No dia 14 de fevereiro de 2024, o Tribunal da Comarca de Promyshlenniy, em Smolensk, condenou as irmãs Tatyana Galkevich e Valentina Vladimirova. Cada uma foi condenada a dois anos de prisão, com pena suspensa. De momento, não terão de ir para a prisão.

1. 14 de maio de 2019

   As autoridades iniciam um caso criminal contra Tatyana e Valentina. A polícia realiza buscas nos apartamentos de ambas. Elas são presas e interrogadas durante mais de 48 horas. Embora tenham problemas crónicos de saúde, as duas são enviadas para um centro de detenção.

2. 22 de novembro de 2019

   Depois de mais de seis meses, Tatyana e Valentina são libertadas do centro de detenção e colocadas em prisão domiciliária.

3. 31 de dezembro de 2019

   A saúde de Valentina piora e ela tem de ser levada para o hospital.

4. 6 de agosto de 2020

   Depois de cerca de oito meses, Tatyana deixa de estar em prisão domiciliária, mas fica impedida de sair da sua área de residência. Valentina continua em prisão domiciliária e só a deixam comunicar-se com um familiar e com o advogado.

5. 2 de outubro de 2020

   As autoridades acusam criminalmente Tatyana e Valentina num documento de 400 páginas. As irmãs são acusadas de “encobrir as atividades de uma organização terrorista”.

6. 14 de outubro de 2020

   Durante uma audiência preliminar, o juiz envia novamente o caso para o gabinete do procurador por falta de provas admissíveis em tribunal. Apesar de não poder estar presente na audiência por causa da sua saúde fraca, o tribunal recusa-se a libertar Valentina da prisão domiciliária.

7. 15 de fevereiro de 2021

   Um tribunal de recurso anula a decisão de devolver o caso para o gabinete do procurador, permitindo, assim, que o julgamento continue.

Oramos para que Jeová continue a ser ‘força e escudo’ tanto para Valentina e Tatyana como para todos os outros irmãos que estão a ser perseguidos na Rússia e na Crimeia. — Salmo 28:7.