e bestialidade. No livro de Apocalipse, o termo é usado para descrever simbolicamente as ações de “Babilônia, a Grande”. Comparada a uma prostituta religiosa, ela se envolve com os governantes deste mundo para obter poder e riquezas. (Ap 14:8; 17:2; 18:3; Mt 5:32; At 15:29; Gál 5:19) — Veja PROSTITUTA.

  • Imposição das mãos.

    Colocavam-se as mãos sobre uma pessoa para designá-la para um trabalho especial, abençoá-la, curá-la ou transmitir-lhe um dom do espírito santo. Às vezes, as pessoas colocavam as mãos sobre os animais que seriam sacrificados. — Êx 29:15; Núm 27:18; At 19:6; 1Ti 5:22.

  • Impuro.

    Pode se referir a alguém que está fisicamente sujo ou que está violando leis de moral. Na Bíblia, porém, a palavra muitas vezes se refere ao que não é aceitável, ou que não é limpo, de acordo com a Lei mosaica. (Le 5:2; 13:45; Mt 10:1; At 10:14; Ef 5:5) — Veja PURIFICAR; PURO.

  • Incensários.

    Utensílios de ouro, de prata ou de cobre usados no tabernáculo e no templo para queimar incenso. — 2Cr 26:19; He 9:4.

  • Incenso.

    Mistura de resinas e bálsamos aromáticos que queima lentamente, liberando um cheiro perfumado. Um incenso especial, composto de quatro ingredientes, era usado no tabernáculo e no templo. Era queimado de manhã e ao anoitecer no altar do incenso que ficava no Santo. No Dia da Expiação, ele era queimado dentro do Santíssimo. Simbolizava as orações aceitáveis dos servos fiéis de Deus. Seu uso não é um requisito para os cristãos. — Êx 30:34, 35; Le 16:13; Ap 5:8.

  • Israel.

    Nome que Deus deu a Jacó. Depois, passou a referir-se a seus descendentes como um todo. A descendência dos 12 filhos de Jacó muitas vezes era chamada de filhos de Israel, casa de Israel, povo de Israel, homens de Israel ou israelitas. O nome Israel também era usado para o reino de dez tribos, ao norte, que se separou do reino de Judá, ao sul. Mais tarde, o termo foi aplicado aos cristãos ungidos, “o Israel de Deus”. — Gál 6:16; Gên 32:28; 2Sa 7:23; Ro 9:6.

J

  • Jacó.

    Filho de Isaque e Rebeca. Deus deu a ele mais tarde o nome de Israel, e ele se tornou o patriarca do povo de Israel (também chamado de israelitas e, depois, de judeus). Jacó era o pai de 12 filhos que, junto com seus descendentes, formaram as 12 tribos da nação de Israel. O nome Jacó continuou a ser usado para se referir à nação ou povo de Israel. — Gên 32:28; Mt 22:32.

  • Jedutum.

    Termo de significado incerto, mencionado nos cabeçalhos dos Salmos 39, 62 e 77. Esses cabeçalhos parecem ser instruções para a execução do salmo, talvez identificando um estilo ou um instrumento musical. Havia um músico levita chamado Jedutum, por isso esse estilo ou instrumento musical talvez estivesse relacionado a ele ou aos seus filhos.

  • Jejum.

    Abstinência de comida por um período limitado. Os israelitas jejuavam no Dia da Expiação, em épocas de dificuldades e quando precisavam de orientação divina. Os judeus estabeleceram quatro jejuns anuais para marcar eventos calamitosos em sua história. Jejuar não é uma exigência para os cristãos. — Esd 8:21; Is 58:6; Lu 18:12.

  • Jeová.

    Tradução em português do Tetragrama (as quatro letras hebraicas para o nome pessoal de Deus), que aparece mais de 7.000 vezes nesta tradução da Bíblia. — Veja Apênd. A4 e A5.

  • Jubileu.

    Todo quinquagésimo ano, a contar da entrada de Israel na Terra da Promessa. Durante o ano do jubileu, a terra não podia ser cultivada, e os escravos hebreus deviam ser libertados. As terras hereditárias que tinham sido vendidas eram devolvidas. Em certo sentido, o jubileu era um ano inteiro de festividade, um ano de liberdade em que a nação voltava à condição que Deus havia estabelecido para ela no princípio. — Le 25:10.

  • Judá.

    Quarto filho de Jacó com sua esposa Leia. Em seu leito de morte, Jacó profetizou que um importante e permanente governante viria da linhagem de Judá. Jesus, em sua existência humana, era descendente de Judá. O nome também se aplica à tribo e, mais tarde, ao reino de Judá. Esse reino, também chamado de reino do sul, era composto pelas tribos israelitas de Judá e de Benjamim, e incluía os sacerdotes e os levitas. Judá ocupava a região sul do país, onde se localizavam Jerusalém e o templo. — Gên 29:35; 49:10; 1Rs 4:20; He 7:14.

  • Judeu.

    Termo usado com relação a alguém da tribo de Judá após a queda do reino de dez tribos de Israel. (2Rs 16:6) Depois do exílio babilônico, o nome foi aplicado aos israelitas de várias tribos que retornaram a Israel. (Esd 4:12) Mais tarde, foi usado para diferenciar os israelitas das nações estrangeiras, não importa onde estivessem morando. (Est 3:6) O apóstolo Paulo usou esse termo simbolicamente ao argumentar que, na congregação cristã, a nacionalidade da pessoa não tem importância. — Ro 2:28, 29; Gál 3:28.

  • Jugo.

    Barra carregada nos ombros da pessoa, com carga suspensa em ambas as pontas, ou canga de madeira colocada no pescoço de dois animais de tração (geralmente bovinos) para puxar instrumentos agrícolas ou uma carroça. Os escravos muitas vezes usavam jugos para carregar fardos pesados. Por isso, o jugo era usado simbolicamente para representar escravidão ou sujeição a uma pessoa, bem como opressão e sofrimento. Remover ou quebrar um jugo significava a libertação da servidão, opressão e exploração. — Le 26:13; Mt 11:29, 30.

  • Juízes.

    Homens escolhidos por Jeová para salvar seu povo, antes do período dos reis humanos de Israel. — Jz 2:16.

  • Junco. — 

    Veja CANA.

  • Juramento.

    Declaração para garantir que algo é verdade; promessa solene de que uma pessoa fará ou não determinada coisa. Muitas vezes se trata de um voto feito a alguém superior, especialmente a Deus. Jeová fez um juramento para reforçar seu pacto com Abraão. — Gên 14:22; He 6:16, 17.

  • Justiça.

    Nas Escrituras, o que é certo de acordo com os padrões do que é certo e do que é errado definidos por Deus. Pode também se referir à condição justa de uma pessoa perante Deus. — Gên 15:6; De 6:25; Pr 11:4; Sof 2:3; Mt 6:33.

L

  • Lagar.

    Geralmente dois tanques escavados em níveis diferentes na pedra calcária natural. As uvas eram esmagadas no tanque superior e o suco escorria para o tanque inferior por um pequeno canal que ligava os dois tanques. Lagares também eram usados para extrair azeite. A palavra é usada simbolicamente para referir-se ao julgamento de Deus. — Is 5:2; Ap 19:15.

  • Lago de fogo.

    Lugar simbólico que “queima com fogo e enxofre”, também chamado de “a segunda morte”. Pecadores não arrependidos, o Diabo e até mesmo a morte e a Sepultura (ou Hades) são lançados nesse lago. Visto que uma criatura espiritual, a morte e o Hades não podem ser afetados pelo fogo, esse lago só pode ser simbólico, não um lugar de tormento eterno, mas de destruição eterna. — Ap 19:20; 20:14, 15; 21:8.

  • Lâmpada.

    Nas Escrituras, recipiente para produzir luz por meio de um líquido combustível e um pavio, que podia ser de linho ou de outros materiais. O combustível utilizado era, em geral, o azeite de oliva. — Êx 27:20; Mt 5:15.

  • Lei.

    Quando está com inicial maiúscula, essa palavra se refere à Lei mosaica ou aos primeiros cinco livros da Bíblia. Quando está em letras minúsculas, pode se referir a uma lei específica da Lei mosaica ou a um princípio da lei. — Núm 15:16; De 4:8; Mt 7:12; Gál 3:24.

  • Lei de Moisés.

    A Lei que Jeová deu a Israel, por meio de Moisés, no deserto do Sinai, em 1513 AEC. Os primeiros cinco livros da Bíblia são muitas vezes chamados de Lei. — Jos 23:6; Lu 24:44.

  • Lepra; Leproso.

    Grave doença de pele. Nas Escrituras, a lepra não se restringe à doença conhecida hoje por esse nome, pois ela atacava não só humanos, mas também roupas e casas. Alguém com lepra é chamado de leproso. — Le 14:54; Lu 5:12.

  • Lépton.

    Na época das Escrituras Gregas Cristãs, a menor moeda judaica, feita de cobre ou de bronze. Em algumas traduções da Bíblia, é chamada de “óbolo”. (Mr 12:42 n.; Lu 21:2 n.) — Veja Apênd. B14.

  • Levi; Levita.

