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República do Congo (Brazzaville)

República do Congo (Brazzaville)

República do Congo (Brazzaville)

O título “A Verdade Vos Tornará Livres” reluzia na capa cor violeta do livro no pacote recém-aberto. Etienne estava intrigado. Não havia dúvida de que a encomenda era para ele. O endereço trazia seu nome, Etienne Nkounkou, desenhista-chefe numa repartição do governo em Bangui, na África Equatorial Francesa. Mas ele não havia encomendado o livro e nada sabia sobre o remetente, a Torre de Vigia da Suíça. Mal podia imaginar que as verdades bíblicas explicadas nesse livro logo mudariam a sua vida. Essas verdades também libertariam milhares de outros africanos escravizados à religião falsa, aos preconceitos tribais e ao analfabetismo. Protegeriam muitos contra serem arrastados pela então iminente euforia política e desilusão que se seguiu. Proveriam confiança e esperança durante eventos traumáticos. Inspirariam também pessoas tementes a Deus a arriscar a vida para ajudar outros. Você se sentirá comovido e encorajado pelo relato desses acontecimentos. Antes de descobrirmos o que Etienne fez a seguir, porém, consideremos algumas informações de fundo a respeito do país africano que ele chamava de lar.

Uma década antes da famosa viagem de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492, navegadores portugueses capitaneados por Diogo Cão chegaram à foz do rio Congo, na África central. Eles não sabiam que as águas do rio que batiam contra seu navio haviam percorrido milhares de quilômetros antes de chegarem ao oceano.

Os portugueses conheceram o povo local, habitantes do próspero reino do Congo. Por vários séculos depois, os portugueses e outros mercadores europeus compraram marfim e escravos de africanos que viviam ao longo da costa. Só em fins do século 19 os europeus se aventuraram terra adentro. Um dos mais destacados exploradores desse território foi Pierre Savorgnan de Brazza, oficial da marinha francesa. Em 1880, Brazza assinou um tratado com um rei local, tornando a área ao norte do rio Congo um protetorado francês. Mais tarde, esse território tornou-se a África Equatorial Francesa. Sua capital era Brazzaville.

Hoje, Brazzaville é a capital e a maior cidade na atual República do Congo. A cidade fica às margens do rio Congo. Rio abaixo, as águas correm turbulentamente sobre grandes pedras e saliências na maior parte dos 400 quilômetros até o mar, onde Diogo Cão ancorou o navio na sua viagem de descobrimento. De Brazzaville pode-se ver, no outro lado do rio, os contornos de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo. Visto que os dois países adotaram o nome do rio, é comum chamá-los de Congo (Brazzaville) e Congo (Kinshasa).

As corredeiras e quedas-d’água depois de Brazzaville tornam inavegável o rio até o Atlântico. Mas uma ferrovia liga Brazzaville à cidade costeira de Pointe-Noire. A maioria dos habitantes do Congo vive dentro ou nos arredores desses dois centros urbanos. Embora existam algumas vilas e cidades costeiras mais ao norte, a maior parte desse país quente e coberto de florestas é escassamente povoado.

A verdade começa a libertar pessoas

Voltemos à história de Etienne. Foi em 1947 que ele recebeu o livro pelo correio. No mesmo dia do recebimento, Etienne leu os primeiros capítulos e discutiu o conteúdo com um vizinho. Ambos reconheceram o tom da verdade e decidiram convidar alguns amigos para, no domingo seguinte, ler juntos o livro e examinar os textos. Os que vieram gostaram do que aprenderam e decidiram reunir-se de novo no domingo seguinte. Um funcionário da alfândega, chamado Augustin Bayonne, esteve na segunda reunião. Como Etienne, ele era natural de Brazzaville e também tornou-se zeloso na divulgação da verdade que produz liberdade genuína.

Na semana seguinte, Etienne recebeu duas cartas. Uma era de um conhecido dele em Camarões, que sabia de seu interesse por religião. Ele escreveu que havia enviado o nome de Etienne à sede da Sociedade Torre de Vigia na Suíça. A outra era da Suíça, informando-o a respeito do envio de um livro e incentivando-o a lê-lo e compartilhá-lo com familiares e amigos. Foi-lhe fornecido também um endereço na França, onde poderia obter mais informações. Agora Etienne sabia por que havia recebido o livro. Logo começou a corresponder-se com a sede das Testemunhas de Jeová na França.

Após alguns anos, tanto Etienne como Augustin haviam retornado a Brazzaville. Antes disso, porém, Etienne escreveu a um conhecido em Brazzaville, chamado Timothée Miemounoua, que era o diretor de uma escola técnica. Sua carta começava assim: “Tenho o prazer de informar-lhe que o caminho que temos seguido não é o caminho da verdade. As Testemunhas de Jeová têm a verdade.” Etienne passou a explicar o que havia aprendido. Ele enviou também o livro “A Verdade Vos Tornará Livres”. Timothée aceitou a mensagem da Bíblia, assim como Etienne e Augustin. Esses foram os três primeiros congoleses que abraçaram a verdade bíblica, e cada um deles passou a ajudar muitos a fazer o mesmo.

