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Pregação e ensino no mundo inteiro

Pregação e ensino no mundo inteiro

Pregação e ensino no mundo inteiro

MUNDO

PAÍSES 239

PUBLICADORES 7.782.346

TOTAL DE HORAS DEDICADAS À PREGAÇÃO 1.748.697.447

ESTUDOS BÍBLICOS 8.759.988

ÁFRICA

PAÍSES 58

POPULAÇÃO 968.989.710

PUBLICADORES 1.312.429

ESTUDOS BÍBLICOS 2.999.639

Ela desistiu de fazer o aborto

Em Adis-Abeba, capital da Etiópia, mora uma dona de loja chamada Saba. Certo dia, duas irmãs lhe apresentaram uma Despertai! que falava sobre aborto. Saba as convidou a entrar e, com lágrimas nos olhos, disse que estava pensando em fazer um aborto. Durante a conversa, as três ficaram tão emocionadas que começaram a chorar. Naquele mesmo dia, Saba decidiu que não faria mais o aborto e, com firmeza, explicou o motivo a seu marido. Com o tempo, ela deu à luz uma linda menina. Também começou a estudar a Bíblia e foi batizada. Hoje ela é uma alegre pioneira. Seu marido também estudou a Bíblia e se tornou nosso irmão e, em abril de 2012, os outros dois filhos do casal foram batizados.

‘Será que poderíamos falar com ele?’

 

Um superintendente de circuito na Etiópia estava pregando com outro irmão. Numa casa, a empregada os atendeu, e eles pediram para falar com o chefe da família. Quando ela disse que isso não seria possível, os irmãos perguntaram se poderiam deixar publicações para ele. A empregada foi falar com o patrão e, ao voltar, disse que ele queria ver as publicações primeiro.

Então, os irmãos lhe deram uma revista para que mostrasse ao patrão. Depois de alguns minutos, ela voltou e disse que ele ficaria com a revista. Um dos irmãos disse: “Se ele não pode vir aqui, será que poderíamos entrar para falar com ele?” A empregada foi de novo falar com o patrão. Dessa vez, ela demorou mais, e os irmãos começaram a achar que ela não voltaria. Por fim, ela voltou e os convidou a entrar. Foi aí que os irmãos souberam que o chefe da família, Yirgu, era idoso e estava acamado havia dez anos, sem nem mesmo poder se sentar. A empregada tinha demorado porque estava arrumando o quarto e ajudando o patrão a se vestir.

Os irmãos falaram das boas novas. Yirgu gostou do que ouviu e aceitou um estudo bíblico. Conforme ele progredia no estudo, sua saúde foi melhorando. Depois de um tempo, ele já conseguia sair da cama e andar numa cadeira de rodas. Logo começou a assistir às reuniões e recentemente foi batizado num congresso de distrito.

“Procure a igreja desses livros”

Calvin, que mora no Zimbábue, tinha 4 anos quando seu pai morreu, deixando-lhe apenas uma sacola com a Tradução do Novo Mundo e o volume 1 do livro Profecia de Isaías — Uma Luz para Toda a Humanidade. Seu pai lhe disse: “Procure a igreja desses livros. Ela ensina a verdade.”

Quando sua mãe morreu, Calvin foi morar com a avó. Por nove anos, ele se recusou a ir à igreja da avó, insistindo que um dia encontraria a “igreja” daquelas publicações que seu pai tinha lhe dado.

Certo dia, a avó do menino encontrou uma de nossas irmãs. Sem saber que ela era Testemunha de Jeová, a avó disse que tinha um neto teimoso que não queria ir à igreja dela e que todo domingo ele ficava lendo um livro deixado pelo pai. Quando a irmã perguntou o nome do livro, a avó disse que achava que era “um daqueles livros malucos da Torre de Vigia”.

A irmã disse que gostaria de conhecer o menino. Quando eles se conheceram, Calvin ficou muito feliz. Na mesma hora, a irmã iniciou um estudo bíblico no livro O Que a Bíblia Realmente Ensina?, e ele logo começou a assistir às reuniões, apesar da forte oposição de sua avó. Calvin está determinado a ficar do lado da verdade e não vê a hora de reencontrar seus pais na ressurreição. Ele foi batizado em agosto de 2012.

“O Deus a quem você serve é poderoso”

Uma mulher chamada Caro, que mora em Uganda, começou a estudar a Bíblia. Apenas um mês depois, seu marido, Martin, que praticava feitiçaria, passou a se opor muito. Ele disse: “Por causa de seus livros, os espíritos dos ancestrais não entram mais em casa.” Ele maltratava e ameaçava sua esposa, dizendo que a mataria se ela não parasse de estudar a Bíblia. Também deixou de sustentar a família. Caro manteve a calma, passou a vender produtos de sua horta para ganhar dinheiro e continuou a absorver conhecimento exato. Mais tarde, quando ficou evidente que sua vida realmente corria perigo, Caro fugiu de casa. Ela lutou para conseguir se sustentar. Mas, quando soube que seus filhos estavam doentes, ela pegou o pouco dinheiro que tinha conseguido e comprou remédios para eles.