    Terceiro filho de Jacó com sua esposa Leia. Também designação da tribo que recebeu o nome dele. Os três filhos de Levi foram fundadores das três divisões principais que compunham o que ficou conhecido como o sacerdócio levítico. Às vezes, o termo “levitas” se aplica à tribo inteira, mas geralmente exclui a família sacerdotal de Arão. Na divisão de território da Terra Prometida, a tribo de Levi não ficou com nenhuma parte, mas recebeu 48 cidades dentro das terras de outras tribos. — De 10:8; 1Cr 6:1; He 7:11.

  • Leviatã.

    Animal normalmente associado com água, pelo visto um tipo de criatura aquática. Em Jó 3:8 e 41:1, parece se referir a um crocodilo ou a alguma outra criatura aquática de grande porte e força. O Leviatã mencionado no Salmo 104:26 talvez seja algum tipo de baleia. Em outros textos, a palavra é usada em sentido figurado, e não se sabe a que animal se refere. — Sal 74:14; Is 27:1.

  • Livre; Liberto.

    Durante o domínio romano, o homem “livre” já nascia nessa condição e possuía plenos direitos de cidadania. Por outro lado, o “liberto” era alguém emancipado da escravidão. Quando um escravo era libertado oficialmente, recebia a cidadania romana, mas não era elegível para cargos políticos. Quando a libertação não era oficial, o ex-escravo não recebia todos os direitos de cidadão. — 1Co 7:22.

  • Logue.

    A menor medida para líquidos mencionada na Bíblia. No Talmude judaico, é indicada como um doze avos (1/12) de um him. Com base nisso, o logue equivalia a 0,31 l. (Le 14:10) — Veja Apênd. B14.

  • Lua nova.

    Primeiro dia de cada mês do calendário judaico. Era um dia para se reunir, para realizar banquetes e para oferecer sacrifícios especiais. Mais tarde, esse dia se tornou uma importante festividade nacional. O povo não trabalhava durante essa festividade. — Núm 10:10; 2Cr 8:13; Col 2:16.

  • Luto.

    Manifestação de pesar devido à morte de alguém ou outra calamidade. Nos tempos bíblicos, era costume guardar luto por certo tempo. Além de chorar alto, em sinal de luto, era costume vestir roupas especiais, colocar cinzas sobre a cabeça, rasgar a roupa e bater no peito. Às vezes, lamentadores profissionais eram convidados para os enterros. — Gên 23:2; Est 4:3; Ap 21:4.

M

  • Maalate.

    Aparentemente um termo musical, encontrado no cabeçalho dos Salmos 53 e 88. Talvez seja derivado de um verbo hebraico que significa “enfraquecer; adoecer”, sugerindo assim uma melodia triste e melancólica. Esse entendimento se harmoniza com o conteúdo triste dos dois cânticos.

  • Macedônia.

    Região ao norte da Grécia que ganhou destaque sob o domínio de Alexandre, o Grande, e era independente até ser conquistada pelos romanos. Quando o apóstolo Paulo visitou a Europa pela primeira vez, a Macedônia era uma província romana. Paulo visitou a região três vezes. (At 16:9) — Veja Apênd. B13.

  • Madeiro; Estaca.

    Poste onde a vítima era fixada. Em algumas nações, era usado para execução e/ou para expor um cadáver como aviso para outros ou para humilhação pública. Os assírios, conhecidos por suas guerras brutais, empalavam os cativos introduzindo nas vítimas estacas pontiagudas que lhes atravessavam o abdômen e chegavam até a cavidade torácica. Na lei judaica, porém, os culpados de crimes hediondos como blasfêmia ou idolatria primeiro eram mortos por apedrejamento ou de outro modo, e depois seus cadáveres eram pendurados nos madeiros, ou árvores, como exemplo de aviso para os outros. (De 21:22, 23; 2Sa 21:6, 9) Os romanos às vezes simplesmente amarravam a vítima no madeiro; nesses casos ela talvez ainda vivesse vários dias antes de morrer de dor, sede, fome e exposição ao sol. Em outros casos, como na execução de Jesus, eles pregavam as mãos e os pés do acusado no madeiro. (Lu 24:20; Jo 19:14-16; 20:25; At 2:23, 36) — Veja ESTACA DE TORTURA.

  • Magistrados.

    No governo de Babilônia, os magistrados policiais eram funcionários civis nos distritos jurisdicionais, que entendiam a lei e tinham certa autoridade judicial. Nas colônias romanas, os magistrados civis eram administradores do governo. Seus deveres incluíam manter a ordem, administrar as finanças, julgar violadores da lei e ordenar a execução da punição. — Da 3:2; At 16:20.

  • Maioral.

    Alguém que ocupava uma posição de autoridade. Os cabeças das 12 casas paternas ou tribos de Israel eram chamados “maiorais”. (Núm 1:16; Jos 22:14) Além disso, o título foi usado com referência a reis e a pessoas muito respeitadas, bem como em outros contextos. — Gên 23:6; 1Rs 11:34; Ez 21:25; 38:2; 44:3.

  • Malcã.

    Provavelmente o mesmo que Moloque, principal deus dos amonitas. (Sof 1:5) — Veja MOLOQUE.

  • Maligno.

    Denominação usada para Satanás, o Diabo, que se opõe a Deus e a seus padrões de justiça. — Mt 6:13; 1Jo 5:19.

  • Maná.

    Principal alimento dos israelitas durante os 40 anos no deserto. Era uma provisão de Jeová. O maná surgia milagrosamente sobre o solo, debaixo de uma camada de orvalho, toda manhã, exceto no sábado. Quando os israelitas o viram pela primeira vez, disseram: “O que é isto?” ou, em hebraico, “man huʼ?” (Êx 16:13-15, 35) Em outros contextos, o maná é mencionado como “cereal do céu” (Sal 78:24), “pão do céu” (Sal 105:40) e “pão dos poderosos” (Sal 78:25). Jesus também se referiu ao maná em sentido simbólico. — Jo 6:49, 50.

  • Masquil.

    Termo hebraico de significado incerto, encontrado no cabeçalho de 13 salmos. Possivelmente significa “poema contemplativo”. Alguns acreditam que seu significado esteja relacionado a outra palavra de grafia semelhante, traduzida como ‘servir com sabedoria’. — 2Cr 30:22; Sal 32:cab.

  • Mediador.

    Alguém que atua entre duas partes para uma reconciliação. Nas Escrituras, Moisés e Jesus são respectivamente os mediadores do pacto da Lei e do novo pacto. — Gál 3:19; 1Ti 2:5.

  • Medos; Média.

    Povo descendente de Madai, filho de Jafé. Eles viviam no planalto montanhoso iraniano que se tornou o território da Média. Os medos se juntaram aos babilônios para derrotar a Assíria. Naquela época a Pérsia era uma província da Média, mas Ciro se rebelou e a Média foi anexada à Pérsia, formando assim o Império Medo-Persa. Esse Império derrotou o Império Neobabilônico em 539 AEC. Havia medos entre os que estavam presentes em Jerusalém no Pentecostes de 33 EC. (Da 5:28, 31; At 2:9) — Veja Apênd. B9.

  • Merodaque.

    Principal deus da cidade de Babilônia. Depois que Hamurábi, rei e legislador babilônio, fez de Babilônia a capital do Império Babilônico, Merodaque (ou Marduque) cresceu em importância. Ele substituiu por fim muitos deuses anteriores e se tornou o principal deus do panteão babilônico. Em períodos posteriores, o nome Merodaque (ou Marduque) foi substituído pelo título “Belu” (“dono”), e Merodaque passou a ser chamado de Bel. — Je 50:2.

  • Messias.

    Termo derivado da palavra hebraica para “ungido” ou “o ungido”. “Cristo” é o seu equivalente grego. — Da 9:25; Jo 1:41.

  • Mictão.

    Palavra hebraica encontrada no cabeçalho de seis salmos (Sal 16, 56-60). É um termo técnico de significado incerto, talvez relacionado com a palavra “inscrição”.

  • Milagres; Obras poderosas.

    Ações ou fenômenos que superam todos os poderes conhecidos pelo homem e são atribuídos a agentes sobrenaturais. Palavras como “sinal”, “maravilhas” e “prodígio” são às vezes usadas como sinônimos de “milagre” na Bíblia. — Êx 4:21; At 4:22; He 2:4.

  • Milcom.

    Deus dos amonitas, provavelmente o mesmo que Moloque. (1Rs 11:5, 7) Perto do fim de seu reinado, Salomão construiu altos para esse deus falso. — Veja MOLOQUE.

  • Milha.

    Medida de distância, mencionada apenas uma vez no texto original das Escrituras Gregas Cristãs, em Mateus 5:41. Provavelmente se refere à milha romana, equivalente a 1.479,5 m. — Veja Apênd. B14.

  • Mina.

    Também chamada de mané no livro de Ezequiel. Unidade de peso e de valor monetário. Com base na evidência arqueológica de que uma mina correspondia a 50 siclos e um siclo pesava 11,4 g, a mina nas Escrituras Hebraicas pesava 570 g. Parece que também havia uma mina real, como no caso do côvado. Nas Escrituras Gregas Cristãs, a mina era equivalente a 100 dracmas e pesava 340 g. Sessenta minas correspondiam a um talento. (Esd 2:69; Lu 19:13) — Veja Apênd. B14.

  • Mirra.

    Resina aromática obtida de diversos arbustos espinhosos ou pequenas árvores do gênero Commiphora. A mirra era um dos ingredientes do óleo da santa unção. Era usada para perfumar, entre outras coisas, roupas e camas, além de ser misturada a óleos para massagem e a loções corporais. A mirra também era usada na preparação de cadáveres para o sepultamento. — Êx 30:23; Pr 7:17; Jo 19:39.