Timothée convidou internos da escola técnica a assistir a palestras bíblicas à noite. Também encomendou mais publicações bíblicas. O grupo começou a realizar reuniões e a pregar da melhor maneira que podiam. Alguns alunos, como Noé Mikouiza e Simon Mampouya, mais tarde usufruíram privilégios de supervisão na organização de Jeová.

Em 1950, Eric Cooke, missionário na Rodésia do Sul (atual Zimbábue), fez uma visita para encorajar os pequenos grupos de interessados em Bangui e Brazzaville. Mas o irmão Cooke não sabia falar francês. Etienne se recorda: “Usando seu pequeno dicionário inglês-francês, esse humilde e compreensivo irmão fez o melhor que pôde para nos explicar a obra de pregação do Reino e a organização teocrática. Às vezes era preciso realmente adivinhar o que ele queria dizer.”

Impostas restrições

A visita do irmão Cooke veio na hora certa, pois, em 24 de julho de 1950, o alto comissário das autoridades coloniais impôs restrições às importações e à circulação de todas as publicações das Testemunhas de Jeová. Durante o ano seguinte, os publicadores na África Equatorial Francesa distribuíram apenas seis exemplares de publicações, embora tivessem realizado 468 reuniões públicas. O Anuário das Testemunhas de Jeová de 1952 (em inglês) expressou compreensão e compaixão para com os irmãos. Declarou: “Imagine, se puder, estar num vasto território com apenas 37 publicadores da mensagem do Reino espalhados por todo o país. Talvez você nunca tivesse visto outra testemunha ativa, exceto aquelas poucas na sua cidade natal. A única coisa que você soubesse a respeito da verdade e dos métodos de testemunho fosse o que leu nas publicações e nas poucas cartas que a Sociedade pôde enviar-lhe. [Essa é] a situação dos irmãos na África sob jurisdição francesa.”

Mais tarde, Jacques Michel veio da França para encorajar o grupo e dar mais treinamento. Noé Mikouiza, um dos alunos da escola técnica, lembra-se de uma pergunta que tinham: “É errado beber vinho?” Todos os olhos estavam voltados para o irmão Michel, enquanto ele abria a Bíblia no Salmo 104:15. Depois de ler esse versículo, Jacques explicou que o vinho é uma dádiva de Deus, embora os cristãos não devam beber demais.

Os irmãos recém-batizados em Brazzaville zelosamente davam testemunho da verdade. Nos fins de semana, cruzavam o rio para pregar em Kinshasa. Em 1952, foram batizados os primeiros congoleses do lado sul do rio. Os irmãos de Brazzaville deram muita ajuda aos em Kinshasa naqueles primeiros anos. Mais tarde, os papéis seriam invertidos.

Em dezembro de 1954, os irmãos organizaram uma assembléia em Brazzaville. Compareceram 650 pessoas e 70 foram batizadas. A verdade libertava cada vez mais pessoas da religião falsa. Obviamente, os líderes da cristandade não gostavam disso e fizeram o possível para jogar as autoridades contra as Testemunhas de Jeová. Pensando que Timothée Miemounoua fosse o líder das Testemunhas, a polícia várias vezes o intimava à delegacia. Eles o ameaçavam e espancavam. Isso não o desanimou, nem intimidou os demais do povo de Jeová em Brazzaville. O interesse pela verdade bíblica se espalhava.

As autoridades tomaram então outras medidas. Timothée Miemounoua e Aaron Diamonika, um dos ex-alunos da escola técnica que aceitaram a verdade, eram funcionários do governo. Em 1955, o governo os transferiu para cidades distantes no interior do país. Timothée foi enviado para Djambala e Aaron para Impfondo. Essa tentativa de acabar com as atividades de pregação fracassou redondamente. Os irmãos em Brazzaville continuaram sua atividade zelosa, enquanto Timothée e Aaron abriam novos territórios e formavam congregações onde agora moravam. Embora fossem zelosos, os irmãos ansiavam ajuda do exterior. Essa logo viria.

Em março de 1956, chegaram da França os primeiros quatro missionários: Jean e Ida Seignobos e Claude e Simone Dupont. Em janeiro de 1957, foi estabelecida em Brazzaville uma sede responsável pelo testemunho na África Equatorial Francesa. O irmão Seignobos foi designado superintendente da sede. Pouco depois, ocorreu uma tragédia. A esposa de Jean, Ida, morreu num acidente de carro quando o casal visitava congregações no que é hoje a República Centro-Africana. Jean continuou a servir na sua designação.