Depois de algum tempo, o marido de Caro lhe telefonou, dizendo: “Queria muito que você voltasse para casa. Percebi que o Deus a quem você serve é poderoso e que ele está com você. Por favor, peça às pessoas que lhe ensinam para vir me ensinar também. Eu realmente quero mudar minha vida.” Martin estava falando sério. Agora a família é unida e feliz. Martin e Caro foram batizados num congresso em agosto de 2012.

Um pregador solitário numa cidade distante

David, do Quênia, começou a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová quando morava numa cidade longe de sua casa. Mas, pouco tempo depois, ele teve de voltar para seu povoado, Lokichar, numa região remota do noroeste do Quênia. A congregação mais próxima ficava a uns 160 quilômetros, na cidade de Lodwar. Por quatro anos, David teve muito pouco contato com as Testemunhas de Jeová, mas pregava a seus vizinhos e parentes sobre as coisas que havia aprendido no curto período em que tinha estudado a Bíblia. Alguns mostraram interesse, e logo ele estava dirigindo vários estudos bíblicos. Em 2007, David entrou em contato com os irmãos em Lodwar, retomou seu estudo e passou a viajar para lá duas vezes por mês de mototáxi e micro-ônibus.

À medida que David aprendia, seu zelo no ministério aumentava. Mesmo antes de ser batizado, ele construiu um “Salão do Reino” temporário com paredes de barro e telhado de sapé ao lado de sua casa, onde realizava reuniões com os interessados. Mas muitos no povoado eram contra sua pregação, e por dois anos ele sofreu agressões físicas e verbais. Certa vez, alguns moradores o acusaram de trazer a “adoração do Diabo” para o povoado e o espancaram até ele perder a consciência. Mas, depois que buscou ajuda na administração do distrito, David parou de sofrer agressões e continuou a pregar. “A verdade é a minha vida”, disse ele. “Nenhuma oposição vai me impedir.”

David foi batizado em 2009 e hoje é servo ministerial e pioneiro regular. Embora ele e seu filho de 15 anos sejam os únicos publicadores da região, em abril de 2012 umas 60 pessoas do povoado assistiram à Comemoração da morte de Cristo, realizada no salão temporário ao lado da casa de David.

“Prove na Bíblia que ela está errada”

Janet, uma pioneira regular em Gana, estava lendo o livro Bíblia Ensina durante uma longa viagem de ônibus. Um pregador entrou no ônibus, fez um sermão e pediu dinheiro para seu ministério. Janet disse: “O senhor diz que Jesus e Deus são a mesma pessoa. Então quem falou com Jesus quando ele foi batizado?”

O pregador disse: “Isso é um mistério.”

Janet abriu no capítulo 4 do livro Bíblia Ensina, escolheu alguns textos bíblicos e pediu que alguns passageiros os lessem. Ela explicou a diferença entre Jesus e o Deus Todo-Poderoso, Jeová.

“Você é uma bruxa”, disse o pregador.

Nessa hora, os passageiros a defenderam, dizendo: “Prove na Bíblia que ela está errada em vez de chamá-la de bruxa.” O pregador ficou com muita raiva e desceu do ônibus no ponto seguinte. Uma jovem, que estava sentada ao lado de Janet, disse: “Eu achava que Jeová era o nome da igreja onde vocês se reúnem. Foi só quando ouvi sua conversa com aquele pregador que entendi que esse era o nome de Deus.”

Uma conversa se seguiu. Janet pegou o número do telefone da jovem e prometeu entrar em contato. Quando chegou em casa, a jovem contou o incidente à sua avó. A avó também ficou surpresa ao saber que o nome de Deus é Jeová. Janet mais tarde providenciou que a jovem e sua avó fossem visitadas para continuar a consideração bíblica. As duas agora assistem às reuniões.

AS AMÉRICAS

PAÍSES 57

POPULAÇÃO 946.087.916

PUBLICADORES 3.861.145

ESTUDOS BÍBLICOS 4.196.922

Ela encontrou a verdade onde menos esperava

Numa prisão na Bolívia, os guardas arrastaram Andrea, de 20 anos, para o pátio enquanto ela gritava palavrões e ameaças. Ela era tão forte e violenta que muita gente tinha medo dela. Leidy, uma Testemunha de Jeová que havia sido falsamente acusada e presa, não tinha medo de Andrea, mas sentia pena dela. Toda manhã, Leidy tinha o costume de ler em voz alta um cântico de nosso cancioneiro. Ao ouvi-la, Andrea perguntou: “Você é Testemunha de Jeová?”

 

Quando Leidy respondeu que sim, Andrea disse: “Minha mãe é Testemunha de Jeová, e eu assistia às reuniões e estudava a Bíblia com ela.” Andrea começou a chorar. Nos dias seguintes, as duas conversaram sobre assuntos bíblicos profundos e, quando chegou o dia da audiência de Andrea, oraram juntas a Jeová pedindo ajuda e orientação. Andrea foi libertada e continuou a aprender sobre Jeová. Em pouco tempo ela se qualificou como publicadora não batizada e já está se preparando para o batismo.

Leidy aproveitou o período em que esteve presa e iniciou 21 estudos bíblicos. Agora que foi solta, ela vai à prisão três vezes por semana para cultivar o interesse encontrado.