  • Moinho, Pedra de.

    Pedra circular colocada sobre outra pedra similar e usada para moer cereais e transformá-los em farinha. Um pino fixado no centro da pedra inferior servia de eixo para a pedra superior. Nos tempos bíblicos, em muitos lares, as mulheres usavam moinhos manuais. A Lei mosaica proibia que se tomasse como garantia do pagamento de uma dívida o moinho manual ou a pedra superior do moinho de uma família, visto que o pão de cada dia da família dependia do moinho manual. Moinhos maiores, de estrutura similar, eram movidos por animais. — De 24:6; Mr 9:42.

  • Moloque.

    Deus dos amonitas, possivelmente o mesmo que Malcã e Milcom. Talvez seja um título, e não o nome de um deus específico. A Lei mosaica determinava a pena de morte para quem sacrificasse seus filhos a Moloque. — Le 20:2; Je 32:35; At 7:43.

  • Mundo. — 

    Veja SISTEMA DE COISAS.

  • Mute-labém.

    Termo encontrado no cabeçalho do Salmo 9. Segundo a tradição, significa “a respeito da morte do filho”. Alguns sugerem que era o nome ou talvez as palavras iniciais de um cântico conhecido, que devia ser usado ao cantar esse salmo.

N

  • Nardo.

    Óleo perfumado muito caro, de cor avermelhada, extraído da planta que tem o mesmo nome (Nardostachys jatamansi). Por ser caro, o nardo era com frequência falsificado ou misturado com óleos de qualidade inferior. É interessante que tanto o relato de Marcos como o de João mencionam que um “nardo genuíno” foi usado em Jesus. — Mr 14:3; Jo 12:3.

  • Nazareno.

    Nome que foi dado a Jesus por ele ser da cidade de Nazaré. Provavelmente está relacionado à palavra hebraica traduzida “renovo”, encontrada em Isaías 11:1. Mais tarde, o termo também foi usado com referência aos seguidores de Jesus. — Mt 2:23; At 24:5.

  • Nazireu.

    Termo derivado do hebraico, que significa “selecionado”, “dedicado” e “separado”. Havia duas categorias de nazireus: os voluntários e os que eram designados por Deus. Homens e mulheres podiam fazer um voto a Jeová de viver como nazireu por um determinado período. Os que faziam esse voto tinham três restrições principais: não deviam tomar nenhuma bebida alcoólica nem comer nenhum produto da videira, não deviam cortar o cabelo e não deviam tocar num cadáver. Já os designados por Deus como nazireus continuavam nessa designação por toda a vida, e Jeová especificava os requisitos para eles. — Núm 6:2-7; Jz 13:5.

  • Nefilins.

    Filhos híbridos de anjos materializados que tiveram relações com “as filhas dos homens”. Eram homens violentos que viveram antes do Dilúvio. — Gên 6:4.

  • Neilote.

    Termo de significado incerto, encontrado no cabeçalho do Salmo 5. Alguns acreditam que se refira a um instrumento de sopro, relacionando o termo com um radical hebraico que tem a ver com chalilʹ (flauta). Mas o termo talvez se refira a uma melodia.

  • Netineus.

    Homens não israelitas que serviam, ou ajudavam, no templo. O termo hebraico significa literalmente “os que foram dados”, indicando que eles foram oferecidos para o serviço no templo. É provável que muitos dos netineus fossem descendentes dos gibeonitas, a quem Josué tinha dado as funções de “cortadores de lenha e tiradores de água para a assembleia e para o altar de Jeová”. — Jos 9:23, 27; 1Cr 9:2; Esd 8:17.

  • Nisã.

    Depois do exílio babilônico, o nome do primeiro mês do calendário sagrado judaico e do sétimo mês do calendário secular. Antes disso, era chamado de “abibe”. Ia de meados de março até meados de abril. (Ne 2:1) — Veja Apênd. B15.

  • Novilho.

    Refere-se a um boi novo. Entre os animais que podiam ser usados como sacrifício pelos israelitas, o novilho era o mais valioso. — Êx 24:5; He 9:12.

O

  • Ocultismo.

    Crença na ação ou influência de poderes sobrenaturais ou ocultos. A palavra grega para ‘prática de ocultismo’ é farmakía, que significa literalmente “drogaria”. Nos tempos antigos, drogas eram usadas na invocação do poder de demônios a fim de praticar feitiçaria. Por isso, o termo grego passou a ser relacionado com ocultismo. (Gál 5:20; Ap 21:8) — Veja ESPIRITISMO e FEITIÇARIA.

  • Odre.

    Recipiente feito da pele inteira de um animal como o bode ou a ovelha, e usado para guardar vinho. O vinho novo era colocado em odres novos, pois, ao fermentar, produz dióxido de carbono, que exerce pressão nos recipientes de pele. Odres novos se expandem, enquanto odres velhos, sem flexibilidade, arrebentam com a pressão. — Jos 9:4; Mt 9:17.

  • Oferta de agradecimento.

    Oferta de participação em comum para louvar a Deus por suas provisões e amor leal. Comia-se a carne do animal ofertado junto com pães fermentados e pães sem fermento. A carne tinha de ser comida no mesmo dia. — 2Cr 29:31.

  • Oferta de bebida.

    Oferta de vinho que era derramada sobre o altar e era apresentada junto com a maioria das outras ofertas. Paulo usou essa expressão de modo figurativo para indicar sua disposição de se entregar, ou se gastar, em benefício dos seus irmãos cristãos. — Núm 15:5, 7; Fil 2:17.

  • Oferta movida.

    Oferta na qual o sacerdote evidentemente colocava suas mãos sob as mãos do ofertante, que segurava o sacrifício, e as movia para frente e para trás; ou a oferta era movida apenas pelo sacerdote. Esse gesto simbolizava a apresentação das ofertas sacrificiais a Jeová. — Le 7:30.

  • Oferta pela culpa.

    Sacrifício oferecido por pecados pessoais. Era um pouco diferente das outras ofertas pelo pecado porque servia para compensar a violação de um direito pactuado ou para recuperá-lo quando o pecador arrependido o tinha perdido por causa de um pecado. Também lhe concedia livramento da punição. — Le 7:37; 19:22; Is 53:10.

  • Oferta pelo pecado.

    Sacrifício oferecido por pecados não intencionais, cometidos por causa das fraquezas da carne imperfeita. Eram usados vários animais, do touro ao pombo, conforme a condição social e as circunstâncias da pessoa cujo pecado estava sendo expiado. — Le 4:27, 29; He 10:8.

  • Oferta queimada.

    Sacrifício animal que era queimado no altar e apresentado por inteiro como oferta a Deus. O ofertante não ficava com nenhuma parte do animal (touro, carneiro, bode, rola ou pombo novo). — Êx 29:18; Le 6:9.

  • Oleiro.

    Fabricante de panelas, pratos, vasos e outros recipientes de barro. A palavra hebraica para oleiro literalmente significa “formador”. A autoridade do oleiro sobre o barro muitas vezes é usada para ilustrar a soberania de Jeová sobre indivíduos e nações. — Is 64:8; Ro 9:21.

  • Olíbano.

    Seiva seca (goma-resina) de árvores e arbustos de certas espécies do gênero Boswellia. Quando era queimado, o olíbano liberava um cheiro perfumado. Era um dos ingredientes do santo incenso usado no tabernáculo e no templo. Também acompanhava as ofertas de cereais e era colocado sobre cada pilha dos pães da proposição, no Santo. — Êx 30:34-36; Le 2:1; 24:7; Mt 2:11.

  • Ômer.

    Medida para secos que corresponde ao coro. Equivalia a 220 l, com base no volume estimado do bato. (Le 27:16) — Veja Apênd. B14.

  • Ônix.

    Pedra semipreciosa, variedade dura de ágata ou forma estratificada de calcedônia. O ônix tem camadas brancas alternadas com camadas negras, castanhas, vermelhas, cinzentas ou verdes. Era usado nas vestes especiais do sumo sacerdote. — Êx 28:9, 12; 1Cr 29:2; Jó 28:16.

P

  • Pacto.

    Acordo formal, ou contrato, entre duas partes para fazer ou não fazer algo. As partes podiam incluir Deus e humanos ou apenas participantes humanos. Às vezes, apenas uma das partes era responsável por cumprir os termos (um pacto unilateral, basicamente uma promessa). Em outros casos, as duas partes tinham obrigações a cumprir (um pacto bilateral). Além dos pactos que Deus fez com humanos, a Bíblia fala de pactos entre homens, tribos, nações ou grupos de pessoas. Entre os pactos que tiveram efeitos de longo alcance estão os que Deus fez com Abraão, com Davi, com a nação de Israel (pacto da Lei) e com o Israel de Deus (novo pacto). — Gên 9:11; 15:18; 21:27; Êx 24:7; 2Cr 21:7.

  • Pães da proposição; Pães da apresentação.

    Doze pães colocados em duas pilhas de seis sobre uma mesa no Santo do tabernáculo e do templo. Também eram chamados de “pães arrumados em pilhas” e “pães da apresentação”. Todo sábado, essa oferta a Deus era substituída por pães frescos. Normalmente, apenas os sacerdotes comiam o pão que era retirado. (2Cr 2:4 n.; Mt 12:4; Êx 25:30; Le 24:5-9; He 9:2) — Veja Apênd. B5.