Para o interior

Nessa época, Augustin Bayonne era superintendente de circuito. Ele visitava aldeias bem no interior das matas e acampamentos de pigmeus no norte e no oeste do país. Visto que ele caminhava tanto e tão longe, ficou conhecido em toda a região como O Caminhante. Ocasionalmente, Jean Seignobos acompanhava o irmão Bayonne. Certa vez, Jean ficou surpreso de que as pessoas no coração da floresta equatorial já sabiam de sua chegada. Os tambores haviam transmitido a mensagem: “O Caminhante está chegando com um homem branco.”

Essas expedições eram muito proveitosas. Antes, as pessoas diziam que só no Congo (Brazzaville) havia Testemunhas de Jeová. A presença do irmão Seignobos e de outros missionários, junto com exibições do filme A Sociedade do Novo Mundo em Ação, provaram que não era assim.

A verdade bíblica continuava a penetrar nas aldeias bem no interior, libertando pessoas de práticas espíritas e rixas tribais. Muitos irmãos nessas regiões eram analfabetos. Por não terem relógio, eles determinavam a hora de ir às reuniões pela posição do Sol. Para calcular o tempo gasto no ministério de campo, eles usavam pauzinhos. Toda vez que davam testemunho a alguém, colocavam um pauzinho dentro de um lenço. Quatro pauzinhos representavam uma hora. Assim, eles podiam fechar o seu relatório de campo no fim do mês. Na realidade, porém, os irmãos pregavam muito mais do que relatavam, pois a verdade era o assunto principal de suas conversas com outros.

Ações judiciais e mudanças políticas

Lembre-se de que em 1950 foram impostas restrições à importação de publicações das Testemunhas de Jeová. Como vimos, isso não acabou com a obra de fazer discípulos. Frustrado, o clero da cristandade queixou-se às autoridades governamentais, alegando falsamente que as Testemunhas de Jeová eram comunistas. Assim, numa quinta-feira em 1956, dez irmãos foram presos às 5 horas da manhã. A notícia das prisões espalhou-se rapidamente; os opositores religiosos vibraram. O julgamento ocorreu no mesmo dia, num tribunal lotado de irmãos que vieram observar os procedimentos.

Noé Mikouiza conta: “Durante os procedimentos, provamos que não éramos comunistas, mas sim cristãos, servos de Deus, realizando o que está escrito em Mateus 24:14. O nosso advogado, que havia lido nossas publicações, disse ao tribunal que, se todo mundo fosse como as Testemunhas de Jeová, não haveria transgressores da lei. Naquela mesma tarde saiu a sentença: ‘Inocentes.’ Felizes, fomos todos depressa para casa a fim de trocar de roupa, pois era dia de reunião. A notícia sobre a nossa prisão havia se espalhado por toda a cidade e queríamos que todos soubessem que estávamos livres. Na reunião, entoamos cânticos do Reino o mais alto possível. Muitos que ouviram ficaram perplexos. Pensavam que estávamos na cadeia.”

Em 15 de agosto de 1960, a República do Congo ganhou a independência. Irrompeu a violência política. Enquanto o clero da cristandade participava ativamente nesses eventos, as Testemunhas de Jeová continuavam suas atividades de pregação. Em 1960, 3.716 pessoas assistiram a uma assembléia de circuito em Brazzaville. No norte, as pessoas também afluíam às congregações. Por exemplo, numa região em que moravam 70 publicadores, quase mil pessoas assistiam às reuniões congregacionais.

Em dezembro de 1961, as Testemunhas registraram uma associação jurídica chamada Les Témoins de Jéhovah. O registro jurídico trouxe vantagens, mas os irmãos sabiam que seria ingenuidade confiar só nessas coisas. O irmão Seignobos conta o que ocorreu não muito tempo depois: “Certo dia, fui intimado por um alto funcionário do gabinete de segurança, que condenava a nossa neutralidade cristã. Ele ameaçou expulsar-me do país. Eu temia que cumprisse a ameaça, pois tinha autoridade para isso. No dia seguinte, porém, ele morreu de ataque do coração.”

Vida missionária nos anos 60

Em fevereiro de 1963, Fred Lukuc e Max Danyleyko chegaram do Haiti. Depois que se casou, Fred serviu como superintendente de circuito. De início, ao visitar as congregações, ele achava difícil saber a que família pertenciam os diferentes membros da congregação. Ele recorda: “Eu não sabia quem era a respectiva esposa de cada um dos anciãos, nem quem eram seus filhos. Os irmãos seguiam o costume na África central de as mulheres conservarem o sobrenome ao se casarem e dar aos filhos o sobrenome de um parente ou amigo da família.

“Na primeira noite da visita, no Salão do Reino, notamos que os irmãos estavam um tanto quietos e se sentiam acanhados com a nossa presença. Quando a reunião começou, vimos algo incomum. Os homens e os meninos mais velhos estavam sentados num lado do salão; as crianças pequenas e as mulheres no outro lado. O lado dos homens estava lotado quando a reunião começou, mas havia poucas mulheres ou criancinhas no outro lado. No decorrer da reunião mais mulheres foram chegando, com criancinhas a reboque e Bíblias e livros graciosamente equilibrados na cabeça.