Foi por causa do site jw.org

Em 2011, um casal bem-vestido e seus dois filhinhos entraram num Salão do Reino no Canadá em certo domingo. Todos pensaram que eram irmãos de outra cidade. Um servo ministerial chamado Dominic e o visitante, Marc-André, se reconheceram na mesma hora. Dominic havia lhe ensinado a Bíblia 17 anos antes. Nos últimos dois anos, ele e a esposa, Josée, baixavam A Sentinela e Despertai! do site jw.org. Então, perceberam que a família inteira deveria ir ao Salão do Reino. Foi iniciado imediatamente um estudo bíblico, e a família passou a assistir a todas as reuniões. Depois de apenas dois meses de estudo, começaram a ter sua própria Noite de Adoração em Família. Eles continuam a fazer bom progresso, e Josée teve sua primeira participação na Escola do Ministério Teocrático em maio de 2012.

‘Ele me deu seu lanche e seu chapéu’

No congresso de distrito de 2010 no Chile, Marcelo, de 10 anos, percebeu que um senhor sentado ao seu lado não tinha nenhuma publicação.

“Ele não tem Bíblia”, disse Marcelo sussurrando para sua mãe.

“Deixe que ele acompanhe os textos com você”, respondeu ela. Então, Marcelo fez isso. Quando começou o intervalo, Marcelo disse para sua mãe: “Ele não tem lanche.” Ela sugeriu que ele dividisse seu lanche com o homem, que se chamava Victor. Marcelo lhe deu um sanduíche e uma xícara de chá. Enquanto Victor comia, Marcelo lhe mostrou todos os textos bíblicos de que se lembrava.

Durante a tarde, o sol ficou muito forte. Marcelo mais uma vez falou com a mãe: “Ele não tem chapéu.”

A mãe disse: “Dê o seu para ele.” E foi o que ele fez. Após o programa, Marcelo e Victor se despediram.

No congresso do ano seguinte, Marcelo saiu andando, na esperança de encontrar Victor. Para sua alegria, lá estava ele, e dessa vez usando gravata! Quando viu Marcelo, Victor disse a todos: “Eu só estou aqui hoje por causa desse rapazinho. Ano passado, recebi um convite para o congresso e vim. Esse menino deixou que eu acompanhasse os textos bíblicos com ele e me deu seu lanche e seu chapéu. Agora estou estudando a Bíblia.” Hoje, Victor é publicador não batizado.

Elogio de uma jornalista

Uma bem conhecida jornalista na Venezuela descreveu em sua coluna o que havia acontecido quando ela ligou pedindo assistência técnica a uma empresa nacional de telefonia. O atendente foi rude e mal-educado, e ela não conseguiu resolver seu problema. Numa segunda tentativa, ela foi atendida por um jovem chamado Misael, que cuidou do assunto de modo educado e eficiente. Ela escreveu: “Durante todo o processo, esse jovem demonstrou gentileza, respeito, disposição de ajudar e atitude cooperativa excepcionais. Com sua ajuda, consegui resolver o problema e também aprendi o que fazer em ocasiões futuras.”

Quando a mulher o elogiou, Misael explicou que, por ser Testemunha de Jeová, ele se esforçava para tratar o próximo como Jesus ensinou. A jornalista pediu para falar com o supervisor de Misael. Ela elogiou o excelente serviço que ele havia prestado. Em seu artigo, ela disse que Misael é Testemunha de Jeová e o chamou de “venezuelano exemplar”. Ela concluiu dizendo: “Precisamos de pessoas como ele em todos os serviços de atendimento ao público.”

“Não sejam teimosos!”

 

Gabriela, que tem 15 anos e é surda, ficou muito feliz de ser batizada em outubro de 2011, num congresso de distrito em língua de sinais no Equador. Ela estava tão empolgada que, ao ir à escola na segunda-feira, pediu permissão à professora para fazer um breve anúncio aos colegas. A professora concordou, e Gabriela ficou em pé diante da turma e disse em língua de sinais: “No último fim de semana, estive num congresso e fui batizada como Testemunha de Jeová. Também gostaria de dizer que estamos perto do fim deste sistema. Nós temos pouco tempo! Vocês têm de fazer as mudanças necessárias logo. Então, não sejam teimosos. Obedeçam a Deus!” Seus colegas ficaram impressionados.

Naquele mesmo dia, na hora do intervalo, Katty, uma Testemunha de Jeová surda que estava inativa, perguntou a Gabriela como tinha sido o congresso. Gabriela respondeu com franqueza: “Foi maravilhoso! Mas, agora que sou batizada, quero continuar fiel a Jeová. Então, não posso mais ser sua amiga, porque você tem uma vida errada. Ser sua amiga pode afetar minha amizade com Deus. Você precisa mudar. Ore a Jeová e fale com os anciãos. Eu sei que você consegue mudar.” Graças ao conselho direto, mas amoroso, de Gabriela, Katty foi falar com os anciãos, recebeu ajuda espiritual e voltou a ser ativa no ministério.