  • Palha.

    Casca fina que é separada da parte comestível do grão durante o processo de debulhar e de padejar. A palha é usada em figuras de linguagem como símbolo de coisas imprestáveis e indesejáveis. — Sal 1:4; Mt 3:12.

  • Palmo.

    Medida linear que corresponde, aproximadamente, à distância entre a extremidade do polegar e a do dedo mínimo, com a mão aberta. Com base no côvado de 44,5 cm, um palmo teria 22,2 cm de comprimento. (Êx 28:16; 1Sa 17:4) — Veja Apênd. B14.

  • Pano de saco.

    Pano grosseiro usado para fabricar sacas, como as usadas para cereais. Geralmente, era um tecido feito de pelo de cabra, de cor escura. O pano de saco era a vestimenta tradicional de luto. — Gên 37:34; Lu 10:13.

  • Papiro.

    Planta aquática, parecida com um fino bambu, usada para fazer cestos, caixas e até mesmo barcos. Era também usada na fabricação de um material de escrita semelhante ao papel. Muitos rolos eram feitos de papiro. — Êx 2:3.

  • Paraíso.

    Lindo jardim semelhante a um parque. O primeiro paraíso foi o Éden, que Jeová fez para o primeiro casal humano. Quando estava na estaca de tortura, Jesus deu a entender a um dos criminosos perto dele que a Terra se tornaria um paraíso. Em 2 Coríntios 12:4, a palavra pelo visto se refere a um paraíso futuro e, em Apocalipse 2:7, a um paraíso celestial. — Cân 4:13; Lu 23:43.

  • Partidários de Herodes.

    Também conhecidos como herodianos. Era um grupo de nacionalistas que apoiava os assuntos políticos da dinastia dos Herodes, quando esta governava sob a jurisdição de Roma. Alguns dos saduceus provavelmente faziam parte desse grupo. Os herodianos se juntaram aos fariseus em oposição a Jesus. — Mr 3:6.

  • Páscoa.

    Festividade anual realizada no dia 14 do mês de abibe (mais tarde chamado de nisã). A Páscoa comemorava a libertação dos israelitas do Egito. Para a sua celebração, o povo abatia e assava um cordeiro ou um cabrito, que depois era comido com ervas amargas e pães sem fermento. — Êx 12:27; Jo 6:4; 1Co 5:7.

  • Pátio.

    Área descoberta e cercada em volta do tabernáculo. Mais tarde, uma das áreas muradas ao redor do edifício principal do templo. O altar da oferta queimada ficava no pátio do tabernáculo e no pátio interno do templo. (Veja Apênd. B5, B8, B11.) A Bíblia também fala de pátios em casas e palácios. — Êx 8:13; 27:9; 1Rs 7:12; Est 4:11; Mt 26:3.

  • Pedra angular.

    Pedra colocada no ângulo, ou canto, de um prédio, na junção entre duas paredes, importante para juntá-las e mantê-las unidas. A principal pedra angular era a pedra angular de alicerce; em geral uma pedra especialmente sólida era escolhida para prédios públicos e muros de cidade. A expressão é usada em sentido figurado em relação à fundação da Terra. Jesus é mencionado como “pedra angular de alicerce” da congregação cristã, que é comparada a uma casa espiritual. — Ef 2:20; Jó 38:6.

  • Peitoral.

    Bolsa cravejada de pedras preciosas, usada ‘sobre o coração’ pelo sumo sacerdote de Israel sempre que entrava no Santo. Era chamada de “peitoral do julgamento” porque continha o Urim e o Tumim, usados para revelar os julgamentos de Jeová. (Êx 28:15-30) — Veja Apênd. B5.

  • Pena. — 

    Veja ESTILO.

  • Penhor.

    Também chamado de garantia. Objeto entregue pelo devedor ao credor para garantir o futuro pagamento do empréstimo. A Lei mosaica estabelecia regras para o penhor a fim de proteger os interesses dos pobres e indefesos da nação. — Êx 22:26; Ez 18:7.

  • Pentecostes.

    A segunda das três maiores festividades que todos os homens judeus deviam celebrar em Jerusalém. Pentecostes significa “quinquagésimo (dia)”. Nas Escrituras Gregas Cristãs, o nome é usado para indicar o que é chamado nas Escrituras Hebraicas de Festividade da Colheita e Festividade das Semanas. Era celebrado no quinquagésimo dia, contado a partir de 16 de nisã. — Êx 23:16; 34:22; At 2:1.

  • Pergaminho.

    Pele de ovelha, de cabra ou de bezerro preparada para uso como material de escrita. Era mais durável que o papiro e foi usado nos rolos da Bíblia. Os pergaminhos que Paulo pediu para Timóteo trazer talvez fossem partes das Escrituras Hebraicas. Alguns dos Rolos do Mar Morto foram escritos em pergaminhos. — 2Ti 4:13.

  • Pérsia; Persas.

    Terra e povo mencionados com frequência em associação com os medos. Pelo visto, os persas eram aparentados com os medos. No começo de sua história, os persas ocupavam apenas a parte sudoeste do planalto iraniano. Sob o domínio de Ciro, o Grande (que, segundo alguns historiadores antigos, era filho de pai persa e mãe meda), os persas dominaram os medos, mas o império continuou duplo. Ciro conquistou o Império Babilônico em 539 AEC e permitiu que os judeus cativos voltassem à sua terra natal. O Império Persa se estendia desde o rio Indo, a leste, até o mar Egeu, a oeste. Os judeus ficaram sob o domínio persa até Alexandre, o Grande, derrotar os persas em 331 AEC. O Império Persa foi predito por Daniel numa visão, e os livros bíblicos de Esdras, Neemias e Ester fazem referência a esse Império. (Esd 1:1; Da 5:28) — Veja Apênd. B9.

  • Peste; Pestilência.

    Qualquer doença infecciosa que se espalha rapidamente, capaz de se tornar uma epidemia e provocar a morte. Muitas vezes o termo está relacionado com a execução do julgamento divino. — Núm 14:12; Ez 38:22, 23; Am 4:10.

  • Pim.

    Peso e também o preço que os filisteus cobravam para afiar diversos utensílios de metal. Vários pesos de pedra encontrados em escavações arqueológicas em Israel tinham estampadas as consoantes da palavra “pim”, em hebraico antigo. Em média, seu peso era de 7,8 g, aproximadamente dois terços de um siclo. — 1Sa 13:20, 21.

  • Porneía. — 

    Veja IMORALIDADE SEXUAL.

  • Portão.

    Os portões da cidade eram centros de reuniões e da vida pública. (Ne 8:1-3) Era o local onde se realizavam julgamentos e transações comerciais. (De 21:18-20; Ru 4:11) Em vista do grande número de pessoas que passavam por ali, era também onde se faziam anúncios e proclamações. — Je 17:19, 20.

  • Pórtico.

    Local coberto na entrada de um edifício. Na Bíblia, a palavra é usada principalmente com relação à parte da frente do templo de Salomão e a certas partes dos portões e do templo da visão de Ezequiel. — 1Rs 6:3; Ez 40:7, 48.

  • Pórtico de Salomão.

    Nos dias de Jesus, uma passagem coberta ao leste do pátio externo do templo. Acreditava-se popularmente que essa passagem já existia no templo de Salomão. Jesus andou nesse pórtico no “inverno”, e os primeiros cristãos se reuniam lá para adoração. (Jo 10:22, 23; At 5:12) — Veja Apênd. B11.

  • Poste sagrado.

    A palavra hebraica ʼasheráh refere-se a (1) um poste sagrado representando a Axerá, deusa cananeia da fertilidade, ou (2) uma imagem da própria deusa Axerá. Pelo visto, os postes sagrados eram feitos, pelo menos em parte, de madeira. Podem ter sido postes lisos ou até mesmo árvores. — De 16:21; Jz 6:26; 1Rs 15:13.

  • Preparação.

    Nome para o dia que antecedia o sábado. Nesse dia, os judeus faziam os preparativos necessários para o sábado. Esse dia terminava no pôr do sol do que hoje chamamos de sexta-feira, e então começava o sábado. Os dias judaicos iam de um anoitecer a outro anoitecer. — Mr 15:42; Lu 23:54.

  • Prepúcio.

    Pele que cobre a extremidade do órgão genital masculino. — Veja CIRCUNCISÃO.

  • Presença.

    Em alguns contextos nas Escrituras Gregas Cristãs, essa palavra se refere à presença de Jesus Cristo como Rei messiânico, que começou com sua entronização nos céus e continua durante os últimos dias do atual sistema de coisas. A presença de Cristo não se refere a uma vinda seguida de uma rápida partida, mas abrange um determinado período de tempo. — Mt 24:3.

  • Primícias.

    Os primeiros frutos da época da colheita. Também os primeiros resultados ou produtos de algo. Jeová exigia da nação de Israel que lhe oferecessem as primícias dos homens, dos animais e dos produtos da terra. Como nação, os israelitas ofereciam as primícias a Deus na Festividade dos Pães sem Fermento e em Pentecostes. O termo “primícias” também foi aplicado figurativamente a Cristo e a seus seguidores ungidos. — 1Co 15:23; Núm 15:21; Pr 3:9; Ap 14:4.

  • Primogênito.