“Subi à tribuna para saudar a congregação e apresentar a mim e a minha esposa. Depois de dar calorosas boas-vindas, pausei, olhei para o lado dos homens, e disse: ‘Irmãos, por favor, tirem 10 minutos para se juntar às suas esposas e aos filhos. De agora em diante, sentem-se juntos como família, como todo o povo de Jeová faz no mundo inteiro.’ Eles concordaram com prazer.”

O transporte público também tinha seus desafios. A esposa do irmão Lukuc, Leah, se recorda: “Levávamos camas de campanha, um mosquiteiro, um balde para água, filtros de água portáteis, roupas, livros, revistas e filmes sobre temas bíblicos. Para exibir os filmes era preciso levar cabos elétricos, lâmpadas, carretéis, manuscritos, um pequeno gerador e um vasilhame de gasolina. Levávamos tudo isso em caminhões locais. Para conseguir um lugar na cabine, era preciso estar no caminhão às duas horas da madrugada. Caso contrário, tínhamos de sentar na carroceria, no sol, junto com animais, bagagens e muitos outros passageiros.

“Certa vez, depois de horas caminhando no calor, descobrimos que a choupana de taipa em que nos hospedávamos havia sido invadida por formigas-legionárias. Elas haviam subido num balde de água e feito uma ponte com seus próprios corpos para alcançar uma latinha de margarina, que esvaziaram. Nosso jantar naquela noite consistiu em torradas e meia lata de sardinhas para cada um. Embora cansados e um pouco aborrecidos, fomos dormir enquanto os irmãos lá fora cantavam suavemente cânticos do Reino ao lado do fogo. Que maneira doce e bela de adormecer!”

Missionários fiéis e anciãos locais

De 1956 a 1977, mais de 20 missionários serviram no Congo (Brazzaville). Embora a vida nem sempre fosse fácil para eles, cada qual deu uma contribuição valiosa para a obra de pregação do Reino. Por exemplo, todos os que serviram como servos de filial eram também missionários. Quando o irmão Seignobos voltou para a França, em 1962, Larry Holmes foi designado para supervisionar a obra de pregação. Depois que Larry e sua esposa, Audrey, deixaram o serviço missionário em 1965, o irmão Lukuc tornou-se servo de filial.

Muitos irmãos locais também eram exemplos excelentes de liderança. Quando foi criado o sistema de Comissões de Filial, em 1976, o Corpo Governante designou três irmãos: Jack Johansson e Palle Bjerre, que eram missionários, e Marcellin Ngolo, um irmão local.

Augustin Bayonne — O Caminhante — cursou a 37.ª turma de Gileade, em 1962. Depois da formatura foi para a República Centro-Africana, onde, quase 15 anos antes, havia lido o livro “A Verdade Vos Tornará Livres”. Com o tempo, Augustin se casou, teve filhos e voltou para Brazzaville, onde colocou sua casa à disposição para a realização de reuniões cristãs. Mais tarde ele doou parte de sua propriedade para a construção de um Salão do Reino, efetivada tempos depois.

Tanto Augustin Bayonne como Timothée Miemounoua já faleceram. Antes de sua morte, Timothée escreveu algumas de suas experiências. Ele terminou o relato citando Hebreus 10:39: “Nós não somos dos que retrocedem para a destruição, mas dos que têm fé para preservar viva a alma.” Etienne Nkounkou, um dos três primeiros que aceitaram a verdade no Congo, está com quase 90 anos de idade. Que exemplos de serviço fiel foram esses irmãos!

Um período de provas

Em agosto de 1970, a República do Congo adotou uma forma de governo comunista. Lembre-se de que, em anos anteriores, as autoridades hostilizaram os irmãos acusando-os de comunistas. Agora, com os comunistas no poder, as novas autoridades acharam falta nos irmãos por não serem comunistas!

Por um tempo, porém, o novo governo não interferiu na obra das Testemunhas de Jeová. Congressos e reuniões eram realizados abertamente, e permitia-se a entrada de novos missionários no país. Depois, no entanto, os irmãos começaram a sentir os efeitos do regime comunista. Primeiro, algumas autoridades acusaram os missionários de serem espiões. Daí, em 3 de janeiro de 1977, a obra das Testemunhas de Jeová foi oficialmente proscrita. Um após outro, os missionários foram expulsos, até sobrarem apenas Jack e Linda Johansson. A respeito desse tempo, Jack diz: “Aqueles poucos meses sozinhos na sede foram com certeza o período que mais provou e fortaleceu a nossa fé desde que estamos no serviço missionário. Éramos suspeitos de ser espiões da Agência Central de Inteligência, dos Estados Unidos. Inimigos do governo, incluindo líderes religiosos, estavam sendo presos e mortos. Assim, sabíamos que corríamos grande perigo. Contudo, sentimos a mão protetora de Jeová sobre nós e isso fortaleceu a nossa fé.”