Ela usou o notebook da professora

Certo dia, os colegas de uma irmã de 16 anos nos Estados Unidos começaram a fazer várias perguntas sobre sua religião, mas ela não tinha nenhuma publicação consigo, nem mesmo a Bíblia. Como queria usar textos bíblicos para responder às perguntas dos colegas, ela pediu emprestado o notebook da professora e acessou o site jw.org. Ela respondeu a todas as perguntas e aproveitou para lhes mostrar como usar o site. Explicou que, sempre que tivessem perguntas bíblicas e não pudessem falar com uma Testemunha de Jeová, eles poderiam acessar o site para obter as respostas. No decorrer da semana, ela percebeu que os colegas faziam cada vez menos perguntas. Quando ela quis saber o motivo, alguns disseram que estavam sempre acessando o site usando seus telefones celulares. Até a professora estava fazendo isso!

ÁSIA E ORIENTE MÉDIO

PAÍSES 48

POPULAÇÃO 4.222.869.785

PUBLICADORES 674.608

ESTUDOS BÍBLICOS 662.736

Um conflito é evitado

A caminho de um funeral, um grupo de Testemunhas de Jeová passou por um pequeno povoado na Indonésia. Um pioneiro viu alguns jovens na beira da estrada, foi falar com eles e deixou a brochura Escute a Deus e Viva para Sempre. Algum tempo depois, uma irmã passou pelo mesmo lugar ao voltar para casa. Um homem se aproximou com a brochura na mão e lhe agradeceu por dá-la a seus filhos. “Ela salvou a vida dos meus filhos!”, disse ele. Sem saber da conversa inicial, a irmã perguntou o que havia acontecido. O pai explicou que os jovens estavam planejando atacar outro povoado. Seguindo um costume local, eles pretendiam se vingar de um ataque que um amigo deles havia sofrido. Mas, quando os rapazes leram a brochura, souberam que aqueles que brigam com outros não herdarão o futuro Paraíso. Então eles se acalmaram, desistiram do plano e foram para casa. Um conflito potencialmente perigoso foi evitado por causa da mensagem bíblica da brochura.

Um travesti aprende a verdade

 

Rek foi criado numa família tradicional no Camboja, mas tanto ele como seu irmão gêmeo desde crianças achavam que eram meninas. Eles brincavam com bonecas e gostavam de usar roupas de menina. Sua mãe ficava confusa e envergonhada e não sabia o que fazer. Eles saíam de casa vestidos como meninos, mas assim que chegavam à escola vestiam roupas de menina. Quando tinham 16 anos, os gêmeos se inscreveram num concurso de beleza para travestis e chamaram a atenção da indústria do entretenimento. Acabaram sendo convidados para participar em programas de televisão e comédias. Em pouco tempo, Rek passou a ter um estilo de vida homossexual e fez amizade com outros travestis.

A mãe de Rek começou a ir à igreja e o obrigava a ir junto. Ele concordou em usar roupas masculinas, mas se recusou a cortar o cabelo comprido. O pastor sempre criticava Rek e zombava de seu estilo de vida. Mesmo assim, Rek achava que valia a pena estudar a Bíblia na igreja. Na primeira semana, ele levantou cedo e pedalou alguns quilômetros até a igreja, mas o pastor não estava com vontade de ensiná-lo e inventou uma desculpa. Na segunda semana, o pastor nem apareceu, e Rek ficou com muita raiva.

No entanto, quando Rek chegou em casa, seu irmão disse que uma mulher tinha passado oferecendo um estudo bíblico gratuito. Ela havia deixado o livro O Que a Bíblia Realmente Ensina?. Os gêmeos começaram a estudar a Bíblia com a irmã e seu marido. Seis meses depois, o irmão de Rek parou de estudar porque não se sentia preparado para mudar seu estilo de vida. Mas o texto de 1 Coríntios 6:9, 10 mexeu muito com Rek, e ele se deu conta do que precisava fazer. A leitura e o estudo da Bíblia, as orações e a assistência às reuniões o ajudaram a ter forças para limpar sua vida. A mãe de Rek também está estudando e fazendo progresso. Quando Rek foi batizado, ela disse com lágrimas nos olhos: “Estou tão feliz que meu filho se batizou como homem!” Hoje ele é pioneiro regular.

Uma curandeira abandona o espiritismo

Or-Ya era curandeira, conselheira espírita e vidente. Um casal de pioneiros especiais que servia em Haifa, Israel, falou com ela ao pregar de casa em casa. Ela os recebeu com as palavras: “Se vieram falar sobre Deus, podem entrar!” Sua casa estava cheia de objetos místicos e espíritas. Ela disse que recebia mensagens de Deus, algumas através do “espírito” de um rabino falecido.

Or-Ya ficou interessada quando lhe falaram de um estudo bíblico no livro Bíblia Ensina. Apenas dois dias antes, ela tinha orado a Deus pedindo que enviasse alguém para lhe ensinar a Bíblia sem a influência de interpretações rabínicas. Depois de um mês de estudo, ela perguntou: “Existem outras pessoas que têm as mesmas crenças que vocês?” Ela foi a uma reunião congregacional e ficou impressionada pelo modo cordial e amoroso com que foi recebida. Desde então, ela frequenta todas as reuniões.

