Em novembro e dezembro de 2021, o Comitê de Direitos Humanos da ONU emitiu duas decisões que defendem o direito das Testemunhas de Jeová de falar a outros sobre sua fé. Os dois casos envolvem irmãs que foram presas pelas autoridades no Azerbaijão por compartilhar com outros a mensagem da Bíblia.
Em 5 de novembro de 2021, o Comitê da ONU defendeu o direito de pregar das irmãs Matanat Gurbanova e Saadat Muradhasilova. As irmãs foram presas depois que autoridades receberam uma denúncia anônima em novembro de 2014. As irmãs receberam uma multa de 1.500 manats do Azerbaijão (pouco mais de 4.500 reais). O comitê decidiu que a prisão foi ilegal e ordenou que o Azerbaijão tomasse medidas para que situações parecidas não aconteçam no futuro.
Matanat e Saadat, que também são irmãs biológicas, disseram: “Os policiais e o juiz queriam nos intimidar, mas essa situação só fortaleceu a nossa fé. Jeová provou mais uma vez que sua mão não é curta demais, e que ele sabe quando e como proteger seus servos.”
Numa decisão parecida, em 21 de dezembro de 2021, o Comitê de Direitos Humanos da ONU declarou que policiais no Azerbaijão desobedeceram a lei quando prenderam as irmãs Jeyran Azizova e Gulnaz Israfilova por “praticar atividades religiosas fora de sua localidade”. Em sua decisão, o comitê confirmou que as irmãs não tinham feito nada ilegal por compartilhar sua fé.
Em novembro de 2016, ao visitar amigos na região de Goranboy, no Azerbaijão, Jeyran e Gulnaz compartilharam a mensagem da Bíblia com outros. Uma autoridade local deu queixa na polícia, e elas foram presas. No julgamento, um juiz acusou as irmãs de serem espiãs e as multou em 2 mil manats do Azerbaijão (mais de 6 mil reais). Um tribunal de apelação manteve a condenação. Então as irmãs apelaram ao Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Decisões jurídicas ao nosso favor nos ajudam a participar livremente na atividade mais importante de todas. Nós ficamos muito felizes com o excelente exemplo de irmãs que pregam as boas novas com coragem. — Mateus 10:18.