Noé Mikouiza apelou ao primeiro-ministro, solicitando permissão para que Jack e Linda permanecessem no país. O pedido foi negado; tiveram de partir. A propriedade da sede e Salões do Reino foram confiscados, e a sede foi fechada. Por um curto período, a sede da França assumiu a supervisão da obra de pregação, mas depois essa responsabilidade foi transferida para a sede em Kinshasa.

Embora restritos em certos sentidos, os irmãos não sofreram perseguição severa como as Testemunhas de Jeová em outros países. No entanto, alguns irmãos tornaram-se temerosos, e isso foi contagiante. Embora ainda realizassem reuniões com regularidade, o ministério de casa em casa praticamente parou. Diante disso, a sede em Kinshasa enviou anciãos para o outro lado do rio, a fim de encorajar e fortalecer os irmãos.

Um desses anciãos foi André Kitula. Em junho de 1981, ele começou a visitar as 12 congregações em Brazzaville como superintendente de circuito. Ao visitar a primeira congregação na cidade, ele observou que os irmãos compareceram à Escola do Ministério Teocrático e Reunião de Serviço na terça-feira. No entanto, na quarta-feira de manhã, nenhum publicador veio à reunião para o serviço de campo. Enquanto André pregava sozinho, um morador exclamou: “As Testemunhas de Jeová eram os únicos que nos consolavam, mas elas desapareceram!”

Ao continuar a pregar naquela manhã, André encontrou um irmão, que disse: “Todos nós perdemos o hábito de pregar de casa em casa.” Daí esse irmão falou a outros publicadores a respeito das atividades de André. De tarde, várias irmãs vieram à reunião para o serviço de campo. Em pouco tempo, a atividade de casa em casa foi reiniciada em toda Brazzaville. Nos três anos em que André e sua esposa, Clémentine, serviram ali, nenhum irmão foi preso. Irmãos que moravam fora da capital ouviram falar do que estava acontecendo. Eles concluíram que, se os irmãos em Brazzaville não tinham medo de ir de casa em casa, eles também não precisavam ter medo.

David Nawej, que na época trabalhava na sede em Kinshasa, explica por que a sede se sentia especialmente feliz de enviar ajuda para o outro lado do rio. Ele diz: “Foram os irmãos de Brazzaville que estabeleceram a verdade em Kinshasa. Mais tarde, quando o sistema comunista causou a diminuição das atividades ali, as Testemunhas daqui foram ajudar os irmãos de lá. Confirmou-se a sabedoria de Eclesiastes 4:​9, 10: ‘Melhor dois do que um, porque eles têm boa recompensa pelo seu trabalho árduo. Pois, se um deles cair, o outro pode levantar seu associado.’ No nosso caso, os irmãos diziam: ‘Melhor dois Congos do que um.’ ”

Avante em meio a mudanças políticas

O ano de 1991 trouxe levantes e mudanças no cenário político. O Congo (Brazzaville) passou de um sistema de partido único para o de multipartidarismo. Embora houvesse euforia nas ruas, os irmãos mantiveram em mente o alerta no Salmo 146:3: “Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação.” Não demorou muito para que a veracidade dessa declaração se confirmasse.

Não obstante, as mudanças políticas trouxeram benefícios para o povo de Jeová. Em 12 de novembro de 1991, o ministro do interior baixou um decreto suspendendo a proscrição contra as atividades das Testemunhas de Jeová. Salões do Reino que haviam sido confiscados foram devolvidos, mas não o prédio da sede, até hoje ocupado pela Guarda Presidencial. Em agosto de 1992, foram organizados congressos de distrito em Brazzaville e Pointe-Noire, os primeiros em 15 anos. Naquele ano, o número de estudos bíblicos aumentou para 5.675, quase quatro vezes mais do que o número de publicadores!

No ínterim, a recuperação do registro jurídico reabriu o caminho para a chegada de missionários. Pioneiros especiais foram designados e enviados para o norte, onde a maioria dos que assistiam às reuniões eram analfabetos. As congregações nas cidades haviam feito um bom trabalho em ensinar muitos a ler e a escrever. Era tempo então de intensificar os esforços para promover a alfabetização por todo o país.

Eleições em 1993 causaram outra mudança no governo. Amplo descontentamento por parte do partido da oposição resultou num estado de emergência por várias semanas. Confrontos armados, greves, toques de recolher, bloqueios de estrada e saques tornaram-se parte do cotidiano. As pessoas sentiam-se chocadas e desiludidas. As dificuldades econômicas persistiam. A euforia de 1991 havia acabado.