Com dois meses de estudo, Or-Ya perguntou: “Não é nas assembleias que as pessoas são batizadas? Então, vocês têm dois meses para me preparar para o batismo!” Como primeiro passo, ela jogou fora todos os seus objetos espíritas, que eram muito caros, e parou de trabalhar com isso. Em seguida, começou a dar testemunho a outros, mostrando o livro Bíblia Ensina e as revistas a todos os seus ex-clientes. Quando ficou doente, recusou-se a usar seus anteriores métodos de cura. Por ter abandonado sua profissão, ela ficou quatro meses sem ganhar nenhum dinheiro. Mesmo assim, para poder se dedicar mais às atividades espirituais, ela estabeleceu algumas condições para aceitar um emprego: quatro dias por semana, seis horas por dia. Por fim, ela encontrou um emprego adequado. Daí, vendeu a casa grande que tinha e alugou um pequeno apartamento.

Com o tempo, Or-Ya conseguiu se qualificar para o batismo. Mas, uma semana antes da assembleia, ela quebrou a perna. Sem desanimar, ela foi batizada com a perna engessada. Hoje, Or-Ya é uma publicadora ativa. Ela dá testemunho a ex-clientes e dirige alguns estudos bíblicos.

O membro de uma seita encontra a verdade

Um estudo bíblico foi iniciado com dois irmãos gêmeos surdos numa região montanhosa remota das Filipinas. Eles pertenciam a uma seita que acreditava que seus adeptos não poderiam ser feridos por armas se usassem certos amuletos e lenços. Os dois tinham recebido treinamento para manusear facas, facões e armas, e haviam participado em muitas batalhas contra grupos rebeldes nas montanhas. Eles receberam permissão para estudar a Bíblia desde que não abandonassem a seita.

Os irmãos, naturalmente, incentivaram os gêmeos a tomar sua própria decisão com base no que aprendiam na Palavra de Deus. Um deles não se sentiu preparado para fazer as mudanças necessárias a fim de servir a Deus de modo aceitável. Mas o outro continuou estudando. Para encorajá-lo, seu instrutor abriu a Bíblia e explicou em língua de sinais: “Seu nome, Samuel, está na Bíblia. O Samuel da Bíblia serviu o Deus verdadeiro, Jeová, até ficar bem idoso. Você também pode obedecer a Jeová de modo fiel.” Isso tocou o coração de Samuel. “Se meu nome está na Bíblia”, pensou ele, “eu também devo ficar do lado de Jeová”. Ele saiu da seita, queimou todos os seus amuletos e objetos espíritas, e fez rápido progresso. Hoje, ele é um servo batizado de Jeová e zelosamente ajuda outros surdos a aprender a verdade bíblica.

Um menino enfrenta perseguição

 

Rajiv mora num povoado remoto no norte da Índia. Quando tinha 9 anos e estava na 4.a série, seu professor, que era Testemunha de Jeová, ensinava normas de moral às crianças com a ajuda do livro Aprenda do Grande Instrutor. Rajiv prestava atenção, e começou a aplicar o que aprendia. Ele disse a seu professor que havia parado de mentir e de brigar com os colegas, e que dividia seu lanche com os alunos que não tinham o que comer.

À medida que aprendia mais sobre a promessa do Paraíso na Terra, ele falava dessas boas novas a outros no povoado e a pessoas que encontrava ao viajar de trem. Isso deixou seus pais irritados e envergonhados. Eles o mandaram parar de falar sobre Jeová e Jesus. Visto que ele não parou, seus pais começaram a bater nele. Além disso, quando ele chegava da escola, a mãe escondia as roupas dele para que não pudesse sair de casa para falar sobre sua nova fé. Seus pais o colocaram para dormir no chão e passaram a lhe dar menos comida. Como nada disso funcionou, chamaram um sacerdote hindu para tentar convencer o menino.

O sacerdote ficou na casa por alguns dias e tentou obrigar Rajiv a se curvar diante de um ídolo. Quando Rajiv disse que o ídolo era só uma imagem de pedra e não um deus vivo, o sacerdote respondeu que o menino devia ‘ver com os olhos do coração’, pois só assim conseguiria “enxergar” o deus que havia na estátua. Rajiv pegou um pedaço de papel e escreveu “100 rupias”. Ele o entregou ao sacerdote e pediu para ele comprar alguns chocolates e trazer o troco. O sacerdote disse que não era tolo e que aquilo não passava de um pedaço de papel sem nenhum valor. “Se você olhar com seu coração”, respondeu Rajiv, “você verá o dinheiro nesse papel”. O sacerdote, irado, segurou a cabeça do menino e o forçou a se inclinar diante do ídolo. “Você curvou minha cabeça diante dessa estátua”, disse Rajiv, “mas nunca vai curvar meu coração”. Por fim, o sacerdote foi embora, dizendo que era impossível convencer o menino e que, se continuasse mais um pouco ali, ele mesmo perderia sua fé. Os pais de Rajiv o transferiram para outra escola. Mas ele não parou de falar sobre Jeová e a promessa do Paraíso a todos que quisessem ouvir. Agora com 10 anos, ele continua a confiar na ajuda de Jeová para manter forte a sua fé.