    Primariamente, o filho homem mais velho do pai (não o primogênito da mãe). Nos tempos bíblicos, o primogênito ocupava uma posição honrada na família e recebia a chefia da casa quando o pai falecia. O termo também se refere ao primeiro filhote macho de animais. — Êx 11:5; 13:12; Gên 25:33; Col 1:15.

  • Principal sacerdote.

    Nas Escrituras Hebraicas, é um termo alternativo para “sumo sacerdote”. Nas Escrituras Gregas Cristãs, a expressão “principais sacerdotes” evidentemente indicava os homens mais importantes do sacerdócio, possivelmente incluindo sumos sacerdotes depostos e os cabeças das 24 turmas sacerdotais. — 2Cr 26:20; Esd 7:5; Mt 2:4; Mr 8:31.

  • Príncipe.

    O termo hebraico vem de um verbo que significa “exercer domínio”. Esse termo nem sempre se aplica ao filho de um rei. — 1Cr 27:22; Est 3:12.

  • Procônsul.

    Principal governante de uma província sob supervisão do Senado romano. Ele tinha poder judicial e militar, e sua autoridade era suprema na província, mas suas ações estavam sujeitas a uma avaliação do Senado. — At 13:7; 18:12.

  • Profecia.

    Mensagem inspirada; pode ser uma revelação da vontade divina ou a proclamação dela. A profecia pode ser um ensinamento moral inspirado, uma declaração de uma ordem ou de um julgamento divino, ou uma proclamação de algo que vai acontecer. — Ez 37:9, 10; Da 9:24; Mt 13:14; 2Pe 1:20, 21.

  • Profeta.

    Pessoa que Deus usa para revelar seus propósitos. Os profetas eram porta-vozes de Deus, que transmitiam não apenas predições, mas também ensinamentos, mandamentos e julgamentos de Jeová. — Am 3:7; 2Pe 1:21.

  • Propiciação. — 

    Veja EXPIAÇÃO.

  • Prosélito.

    Alguém convertido. Nas Escrituras, refere-se a alguém que se converteu ao judaísmo. No caso dos homens, isso envolvia ser circuncidado. — Mt 23:15; At 13:43.

  • Prostituta.

    Mulher que tem relações sexuais fora do casamento, especialmente por dinheiro. (A palavra grega para “prostituta”, pórne, vem de uma raiz que significa “vender”.) A Bíblia também fala de homens prostitutos. A prostituição era condenada na Lei mosaica, e a renda de uma prostituta não era aceitável como contribuição para o santuário de Jeová, em contraste com as práticas pagãs de usar prostitutas e prostitutos no templo para ganhar dinheiro. (De 23:17, 18; 1Rs 14:24) A Bíblia também usa o termo simbolicamente para se referir a povos, nações ou organizações que dizem ser adoradores de Deus, mas se envolvem em alguma forma de idolatria. Por exemplo, a instituição religiosa chamada em Apocalipse de “Babilônia, a Grande”, é descrita como uma prostituta porque se envolve com os governantes deste mundo para obter poder e riquezas. — Ap 17:1-5; 18:3; 1Cr 5:25.

  • Provérbio.

    Declaração sábia ou breve história que ensina uma lição ou expressa uma verdade profunda em poucas palavras expressivas e muitas vezes metafóricas. Um provérbio bíblico pode ter a forma de um enigma. Para certos povos, alguns provérbios se tornaram expressões populares de zombaria ou de desprezo. — Ec 12:9; 2Pe 2:22.

  • Purificar; Puro.

    Na Bíblia, essa palavra não se relaciona apenas à limpeza física, mas também a manter ou restabelecer uma condição imaculada, sem mancha e livre de tudo que suja, adultera ou corrompe em sentido moral ou espiritual. Sob a Lei mosaica, a palavra se refere à pureza cerimonial. — Le 10:10; Sal 51:7; Mt 8:2; 1Co 6:11.

  • Purim.

    Festividade anual celebrada nos dias 14 e 15 de adar. Comemora o livramento dos judeus da destruição nos dias da rainha Ester. A palavra não hebraica purimʹ significa “sortes”. A ação de Hamã de lançar pur (a sorte), a fim de determinar o dia do massacre, deu origem ao nome Festividade de Purim, ou Festividade das Sortes. — Est 3:7; 9:26.

Q

  • Quemós.

    Principal deus dos moabitas. — 1Rs 11:33.

  • Querubins.

    Anjos de alta categoria, com deveres especiais. São diferentes dos serafins. — Gên 3:24; Êx 25:20; Is 37:16; He 9:5.

  • Quisleu.

    Depois do exílio babilônico, o nome do nono mês do calendário sagrado judaico e do terceiro mês do calendário secular. Ia de meados de novembro até meados de dezembro. (Ne 1:1; Za 7:1) — Veja Apênd. B15.

R

  • Raabe.

    Termo usado simbolicamente nos livros de Jó, Salmos e Isaías (não deve ser confundido com a mulher chamada Raabe, do livro de Josué). No livro de Jó, o contexto ajuda a identificar Raabe como um monstro marinho. Em outros contextos, esse monstro marinho é usado para simbolizar o Egito. — Jó 9:13; Sal 87:4; Is 30:7; 51:9, 10.

  • Rainha do céu.

    Título de uma deusa adorada pelos israelitas apóstatas nos dias de Jeremias. Alguns sugerem que o título se refere à deusa babilônica Istar (Astarte). Ela correspondia à deusa sumeriana Inana, que significa “rainha do céu”. Além de estar associada com os céus, ela era uma deusa da fertilidade. Numa inscrição egípcia, Astarte também é chamada de “senhora do céu”. — Je 44:19.

  • Regente.

    Nos Salmos, o termo hebraico parece referir-se a alguém que de certo modo orientava os arranjos vocais e regia os cantores. Ele também ensaiava e treinava os cantores levitas, e dirigia apresentações oficiais. Algumas Bíblias traduzem esse termo como “mestre de música” e “diretor do coro”. — Sal 4:cab.; 5:cab.

  • Reino de Deus.

    Expressão que se refere primariamente à soberania de Deus representada pelo reino (governo) de Seu Filho, Cristo Jesus. — Mt 12:28; Lu 4:43; 1Co 15:50.

  • Reposteiro. — 

    Veja CORTINA.

  • Resgate.

    Preço pago pelo livramento do cativeiro, da punição, do sofrimento, do pecado ou até mesmo de um dever. O resgate nem sempre era pago em dinheiro. (Is 43:3) Um resgate era necessário em várias situações. Por exemplo, todos os primogênitos machos dos animais ou dos homens de Israel pertenciam a Jeová. Por isso, um resgate, ou preço de redenção, tinha de ser pago para liberá-los do uso exclusivo no serviço de Jeová. (Núm 3:45, 46; 18:15, 16) Se um touro perigoso estivesse solto e matasse alguém, um resgate era exigido para livrar seu dono da sentença de morte. (Êx 21:29, 30) No entanto, não se aceitava resgate para um assassino intencional. (Núm 35:31) Acima de tudo, a Bíblia dá destaque ao resgate que Cristo pagou com sua morte sacrificial para livrar a humanidade obediente do pecado e da morte. — Sal 49:7, 8; Mt 20:28; Ef 1:7.

  • Respigar.

    Recolher sobras da safra, que os ceifeiros deixavam para trás de modo intencional ou não. A Lei mosaica orientava o povo a não colher totalmente as beiradas dos campos e a não pegar todas as azeitonas e uvas. Respigar após a colheita era um direito dado por Deus ao pobre, ao necessitado, ao residente estrangeiro, ao órfão e à viúva. — Ru 2:7.

  • Ressurreição.

    Levantar da morte, voltar a viver. A palavra grega anástasis significa literalmente “levantar; ficar de pé”. Na Bíblia são mencionadas nove ressurreições, incluindo a ressurreição de Jesus, realizada por Jeová Deus. Elias, Eliseu, Jesus, Pedro e Paulo ressuscitaram pessoas, mas esses milagres são claramente atribuídos ao poder de Deus. A ressurreição terrestre ‘de justos e de injustos’ é parte vital do propósito de Deus. (At 24:15) A Bíblia fala também de uma “primeira ressurreição”, ou uma ressurreição que aconteceria “mais cedo”. Trata-se da ressurreição celestial dos irmãos de Jesus, ungidos por espírito. — Fil 3:11; Ap 20:5, 6; Jo 5:28, 29; 11:25.

  • Rolo.

    Folha comprida de pergaminho ou papiro escrita em um dos lados e geralmente enrolada num bastão. As Escrituras foram escritas e copiadas em rolos, que era a forma comum de livro durante a época da escrita da Bíblia. — Je 36:4, 18, 23; Lu 4:17-20; 2Ti 4:13.

  • Romã.

    Fruto, com formato de maçã, com uma coroa na sua parte inferior. Sua casca dura envolve numerosas cápsulas cheias de suco, cada uma com uma pequena semente rosada ou vermelha. Ornamentos em forma de romãs decoravam a barra da túnica azul sem mangas do sumo sacerdote e os capitéis das colunas Jaquim e Boaz na frente do templo. — Êx 28:34; Núm 13:23; 1Rs 7:18.

S

  • Sábado.