Além do tumulto político, havia os problemas étnicos. Lutas tribais obrigaram alguns irmãos a se mudarem para localidades mais seguras. Assim, algumas congregações tiveram de ser fechadas. No ínterim, os irmãos repetidas vezes mostraram que a verdade os havia libertado do ódio étnico. Durante os distúrbios, ajudaram e protegeram uns aos outros, independentemente de sua origem tribal. Muitas pessoas começavam a entender que só Jeová lhes poderia dar segurança real.

A sede em Kinshasa fornecia instruções e encorajamento. Em fins de 1996, as condições no país voltaram a ser pacíficas, e o número de publicadores chegou a 3.935. Cinco missionários serviam num lar missionário em Brazzaville. Com a chegada de mais dois casais, foi aberto um novo lar missionário em Pointe-Noire, em abril de 1997.

No lado norte do rio, no Congo (Brazzaville), a vida era tranqüila e a obra de pregação do Reino progredia bem. Enquanto isso, os conflitos grassavam no vizinho Congo (Kinshasa). Quando a guerra se aproximou de Kinshasa, os missionários ali tiveram de partir. Assim, em fins de maio, os missionários de Kinshasa serviam zelosamente junto com seus companheiros em Brazzaville e Pointe-Noire. Ninguém podia imaginar os eventos traumáticos que se seguiriam poucos dias mais tarde.

Irrompe a guerra civil

Subitamente, em 5 de junho de 1997, irrompeu a guerra em Brazzaville. O conflito era entre as forças leais ao então presidente e os que apoiavam o anterior. Artilharia pesada bombardeava e destruía tanto a cidade como os bairros. Milhares de pessoas morreram. Havia corpos espalhados por toda a parte. Reinava a confusão. Era difícil definir as linhas de batalha. A estabilidade de Brazzaville foi abalada. O serviço de barcas para Kinshasa parou. Muitos fugiam para o mato, enquanto outros remavam suas canoas até pequenas ilhas fluviais. Ainda outros tentavam cruzar o rio Congo para Kinshasa. Embora houvesse lutas perto de Kinshasa, eram brandas em comparação com a violência em Brazzaville.

A guerra causou problemas para os irmãos e para todas as outras pessoas, mas que diferença a verdade fez na mente e no coração dos servos de Deus! Eles tinham plena confiança nas palavras do Salmo 46:1, 2: “Deus é para nós refúgio e força, uma ajuda encontrada prontamente durante aflições. Por isso é que não temeremos, ainda que a terra passe por uma mudança e ainda que os montes cambaleiem para dentro do coração do vasto mar.”

Muitos irmãos conseguiram chegar a Kinshasa, onde a Comissão de Filial providenciou-lhes alimento, abrigo e tratamento médico. Famílias em Kinshasa prazerosamente mostraram amor e hospitalidade para com seus irmãos na fé de Brazzaville.

Para ajudar os que achavam difícil fugir, alguns irmãos permaneceram em Brazzaville. Entre estes, Jean Théodore Otheni e sua esposa, Jeanne, pioneira regular. Em agosto, um explosivo atingiu a casa deles ferindo Jeanne gravemente. Jean levou-a às pressas a Kinshasa, mas era tarde demais. Jean se recorda: “Jeanne amava profundamente o ministério, até o fim. Ela me deu sua caderneta de endereços e disse: ‘Você precisa visitar todos os meus estudantes da Bíblia porque eles são muito importantes para mim.’ Eu a abracei e, olhando-a de novo no rosto, vi que estava morta.” Jean, como tantos outros, tem continuado a servir zelosamente a Jeová, com plena confiança na promessa da ressurreição.

Visto que o serviço de barcas entre as duas capitais havia sido interrompido, os donos de pequenos barcos a motor ofereciam seus serviços para quem quisesse fugir de Brazzaville. Irmãos corajosos de Brazzaville, incluindo Louis-Noël Motoula, Jean-Marie Lubaki e Symphorien Bakeba, ofereceram-se para procurar irmãos desaparecidos e ajudar os que ainda estavam em Brazzaville. Isso significava desafiar as fortes correntezas do caudaloso rio Congo, num pequeno bote, para vasculhar pequenas ilhas e as margens. Significava entrar na zona de conflito em Brazzaville, onde as atrocidades continuavam. Significava arriscar a vida pelos irmãos.

Symphorien, que tinha muita experiência em cruzar o rio, fez muitas viagens durante a guerra civil. Às vezes, ele cruzava o rio para apoiar os que permaneciam em Brazzaville. Certa vez, por exemplo, ele cruzou o rio com dez sacos de arroz para alguns irmãos em Brazzaville que viviam em relativa segurança. Naturalmente, era um desafio cruzar o rio, mas o desafio muito maior era levar o arroz ao destino sem ser pilhado por saqueadores. Entre seus passageiros nessa viagem havia um homem de aparência distinta que perguntou a Symphorien sobre o destino daquele arroz. Symphorien explicou o que estava fazendo, aproveitando a oportunidade para falar de sua esperança baseada na Bíblia. Quando o barco atracou, esse homem identificou-se como autoridade de alto escalão. Ele chamou alguns soldados e ordenou que vigiassem o arroz até que Symphorien conseguisse um carro para levá-lo aos irmãos.