Ela encontrou a Bíblia que estava procurando

Enquanto Larisa dava testemunho a uma vendedora numa livraria na Armênia, uma mulher entrou e pediu a “Bíblia do Novo Mundo”. A vendedora disse que eles não tinham essa Bíblia, mas que poderia lhe mostrar outra tradução em armênio. “Ela é fácil de entender?”, perguntou a cliente. A vendedora leu alguns versículos e disse: “Parece que sim.” Sem se convencer, a cliente insistiu que precisava da “Bíblia do Novo Mundo”. Larisa se deu conta de que poderia mostrar sua própria Bíblia para a mulher. Ela pediu que a mulher lesse o título: Tradução do Novo Mundo. Era exatamente a Bíblia que ela estava procurando!

A cliente explicou que sua filha e genro moravam na Grécia e tinham começado a estudar a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Visto que ainda não haviam aprendido grego, lhe pediram para levar uma Tradução do Novo Mundo em armênio na próxima vez que fosse visitá-los. A irmã entregou sua Bíblia para a mulher e disse: “Leve esta Bíblia para eles e diga que é um presente de Jeová.” Larisa também se ofereceu para lhe ensinar a Bíblia, e a mulher ficou muito feliz. Elas trocaram números de telefone para que a mulher pudesse começar a estudar assim que voltasse da Grécia.

EUROPA

PAÍSES 47

POPULAÇÃO 738.679.198

PUBLICADORES 1.595.888

ESTUDOS BÍBLICOS 841.260

Ela devolveu a carteira

Nina, uma pioneira regular na Bósnia, ensina a Bíblia a uma família da etnia roma. Um dia, a filha de 10 anos dessa família encontrou na rua uma carteira com dinheiro, cartões de crédito e documentos. Antes de aprender a verdade, ela teria encarado isso como um presente, mas, depois de conversar com sua mãe, decidiu entregar a carteira à polícia. Isso foi notável porque a família era pobre e não tinha dinheiro nem para comprar pão. Elas entregaram a carteira a um policial, que ficou surpreso. Umas duas horas depois, receberam uma ligação da delegacia pedindo para voltarem lá. O dono da carteira estava esperando para agradecer e oferecer uma recompensa. Ele lhes deu o equivalente a uns 30 dólares, mais ou menos o salário de dois dias de trabalho.

O título chamou sua atenção

 

Nihad, que mora na Bósnia, estava voltando do serviço de campo e, ao se aproximar de seu carro, viu um homem parado ao lado dele. Quando Nihad o cumprimentou, o homem disse: “Desculpe-me, senhor, eu vi uma revista no seu carro falando sobre ‘Como ser um bom pai’. Eu queria muito essa revista. Fiquei aqui uma hora esperando até alguém chegar. Como eu faço para conseguir uma dessas?” Nihad ficou feliz em lhe dar a revista e aproveitou a oportunidade para lhe dar testemunho.

A tripulação de um navio é consolada

Um casal estava pregando no porto de Roterdã, Holanda, e visitou um navio-tanque. A tripulação estava muito triste. Com lágrimas nos olhos, o engenheiro chefe disse que o navio tinha enfrentado uma série de problemas, incluindo quase colisões, e havia sofrido algumas avarias. Daí, ele perguntou: “Vocês poderiam orar por nós?” O casal se ofereceu para voltar e fazer um discurso bíblico encorajador para a tripulação. No dia seguinte, às 7 horas da noite, os publicadores e outros dois casais foram recebidos na ponte de comando do navio. Reunidos em volta deles estavam 15 dos 16 tripulantes. Após uma oração inicial, um irmão fez um discurso com o tema: “Os desastres naturais são causados por Deus?” Os tripulantes puderam acompanhar os versículos bíblicos citados porque os publicadores levaram Bíblias a mais e ajudaram todos a encontrar os textos. Depois da oração final, todos eles continuaram sentados e conversaram com os irmãos. Os marinheiros estavam aliviados e agradecidos. Um deles disse: “Essa foi a resposta para nossas orações.” A tripulação ficou com 20 livros, além de Bíblias e outras publicações. Em seguida, o comandante entregou aos publicadores um envelope com um donativo de 200 dólares.

Ela orou pedindo para ajudar alguém

Irene, que mora na Suécia, escreveu: “Eu tenho 80 anos e, por causa das minhas dores, não consigo sair na pregação. Orei a Jeová pedindo para ajudar alguém que eu tivesse visitado muito tempo atrás e que estivesse disposto a ser visitado.

“Certo dia, meu marido atendeu a ligação de uma mulher que disse: ‘Desculpe-me, mas vocês eram os únicos de quem me lembrava. É por isso que eu liguei. Será que sua esposa poderia me visitar para conversarmos sobre a Palavra de Deus? Eu estudei uns 15 ou 20 anos atrás, mas parei porque meu falecido marido não gostava.’

“Eu me lembrava de ter visitado a mulher com outra irmã, que dirigia estudo para ela. Para minha surpresa, a mulher acabou se lembrando de mim. Fiquei muito feliz, e combinamos nos encontrar. Desde então, estudamos toda semana. Ela assistiu à Comemoração e ao discurso especial. Também já frequenta as reuniões. Agradeço a Jeová todo dia por responder minha oração.”