    O termo vem de uma palavra hebraica que significa “descansar; cessar”. É o sétimo dia da semana judaica (do pôr do sol da sexta-feira até o pôr do sol do sábado). Outros dias festivos no ano, bem como o sétimo ano e o quinquagésimo ano, também eram chamados de sábado. No dia de sábado, somente o serviço sacerdotal no santuário devia ser realizado. Nos anos sabáticos, não se devia cultivar as terras, e não se podia pressionar um irmão israelita a pagar uma dívida. Na Lei mosaica, as restrições para o sábado eram justas, mas líderes religiosos foram aos poucos acrescentando mais restrições. Assim, nos dias de Jesus, elas sobrecarregavam o povo. — Êx 20:8; Le 25:4; Lu 13:14-16; Col 2:16.

  • Sacerdote.

    Homem que representava oficialmente a Deus perante o povo, ensinando-os sobre Deus e suas leis. Os sacerdotes também representavam o povo perante Deus, oferecendo sacrifícios, intercedendo e suplicando por eles. Antes da Lei mosaica, os chefes de família serviam como sacerdotes para suas famílias. Sob a Lei mosaica, os filhos de Arão, da tribo de Levi, formaram um sacerdócio. Os demais levitas eram seus assistentes. Quando o novo pacto foi instituído, o Israel espiritual se tornou uma nação de sacerdotes, com Jesus Cristo como o sumo sacerdote. — Êx 28:41; He 9:24; Ap 5:10.

  • Sacrifício.

    Oferta feita a Deus para expressar gratidão, reconhecer a culpa e restaurar o bom relacionamento com ele. Começando com Abel, os humanos ofereceram por iniciativa própria vários sacrifícios, incluindo o de animais. Sob o pacto da Lei mosaica, porém, os sacrifícios eram obrigatórios. Depois de Jesus ter dado sua vida como sacrifício perfeito, os sacrifícios de animais não eram mais necessários, mas os cristãos continuam oferecendo sacrifícios espirituais a Deus. — Gên 4:4; He 13:15, 16; 1Jo 4:10.

  • Sacrifício de participação em comum.

    Sacrifício oferecido a Jeová como pedido de paz com ele. Comiam da oferta tanto o adorador e sua família como o sacerdote oficiante e os sacerdotes em serviço. Jeová recebia, por assim dizer, a fumaça agradável da gordura que queimava. O sangue, que representa a vida, também era oferecido a ele. Era como se os sacerdotes e os adoradores sentassem junto com Jeová para a refeição, indicando um relacionamento pacífico. — Le 7:29, 32; De 27:7.

  • Saduceus.

    Destacada seita religiosa do judaísmo composta de ricos aristocratas e sacerdotes com grande autoridade sobre as atividades no templo. Eles rejeitavam as muitas tradições orais e crenças dos fariseus. Também não acreditavam na ressurreição ou na existência de anjos. Os saduceus se opunham a Jesus. — Mt 16:1; At 23:8.

  • Salmo.

    Cântico de louvor a Deus. Os salmos tinham um acompanhamento musical e eram cantados por adoradores em diversas ocasiões, inclusive na adoração pública a Jeová Deus no templo em Jerusalém. — Lu 20:42; At 13:33; Tg 5:13.

  • Samaria.

    Capital do reino das dez tribos de Israel por quase 200 anos, bem como o nome de seu território. A cidade foi construída numa montanha que tinha o mesmo nome. Nos dias de Jesus, Samaria era o nome do distrito romano que ficava entre a Galileia (ao norte) e a Judeia (ao sul). Em suas viagens, Jesus geralmente evitava pregar nessa região, mas ele passou por lá algumas vezes e conversou com seus habitantes. Pedro usou a segunda chave simbólica do Reino quando os samaritanos receberam espírito santo. (1Rs 16:24; Jo 4:7; At 8:14) — Veja Apênd. B10.

  • Samaritanos.

    O termo inicialmente se referia aos israelitas do reino das dez tribos, ao norte. Mas, depois que os assírios conquistaram Samaria em 740 AEC, o termo passou a incluir os estrangeiros que eles levaram para lá. Nos dias de Jesus, o nome tinha perdido a conotação racial ou política. De maneira geral, referia-se aos membros da seita religiosa que ficava na vizinhança das antigas cidades de Siquém e Samaria, e que defendiam certas crenças bem diferentes do judaísmo. — Jo 8:48.

  • Santíssimo.

    Compartimento interno do tabernáculo e do templo, onde ficava a Arca do Pacto. Também era chamado de Santo dos Santos. Além de Moisés, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santíssimo, e apenas no anual Dia da Expiação. — Êx 26:33; Le 16:2, 17; 1Rs 6:16; He 9:3.

  • Santo, o.

    O primeiro e maior compartimento do tabernáculo ou do templo, diferente do compartimento interno, o Santíssimo. No Santo do tabernáculo ficava o candelabro de ouro, o altar de ouro para incenso, a mesa dos pães da proposição e alguns utensílios de ouro. No Santo do templo ficava o altar de ouro, dez candelabros de ouro e dez mesas dos pães da proposição. (Êx 26:33; He 9:2) — Veja Apênd. B5 e B8.

  • Santo; Santidade.

    Qualidade inerente de Jeová; condição do que é sagrado e moralmente puro, em sentido absoluto. (Êx 28:36; 1Sa 2:2; Pr 9:10; Is 6:3) Quando se refere a pessoas (Êx 19:6; 2Rs 4:9), animais (Núm 18:17), objetos (Êx 28:38; 30:25; Le 27:14), lugares (Êx 3:5; Is 27:13), períodos de tempo (Êx 16:23; Le 25:12) e atividades (Êx 36:4), a palavra hebraica original transmite a ideia de separação, exclusividade ou santificação para o santo Deus; um estado de ser separado para o serviço de Jeová. Nas Escrituras Gregas Cristãs, as palavras traduzidas “santo” e “santidade” também significam separação para Deus. São também usadas para se referir à pureza na conduta pessoal. — Mr 6:20; 2Co 7:1; 1Pe 1:15, 16.

  • Santuário.

    Geralmente, um lugar reservado para adoração, um lugar santo. Na maioria das vezes, porém, o termo se refere ao tabernáculo ou ao templo em Jerusalém. Também é aplicado ao lugar de habitação de Deus nos céus. — Êx 25:8, 9; 2Rs 10:25; 1Cr 28:10; Ap 11:19.

  • Satanás.

    A palavra hebraica significa “opositor”. Nos idiomas originais, quando acompanhado do artigo definido, refere-se a Satanás, o Diabo, principal Adversário de Deus. — Jó 1:6; Mt 4:10; Ap 12:9.

  • Sátrapa.

    Vice-rei ou governador de uma província nos impérios babilônico e persa. Os sátrapas eram nomeados pelo rei como governantes principais. — Esd 8:36; Da 6:1.

  • Seá.

    Medida para secos equivalente a 7,33 l, com base no volume estimado do bato. (2Rs 7:1) — Veja Apênd. B14.

  • Sebate.

    Depois do exílio babilônico, o nome do décimo primeiro mês do calendário sagrado judaico e do quinto mês do calendário secular. Ia de meados de janeiro até meados de fevereiro. (Za 1:7) — Veja Apênd. B15.

  • Segredo sagrado.

    Um aspecto do propósito de Deus, de origem divina, que é mantido em segredo até o tempo em que Deus decide revelá-lo apenas àqueles a quem ele escolhe. — Mr 4:11; Col 1:26.

  • Seita.

    Grupo de pessoas adeptas de uma doutrina ou de um líder e que seguem suas próprias crenças. Dois ramos destacados do judaísmo, os fariseus e os saduceus, foram chamados de seitas. Pessoas não cristãs chamavam também o cristianismo de “seita” ou de “seita dos nazarenos”, possivelmente encarando-o como derivado do judaísmo. Com o tempo, seitas se desenvolveram na congregação cristã. A “seita de Nicolau” é mencionada no livro de Apocalipse. — At 5:17; 15:5; 24:5; 28:22; Ap 2:6; 2Pe 2:1.

  • Selá.

    Termo técnico, usado na música ou na recitação, que aparece nos Salmos e no livro de Habacuque. Talvez se refira a uma pausa no canto ou na música, ou em ambos, para uma meditação silenciosa ou para destacar o sentimento que se acabava de expressar. A Septuaginta grega verte Selá como diápsalma, definido como um “interlúdio musical”. — Sal 3:4; Hab 3:3.

  • Selo.

    Peça usada para fazer uma impressão (geralmente em argila ou em cera) para indicar propriedade, autenticidade ou acordo. Os selos antigos eram feitos de material duro (pedra, marfim ou madeira) com letras ou desenhos gravados ao contrário, semelhante a um carimbo. O termo também é usado figurativamente como um sinal para indicar autenticidade, propriedade ou algo oculto ou secreto. — Êx 28:11; Ne 9:38; Ap 5:1; 9:4.

  • Seminite.

    Termo musical que significa literalmente “a oitava”. Pode se referir a um registro musical mais grave, ou a um modo. Quando relacionada a instrumentos, a palavra provavelmente indicava os que tocavam os sons mais graves da escala musical. Quando relacionada a canções, talvez indicasse um acompanhamento musical num registro mais grave e cantado nesse registro. — 1Cr 15:21; Sal 6:cab.; 12:cab.

  • Seol.

    Palavra hebraica correspondente à palavra grega “Hades”. É traduzida “Sepultura” (com inicial maiúscula), para mostrar que se trata da sepultura comum da humanidade e não de um túmulo individual. — Gên 37:35 n.; Sal 16:10 n.; At 2:31 n.

  • Sepultura.