Em geral, Symphorien cruzava o rio para ajudar os irmãos a fugirem de Brazzaville. Houve uma travessia de que ele jamais se esquecerá. Ele se recorda: “As correntezas no rio Congo são muito fortes, mas a maioria dos barqueiros sabe navegá-las com segurança sem ser arrastado para as traiçoeiras corredeiras. Partimos de Brazzaville com sete irmãos e cinco outras pessoas a bordo. Bem no meio do rio, o barco ficou sem combustível. Manobramos até uma ilhota, onde conseguimos atracar. Para nosso grande alívio, passou por perto um barco pequeno e o barqueiro prometeu comprar combustível para nós em Kinshasa e retornar. Tivemos uma bem longa e ansiosa espera de uma hora e meia até que ele voltasse com o combustível.”

Em pouco tempo, a sede em Kinshasa já cuidava de uns 1.000 irmãos e irmãs junto com suas famílias e pessoas interessadas. Em outubro de 1997, as hostilidades cessaram e os refugiados começaram a voltar para Brazzaville.

Todos os missionários que trabalhavam em Brazzaville e Pointe-Noire haviam sido retirados por causa da guerra. Alguns haviam voltado a seus países de origem, Grã-Bretanha e Alemanha, e outros tinham ido para Benin e Costa do Marfim. Quando a calma relativa voltou, alguns regressaram para suas designações no Congo (Brazzaville). Além disso, três casais e um irmão solteiro estavam escalados para chegar da França em dezembro de 1998. Eddy e Pamela May, missionários experientes que serviam na sede em Kinshasa, foram transferidos para Brazzaville e um novo lar missionário foi aberto.

Guerra civil de novo

No ano seguinte, irrompeu outra guerra civil em Brazzaville. Novamente, milhares de pessoas morreram, incluindo algumas Testemunhas de Jeová. A maioria dos missionários, que haviam acabado de chegar, foram para lares missionários no vizinho Camarões. Embora persistissem rumores de que a guerra chegaria até Pointe-Noire, no litoral, três missionários conseguiram permanecer ali. Finalmente, em maio de 1999, a guerra civil acabou.

Visto que tantas Testemunhas tiveram de fugir, o número de congregações no país caiu de 108 para 89. Brazzaville tem agora 1.903 publicadores e 23 congregações. Pointe-Noire, 1.949 publicadores e 24 congregações. Durante as duas guerras civis, as Testemunhas de Jeová em toda a parte ajudaram materialmente seus irmãos espirituais. Como sempre, essa ajuda beneficiou também os que não eram Testemunhas de Jeová.

Apesar da guerra, da fome, de doenças e de muitas outras dificuldades, as Testemunhas no Congo (Brazzaville) mantiveram a média mensal de 16,2 horas no serviço de campo. Em abril de 1999, quando a segunda guerra civil estava acabando, 21% dos publicadores participavam em alguma modalidade do serviço de tempo integral.

A verdade traz alegria

As guerras devastaram o país, quase à ruína total. A reconstrução em Brazzaville está em andamento, mas ainda há muito que fazer. Entre as construções mais importantes estão os Salões do Reino, onde as pessoas aprendem as verdades bíblicas. Em fevereiro de 2002 foram dedicados quatro Salões do Reino, dois em Pointe-Noire e dois em Brazzaville.

Num desses programas de dedicação em Brazzaville, um irmão idoso contou o que aconteceu 15 anos antes, durante a proscrição. Os irmãos haviam programado uma assembléia de um dia para 1.º de janeiro, num terreno baldio. Eles achavam que poderia ser realizada sem interrupção, pois as pessoas estariam comemorando o ano-novo. Após o fim do programa matinal, porém, chegou a polícia e dissolveu a assembléia. O irmão disse: “Saímos do local da assembléia com lágrimas nos olhos. Hoje estamos de novo aqui, neste mesmo local, com os olhos cheios de lágrimas. Mas desta vez derramamos lágrimas de alegria, pois estamos aqui para dedicar o recém-construído Salão do Reino.” Sim, esse belo salão foi construído no mesmo terreno!

Já faz mais de 50 anos que o livro “A Verdade Vos Tornará Livres” ajudou Etienne Nkounkou, Augustin Bayonne e Timothée Miemounoua a aprender a verdade. Durante esse tempo, milhares de pessoas no Congo (Brazzaville) seguiram seu exemplo de fé, e muitos mais continuam a fazer isso, tornando brilhantes as perspectivas futuras. Estão sendo dirigidos mais de 15.000 estudos bíblicos — três vezes e meia o número de publicadores! A assistência à Comemoração chegou a 21.987 em 2003. No fim do ano de serviço de 2003, 4.536 publicadores, incluindo 15 missionários, trabalhavam zelosamente para ajudar ainda outros a aprender a verdade que os libertará. — João 8:31, 32.