Nada de chocolate na caixa de donativos

Sergio, que tem 8 anos e mora na Itália, queria convencer os anciãos de que estava pronto para ser publicador não batizado. Certo dia, ele acompanhou seu pai, que foi consertar uma fechadura para um casal de 70 e poucos anos. Sergio levou um par de revistas. “Enquanto meu pai estava trabalhando”, explicou ele, “mostrei as revistas para o homem. Ele fez uma cara de surpresa e chamou a mulher dele para ver as revistas. Aí eu pedi para ela o nome, o endereço e o telefone deles para eu fazer a revisita. Depois ela me deu uma barra de chocolate”. Alguns dias depois, Sergio e um ancião foram revisitar o casal. O menino tocou a campainha e, quando a esposa atendeu, ele explicou que queria lhe dar o livro O Que a Bíblia Realmente Ensina?. A mulher aceitou o livro de bom grado e deu outra barra de chocolate para Sergio. “Como não dava para colocar os chocolates na caixa de donativos, eu comi tudo”, disse ele. E acrescentou: “Até que enfim os anciãos entenderam que eu queria muito ser publicador não batizado.”

O pastor queria aprender mais

Simeon era pastor de uma igreja em Gurkovo, Bulgária, onde não há Testemunhas de Jeová. Ao ler a Bíblia, ele tinha percebido as diferenças entre o que ela dizia e o que a igreja ensinava. Certa vez, ele recebeu algumas de nossas revistas ao viajar de trem. Simeon ficou impressionado ao saber que Jeová é o Deus verdadeiro e que a Trindade não existe. Ansioso para aprender mais, ele escreveu à sede das Testemunhas de Jeová e a todas as igrejas que conhecia. Uma delas respondeu dizendo que ele não se preocupasse com “essa bobagem”. Em contraste, a sede providenciou que dois irmãos fossem visitá-lo. Eles viajaram uns 35 quilômetros desde Kazanlŭk e iniciaram um estudo bíblico com Simeon e sua família. Simeon gostou muito do que estava aprendendo e convidou seus vizinhos e amigos para participar. Em pouco tempo, 25 pessoas já participavam do estudo semanal da Bíblia. Depois de assistir a uma das considerações bíblicas pela primeira vez, uma vizinha de 75 anos disse com lágrimas nos olhos: “Eu aprendi mais em uma hora aqui do que em 30 anos indo à igreja.” Todo mês, os irmãos de Kazanlŭk realizam reuniões em Gurkovo, e a assistência às vezes chega a 60 pessoas. Além disso, 79 pessoas assistiram à Comemoração.

“Por favor, continue assim”

Valya, uma irmã de 15 anos na Ucrânia, percebeu que sua professora estava de preto e tinha chorado. Quando soube que a mãe dela havia morrido, Valya decidiu consolá-la usando textos que falavam sobre a ressurreição. Valya pegou uma Bíblia e duas brochuras, Que Acontece Conosco Quando Morremos? e Quando Morre Alguém Que Amamos, e resolveu falar com a professora depois das aulas. Ela disse: “Enquanto esperava em frente à sala dela, fiquei bem ansiosa e orei a Jeová pedindo para me ajudar.”

Quando Valya entrou, a professora perguntou: “O que deseja?”

“Achei que a senhora precisava conversar com alguém. Eu imagino como se sente. Há alguns anos eu perdi o meu avô.”

 

A professora ficou comovida com a preocupação demonstrada por Valya. Chorando, ela disse que nem seus parentes nem os outros professores tinham lhe mostrado tanta compaixão. Então, Valya leu e explicou Revelação 21:3, 4, e entregou as brochuras à professora, que disse: “Você é bem diferente dos outros alunos.”

Valya explicou: “É que eu me esforço para ler a Bíblia e viver de acordo com ela, e também obedeço meus pais.”

A pedido da professora, Valya mais tarde lhe trouxe uma Bíblia e o livro Bíblia Ensina. A professora agradeceu mais uma vez e disse: “Sua religião é a verdadeira, e você tem pais muito bons que lhe ensinam o que é certo. Por favor, continue assim.”

Ela discou o número errado

No primeiro dia do congresso de distrito de 2011 em Malakasa, Grécia, Natalie tentou telefonar para seu pai, mas digitou o número errado, e ninguém atendeu. Pouco tempo depois, o homem para quem ela sem querer havia telefonado retornou a ligação. No entanto, o congresso já tinha começado e, ao tentar desligar seu telefone celular, Natalie acabou apertando a tecla errada e recebeu a ligação. Sem que ela percebesse, o homem pôde ouvir parte do discurso do presidente, o que o deixou curioso.

Mais tarde, ele enviou uma mensagem de texto, perguntando: “Quem é você? Você é sacerdote?” Quando a sessão da manhã terminou, Natalie viu a mensagem e respondeu: “Não sou sacerdote. Sou Testemunha de Jeová e estou assistindo a um congresso.”