    Quando a palavra é grafada em letras minúsculas, refere-se ao espaço físico onde alguém é sepultado. Quando se usa inicial maiúscula, refere-se à sepultura comum da humanidade. Os termos correspondentes são “Seol”, em hebraico, e “Hades”, em grego. É descrita na Bíblia como um lugar ou condição simbólicos em que não há nenhuma atividade nem consciência. — Gên 47:30; Ec 9:10; At 2:31.

  • Serafins.

    Criaturas espirituais posicionadas em volta do trono de Jeová nos céus. O termo hebraico seraphimʹ significa literalmente “ardentes”. — Is 6:2, 6.

  • Serviço sagrado.

    Ministério ou trabalho sagrado diretamente relacionado com a adoração que a pessoa presta a Deus. — Ro 12:1; Ap 7:15.

  • Servo ministerial.

    Tradução da palavra grega diákonos, que muitas vezes também é traduzida “ministro” ou “servo”. A expressão “servo ministerial” refere-se a alguém que serve como ajudante do corpo de anciãos na congregação. Devem-se satisfazer padrões bíblicos para se qualificar para esse privilégio de serviço. — 1Ti 3:8-10, 12.

  • Sião; Monte Sião.

    Nome de Jebus, cidade fortificada dos jebuseus, na colina sudeste de Jerusalém. Depois de ser tomada por Davi e de ele ter construído sua residência real ali, Sião passou a ser chamada de “Cidade de Davi”. (2Sa 5:7, 9) Quando Davi transferiu a Arca para lá, Sião se tornou um monte especialmente sagrado para Jeová. Mais tarde, o nome Sião passou a abranger a área do templo no monte Moriá, e, às vezes, aplicava-se a toda a cidade de Jerusalém. Nas Escrituras Gregas Cristãs, é muitas vezes usado simbolicamente. — Sal 2:6; 1Pe 2:6; Ap 14:1.

  • Siclo.

    Unidade básica hebraica de peso e de valor monetário. Seu peso equivalia a 11,4 g. A expressão “siclo-padrão do lugar santo” pode ter sido usada para enfatizar que o peso deveria ser exato ou que deveria seguir um peso-padrão que era guardado no tabernáculo. Talvez existisse um siclo real (diferente do siclo comum) ou um peso-padrão guardado no palácio real. — Êx 30:13.

  • Sinagoga.

    Palavra que significa “ajuntamento; assembleia”, mas, em muitos textos, refere-se ao prédio ou local onde judeus se reuniam para a leitura das Escrituras, instrução, pregação e oração. Nos dias de Jesus, cada cidade de tamanho considerável em Israel tinha uma sinagoga, e as cidades maiores tinham mais de uma. — Lu 4:16; At 13:14, 15.

  • Sinal.

    Objeto, ato, situação ou manifestação incomum que serve para indicar alguma coisa presente ou futura. — Gên 9:12, 13; 2Rs 20:9; Mt 24:3; Ap 1:1.

  • Sinédrio.

    Supremo tribunal judaico em Jerusalém. Nos dias de Jesus, era composto de 71 membros, incluindo o sumo sacerdote, ex-sumos sacerdotes, membros das famílias de sumos sacerdotes, anciãos, chefes de tribos e de famílias, e escribas. — Mr 15:1; At 5:34; 23:1, 6.

  • Síria; Sírios. — 

    Veja ARÃ; ARAMEUS.

  • Sirte.

    Dois golfos rasos e extensos no litoral da Líbia, ao norte da África. Os antigos marinheiros temiam essa região por causa de seus traiçoeiros bancos de areia, que mudavam constantemente com as marés. (At 27:17) — Veja Apênd. B13.

  • Sistema(s) de coisas.

    Tradução da palavra grega aión quando se refere a uma situação existente ou a aspectos que caracterizam certo período ou época. A Bíblia fala do “atual sistema de coisas”, referindo-se à situação predominante no mundo em geral e ao modo de vida do mundo. (2Ti 4:10 n.) Por meio do pacto da Lei, Deus estabeleceu um sistema de coisas que alguns talvez chamem de era israelita ou judaica. Jesus Cristo, por meio de seu sacrifício resgatador, foi usado por Deus para dar início a outro sistema de coisas, que envolve primariamente a congregação de cristãos ungidos. Isso marcou o começo de uma nova era, caracterizada pelas verdades prefiguradas pelo pacto da Lei. Quando a expressão se encontra no plural, refere-se a vários sistemas de coisas, ou situações predominantes, que existiram ou que vão existir. (Mt 24:3; Mr 4:19 n.; Ro 12:2 n.; 1Co 10:11) Em alguns contextos, a expressão também pode se referir a todas as coisas criadas, incluindo o Sol, a Lua, as estrelas e a própria Terra. — He 1:2; 11:3.

  • Sivã.

    Depois do exílio babilônico, o nome do terceiro mês do calendário sagrado judaico e do nono mês do calendário secular. Ia de meados de maio até meados de junho. (Est 8:9) — Veja Apênd. B15.

  • Sortes.

    Pedrinhas ou pequenos pedaços de madeira ou de pedra, usados para tomar decisões. Eram colocados nas dobras da veste ou num recipiente e depois sacudidos. Aquele que caía ou que era tirado era o escolhido. Isso geralmente era feito com oração. — Jos 14:2; Pr 16:33; Mt 27:35.

  • Sumo sacerdote.

    Sob a Lei mosaica, o principal sacerdote que representava o povo perante Deus e era o responsável pelos outros sacerdotes. Também chamado de “o principal sacerdote”. (2Cr 26:20; Esd 7:5) Apenas ele estava autorizado a entrar no Santíssimo, o compartimento mais reservado do tabernáculo e, mais tarde, do templo. Ele fazia isso somente no anual Dia da Expiação. O termo “sumo sacerdote” também é aplicado a Jesus Cristo. — Le 16:2, 17; 21:10; Mt 26:3; He 4:14.

  • Superintendente.

    Homem responsável principalmente por proteger e pastorear a congregação. A ideia básica do termo grego epískopos é de supervisão protetora. Os termos “superintendente” e “ancião” (presbýteros) se referem ao mesmo cargo na congregação cristã. A palavra “ancião” enfatiza mais as qualidades maduras do designado, enquanto “superintendente” enfatiza as responsabilidades que acompanham a designação. — At 20:28; 1Ti 3:2-7; 1Pe 5:2.

T

  • Tabernáculo.

    Tenda portátil para adoração usada por Israel após o Êxodo do Egito. Abrigava a Arca do Pacto de Jeová, que representava a presença de Deus, e servia como um lugar para sacrifício e adoração. Também era chamado, às vezes, de “tenda de reunião”. Era uma estrutura de painéis de madeira cobertos com panos de linho bordados com querubins. Era dividido em dois compartimentos: o Santo e o Santíssimo. (Jos 18:1; Êx 25:9) — Veja Apênd. B5.

  • Talento.

    A maior unidade hebraica de peso e valor monetário. Pesava 34,2 kg. O talento grego era menor, pesava cerca de 20,4 kg. (1Cr 22:14; Mt 18:24) — Veja Apênd. B14.

  • Tampa propiciatória.

    Tampa da Arca do Pacto, diante da qual o sumo sacerdote aspergia o sangue das ofertas pelo pecado no Dia da Expiação. O termo hebraico vem da raiz de um verbo que significa “cobrir” ou talvez “apagar” um pecado. A tampa era feita de ouro maciço, com um querubim em cada extremidade. Às vezes, é mencionada simplesmente como “a tampa”. (Êx 25:17-22; 1Cr 28:11; He 9:5) — Veja Apênd. B5.

  • Tamuz.

    (1) Deus pagão por quem mulheres hebreias apóstatas choravam em Jerusalém. Sugere-se que Tamuz tenha sido originalmente um rei que foi deificado após sua morte. Nos textos sumerianos, Tamuz é chamado de Dumúzi e identificado como marido ou amante da deusa da fertilidade Inana (a babilônia Istar). (Ez 8:14) (2) Depois do exílio babilônico, o nome do quarto mês do calendário sagrado judaico e do décimo mês do calendário secular. Ia de meados de junho até meados de julho. — Veja Apênd. B15.

  • Társis, navios de.

    Termo usado primariamente para referir-se a navios que viajavam para a antiga Társis (atual Espanha). Parece que o termo posteriormente passou a representar grandes navios, capazes de viajar longas distâncias. Salomão e Jeosafá usaram esses navios para viagens comerciais. — 1Rs 9:26; 10:22; 22:48.

  • Tártaro.

    Nas Escrituras Gregas Cristãs, é a condição rebaixada, semelhante à de prisão, na qual os anjos desobedientes dos dias de Noé foram lançados. Em 2 Pedro 2:4, o uso do verbo tartaróo (“lançar no Tártaro”) não significa que “os anjos que pecaram” foram lançados no Tártaro da mitologia pagã (ou seja, uma prisão subterrânea e um lugar de escuridão para os deuses de menos importância). Em vez disso, indica que eles perderam seus privilégios celestiais, foram rebaixados por Deus de seu lugar no céu e entregues a uma condição de total escuridão mental com relação aos brilhantes propósitos de Deus. A escuridão também indica o fim deles, que, segundo as Escrituras, será a destruição eterna junto com seu governante, Satanás, o Diabo. Assim, o Tártaro representa a condição de total rebaixamento daqueles anjos rebeldes. Não é o mesmo que o “abismo” mencionado em Apocalipse 20:1-3.