[Destaque na página 143]

Os tambores haviam transmitido a mensagem: “O Caminhante está chegando com um homem branco”

[Destaque na página 144]

Por não terem relógio, os irmãos determinavam a hora de ir às reuniões pela posição do Sol

[Destaque na página 151]

“Fomos dormir enquanto os irmãos lá fora cantavam suavemente cânticos do Reino ao lado do fogo. Que maneira doce e bela de adormecer!”

[Quadro na página 140]

Dados gerais sobre o Congo (Brazzaville)

País: A República do Congo localiza-se entre Gabão, Camarões, República Centro-Africana e República Democrática do Congo. É maior do que a Finlândia ou a Itália. Uma planície litorânea estende-se até uns 60 quilômetros para o interior, cedendo lugar depois a planaltos de mais de 800 metros de altitude. Densas florestas e grandes rios dominam o restante do país.

Povo: A população de mais de três milhões de habitantes compõe-se de muitas tribos. Pigmeus vivem em áreas de densas florestas.

Idioma: Embora a língua oficial seja o francês, o lingala é muito falado nas regiões norte. O monocutuba é falado no sul.

Economia: Lavouras de subsistência e a pesca fluvial e marítima suprem às necessidades básicas. As florestas fervilham de vida selvagem, provendo presa fácil para caçadores peritos.

Alimentação: A mandioca e o arroz são os preferidos na maioria das refeições. São servidos com peixe ou frango temperados com molhos picantes. Entre as muitas frutas se incluem a manga, o abacaxi, o mamão, a laranja e o abacate.

Clima: O Congo é tropical, quente e úmido o ano inteiro. Há duas estações distintas: a chuvosa, que vai de março a junho, e a seca, de junho a outubro.

[Tabela/Gráfico nas páginas 148, 149]

CONGO (BRAZZAVILLE)—MARCOS HISTÓRICOS

1940

1947: O livro “A Verdade Vos Tornará Livres” desperta o primeiro interesse.

1950: O missionário Eric Cooke visita Brazzaville. Autoridades impõem restrições a publicações das Testemunhas de Jeová.

1956: Em março, chegam os primeiros missionários, da França.

1957: Aberta uma sede, em janeiro.

1960

1961: Associação jurídica é registrada em 9 de dezembro, embora as restrições às publicações continuem por mais um ano.

1977: As Testemunhas de Jeová são proscritas. A propriedade da sede é confiscada e os missionários são expulsos.

1980

1981: André Kitula ajuda a reativar a obra de pregação em Brazzaville.

1991: O Ministro do Interior revoga a proscrição. Mais tarde, são organizados os primeiros congressos de distrito em 15 anos.

1993: A agitação social e política resulta no estado de emergência.

1997: Em 5 de junho irrompe a guerra civil. Os missionários são retirados. A sede em Kinshasa providencia alimentos, abrigo e tratamento médico para 1.000 refugiados.

1999: Irrompe outra guerra civil. Os missionários são retirados novamente.

2000

2002: Os primeiros quatro Salões do Reino recém-construídos são dedicados em fevereiro.

2003: 4.536 publicadores estão ativos no Congo (Brazzaville).

[Gráfico]

(Veja a publicação)

Total de publicadores

Total de pioneiros

5.000

2.500

1940 1960 1980 2.000

[Mapas na página 141]

(Para o texto formatado, veja a publicação)

REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA

CAMARÕES

GUINÉ EQUATORIAL

GABÃO

REPÚBLICA DO CONGO

Impfondo

Djambala

BRAZZAVILLE

Pointe-Noire

Rio Congo

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

KINSHASA

ANGOLA

[Foto de página inteira na página 134]

[Fotos na página 138]

Membros de um dos primeiros grupos de estudo bíblico, em 1949, da esquerda para a direita: Jean-Seth Mountsamboté, Timothée e Odile Miemounoua e Noé Mikouiza

[Foto na página 139]

Etienne Nkounkou

[Foto na página 142]

Jean Seignobos viajou pelo interior do Congo, cruzando rios em barcas para visitar congregações

[Foto na página 147]

Fred e Leah Lukuc (centro) com a congregação que se reunia na casa de Augustin Bayonne

[Foto na página 150]

Batismo no oceano Atlântico em Pointe-Noire

[Foto na página 152]

Augustin Bayonne — o Caminhante — cursou a 37.a turma de Gileade, em 1962

[Foto na página 153]

Nesta casa funcionou a sede das Testemunhas de Jeová de 1967 a 1977

[Foto na página 155]

Noé Mikouiza

[Fotos na página 158]

Louis-Noël Motoula, Jean-Marie Lubaki e Symphorien Bakeba