  • Tear.

    Armação usada para fazer tecidos, entrelaçando-se fios ou fibras. — Jz 16:14.

  • Tebete.

    Depois do exílio babilônico, o nome do décimo mês do calendário sagrado judaico e do quarto mês do calendário secular. Ia de meados de dezembro até meados de janeiro. Em geral, é chamado simplesmente de “décimo mês”. (Est 2:16) — Veja Apênd. B15.

  • Templo.

    Prédio permanente em Jerusalém que substituiu o tabernáculo portátil como o centro de adoração israelita. O primeiro templo foi construído por Salomão e destruído pelos babilônios. O segundo foi construído por Zorobabel após o retorno do exílio babilônico e mais tarde reconstruído por Herodes, o Grande. Nas Escrituras, o templo era muitas vezes chamado simplesmente de “a casa de Jeová”. (Esd 1:3; 6:14, 15; 1Cr 29:1; 2Cr 2:4; Mt 24:1) — Veja Apênd. B8 e B11.

  • Tenda de reunião.

    Expressão aplicada à tenda de Moisés e ao tabernáculo sagrado originalmente erguido no deserto. — Êx 33:7; 39:32.

  • Terafins. — 

    Veja ÍDOLOS DOMÉSTICOS.

  • Testemunho.

    O “Testemunho” geralmente se refere aos Dez Mandamentos dados a Moisés, escritos em duas tábuas de pedra. — Êx 31:18.

  • Tisri. — 

    Veja ETANIM e Apênd. B15.

  • Torrente. — 

    Veja UÁDI.

  • Trama.

    Em tecelagem, conjunto de fios dispostos na largura do tecido. Esses fios passavam alternadamente por cima e por baixo dos fios da urdidura, isto é, o conjunto de fios dispostos no sentido do comprimento do tecido. — Le 13:59.

  • Transgredir; Transgressão.

    Violar uma lei estabelecida; ato de violar uma lei. Na Bíblia, transgressão é sinônimo de “pecado”. — Sal 51:3; Ro 5:14.

  • Tribunal.

    Em algumas ocorrências das Escrituras Gregas, refere-se a uma plataforma elevada, ao ar livre, acessível por meio de degraus, onde autoridades se sentavam para falar às multidões e anunciar suas decisões. (Mt 27:19; At 12:21; 18:12; 25:6) As expressões “tribunal de Deus” e “tribunal do Cristo” simbolizam os meios de Jeová para julgar a humanidade. — Ro 14:10; 2Co 5:10; Jo 19:13.

  • Tributo.

    Pagamento feito por um Estado ou um governante a outro em reconhecimento de submissão, a fim de manter paz ou obter proteção. (2Rs 3:4; 18:14-16; 2Cr 17:11) A palavra também é aplicada a um imposto exigido de indivíduos. — Ne 5:4; Ro 13:7.

  • Trombeta.

    Instrumento de sopro feito de metal, usado para emitir sinais e tocar música. De acordo com Números 10:2, Jeová deu instruções para fazer duas trombetas de prata que seriam usadas para soar sinais específicos a fim de convocar a assembleia, levantar acampamento ou proclamar guerra. É provável que fossem trombetas retas, diferentes das “buzinas” curvas, que eram feitas de chifre. Trombetas de formato e material não especificados estavam entre os instrumentos musicais usados no templo. Muitas vezes, o som de trombetas ocorre simbolicamente na proclamação de julgamentos de Jeová ou em outros importantes eventos de origem divina. — 2Cr 29:26; Esd 3:10; 1Co 15:52; Ap 8:7–11:15.

  • Tronco.

    Instrumento de punição. Alguns prendiam apenas os pés da vítima, enquanto que outros prendiam também mãos e pescoço, colocando a pessoa numa posição desconfortável. — Je 20:2; At 16:24.

  • Túmulo memorial.

    Lugar em que se colocavam os restos mortais de uma pessoa falecida. O termo é derivado do grego mnemeíon, que vem do verbo “lembrar”, o que sugere que a pessoa morta será lembrada. — Jo 5:28, 29.

  • Túnica.

    Peça de roupa de mangas compridas ou curtas, que chegava até os joelhos ou os tornozelos. Era a roupa usada no dia a dia. O modelo mais comprido talvez tivesse fendas de uns 30 cm nas laterais, para facilitar os movimentos. A túnica era usada tanto por homens como por mulheres, e o modelo usado pelas mulheres provavelmente era mais longo. A “túnica sem mangas” era uma peça de roupa geralmente aberta na frente e usada por cima de outra roupa. — Êx 39:23; Le 8:7.

  • Turbante.

    Tecido enrolado na cabeça e usado como cobertura. O sumo sacerdote usava um turbante de linho fino com uma lâmina de ouro na parte da frente, amarrada com um cordão azul. O rei usava um turbante debaixo da coroa. Jó usou o termo de modo figurativo ao comparar sua justiça a um turbante. — Êx 28:36, 37; Jó 29:14; Ez 21:26.

U

  • Uádi.

    Vale ou leito de um rio que fica geralmente seco, exceto nas estações chuvosas. A palavra também pode se referir ao próprio rio. Alguns rios eram alimentados por nascentes e por isso eram permanentes. Em alguns contextos, uádi é traduzido como “vale”. — Gên 26:19; Núm 34:5; De 8:7; 1Rs 18:5; Jó 6:15.

  • Últimos dias.

    Essa expressão e outras similares, como “parte final dos dias”, são usadas nas profecias bíblicas para se referir a um tempo em que acontecimentos históricos chegariam a um clímax. (Ez 38:16; Da 10:14; At 2:17) Dependendo da natureza da profecia, pode se referir a um período de poucos ou de muitos anos. A Bíblia usa esse termo especialmente para se referir aos “últimos dias” do atual sistema de coisas, durante a presença invisível de Jesus. — 2Ti 3:1; Tg 5:3; 2Pe 3:3.

  • Unção; Ungir.

    A palavra hebraica significa basicamente “untar com líquido”. Derramava-se óleo numa pessoa ou objeto como símbolo de dedicação para um serviço especial. Nas Escrituras Gregas Cristãs, a palavra também é usada para representar o derramamento de espírito santo nos escolhidos para a esperança celestial. — Êx 28:41; 1Sa 16:13; 2Co 1:21.

  • Urdidura.

    Em tecelagem, conjunto de fios dispostos no sentido do comprimento do tecido. O conjunto de fios que passam alternadamente por cima e por baixo desses fios, no sentido transversal, constitui a trama. — Jz 16:13.

  • Urim e Tumim.

    Objetos usados pelo sumo sacerdote para determinar a vontade divina quando precisavam de uma resposta de Jeová a questões de importância nacional. Seu uso era parecido ao uso de sortes. O Urim e o Tumim eram colocados dentro do peitoral do sumo sacerdote antes de ele entrar no tabernáculo. Parece que deixaram de ser usados depois da destruição de Jerusalém pelos babilônios. — Êx 28:30; Ne 7:65.

V

  • Vale. — 

    Veja UÁDI.

  • Verdadeiro Deus, o.

    Tradução da expressão hebraica “o Deus”. Em muitos casos, o uso em hebraico do artigo definido serve para indicar que Jeová é o único Deus verdadeiro, em contraste com os deuses falsos. A expressão “o verdadeiro Deus” preserva o pleno sentido da expressão hebraica nesses contextos. — Gên 5:22, 24; 46:3; De 4:39.

  • Vidente.

    Pessoa habilitada por Deus para discernir a vontade divina, cujos olhos foram abertos para ver ou entender coisas que não eram claras aos homens em geral. A palavra hebraica é derivada de uma raiz que significa “ver”, em sentido literal ou simbólico. As pessoas procuravam um vidente para pedir conselhos sábios para seus problemas. — 1Sa 9:9.

  • Vigia.

    Alguém que se mantém em guarda, em geral durante a noite, para proteger pessoas ou propriedades, e que talvez soe um alarme diante de um perigo. Os vigias muitas vezes eram posicionados nas muralhas e nas torres da cidade, para observar à distância os que se aproximavam, antes de chegarem perto. No exército, um vigia é geralmente chamado de guarda ou sentinela. Profetas serviam simbolicamente como vigias para a nação de Israel, e avisavam quando uma destruição se aproximava. — 2Rs 9:20; Ez 3:17.

  • Voto.

    Promessa solene feita a Deus de realizar algum ato, fazer alguma oferta ou dádiva, ingressar em algum serviço ou abster-se de certas coisas que em si não são erradas. O voto tinha a força de um juramento. — Núm 6:2; Ec 5:4; Mt 5:33.

Z

  • Zeus.

    Deus supremo dos gregos politeístas. Em Listra, Barnabé foi erroneamente chamado de Zeus. Inscrições antigas encontradas perto de Listra mencionam os “sacerdotes de Zeus” e “Zeus, o deus-sol”. O navio em que Paulo partiu da ilha de Malta tinha como figura de proa os “Filhos de Zeus”, isto é, os gêmeos Castor e Pólux. — At 14:12; 28:11.

  • Zive.

    Nome original do segundo mês do calendário sagrado judaico e do oitavo mês do calendário secular. Ia de meados de abril até meados de maio. Depois do exílio babilônico, foi chamado de íiar no Talmude judaico e em outras obras pós-exílicas. (1Rs 6:37) — Veja Apênd. B15.