 

O homem ligou de novo no sábado para perguntar se o congresso ainda continuava. O pai de Natalie deu testemunho ao homem, que explicou: “Em poucos minutos, o discurso que eu ouvi pelo telefone respondeu muitas perguntas que me incomodavam.” Acontece que a família dele vinha sofrendo ataques de demônios e não fazia ideia de quem eram aqueles espíritos e por que aquilo estava ocorrendo. Ele explicou: “Até agora, nunca tive vontade de conversar com as Testemunhas de Jeová, mas se possível eu gostaria de falar com o homem que fez o discurso.”

É claro que isso foi possível. O homem foi ao congresso no domingo e ficou admirado com o que viu: famílias bem-vestidas e rostos felizes. Não havia lixo no chão, e ninguém falava palavrão ou fumava. “Eu nem imaginava que existiam pessoas como vocês no mundo!”, disse ele. “É como se eu estivesse em outro planeta.” O pai de Natalie o levou até a presidência do congresso, onde ele pôde falar com aquele orador. O congresso em si e as respostas que recebeu impressionaram muito o visitante. Ele ficou com o livro Bíblia Ensina, uma Bíblia e algumas revistas, e providenciou-se que ele fosse visitado.

OCEANIA

PAÍSES 29

POPULAÇÃO 38.495.300

PUBLICADORES 94.924

ESTUDOS BÍBLICOS 59.431

“O hino mais bonito que eu já ouvi”

Em Savaii, Samoa, um típico dia na escola começa com todos os alunos reunidos para cantar um hino. Mesmo sabendo que poderiam ser castigados, Celina, de 5 anos, e Levaai, de 6 anos, respeitosamente disseram ao diretor que não cantariam porque eram Testemunhas de Jeová. Mas, pelo visto, o diretor achou que poderia convencê-los a cantar o hino se os deixasse envergonhados. Ele disse: “Bom, se vocês não podem cantar nosso hino, cantem um da sua religião.” Então, Celina e Levaai cantaram o cântico 111, “Ele chamará”, que tinham aprendido pouco tempo antes na Noite de Adoração em Família. Quando terminaram, o diretor estava com lágrimas nos olhos. Ele disse: “Esse foi o hino mais bonito que eu já ouvi. Por favor, cantem de novo.” Eles cantaram. Daí, ele disse: “A partir de agora, em vez de cantar nossos hinos, vocês poderão cantar os seus.”

Por toda a vida ele orou a Jesus

 

Um homem em Fiji, que era ministro numa igreja local, resolveu assistir ao estudo bíblico de outra pessoa. Durante o estudo, ele ouviu que Jesus não é Deus e ficou tão incomodado que não conseguia dormir. Ao ver como ele estava agitado, sua esposa disse: “Não dê mais ouvidos àquela gente!” Mas ele não conseguia tirar aquilo da cabeça. Na semana seguinte, ele assistiu ao estudo bíblico de novo. Alguns dias depois, mesmo sem ter começado a estudar, ele foi à sua igreja e pediu para sair de seu emprego de ministro. Seus parentes e outros membros da igreja ficaram chocados e furiosos. Ele não só estava abandonando a igreja, mas também saindo de um emprego bem remunerado. Ao ler a Bíblia, ele entendia claramente a verdade sobre Jesus, mas achava difícil orar a Jeová porque durante toda a sua vida ele tinha orado a Jesus. Depois de vários meses, ele finalmente conseguiu orar a Jeová. Hoje, ele prega as boas novas e ajuda outras pessoas a conhecer e a amar o Deus verdadeiro.

A verdade chega a uma pequena ilha

Apenas 62 pessoas vivem na ilha de Makatea, no Pacífico Sul. Uma congregação no Taiti cuida das necessidades espirituais dessas pessoas. Nove dos habitantes têm um estudo bíblico regular por telefone. Um grupo de até 15 pessoas se reúne na casa de um dos estudantes da Bíblia e ouve as reuniões, que são realizadas no Taiti. Entre eles há uma jovem mulher que era bem ativa em sua igreja e estava para se tornar diaconisa. Pouco tempo atrás, ela foi à igreja para explicar por que não ia mais aos cultos. Ela mostrou na Bíblia por que uma mulher não deve ensinar na congregação. Também explicou o papel de Jesus Cristo e o significado da Santa Ceia, que deve ser celebrada uma vez por ano, e não todo domingo. Além disso, explicou que somente 144 mil pessoas viverão com Cristo no céu e que apenas elas devem tomar dos emblemas na Comemoração. Incentivada por seu exemplo, outra mulher saiu da igreja e está estudando a Bíblia com as Testemunhas de Jeová.

Uma família aceita um convite especial

Num esforço de convidar inativos para a Comemoração da morte de Cristo, dois anciãos nas Ilhas Salomão visitaram Joshua, que não ia às reuniões desde 1998. Joshua e 20 membros de sua família caminharam duas horas para assistir à Comemoração. As calorosas boas-vindas que receberam da congregação deixaram Joshua emocionado. Muitos da família também assistiram ao discurso especial. Após o discurso, disseram aos anciãos que gostariam de estudar a Bíblia, e 15 deles já estão estudando.

Ele sabia a resposta

Dos mais de mil atóis e ilhas do território da sede de Guam, mais de cem são habitados. No entanto, apenas 13 dessas ilhas ficam perto de uma congregação. Como muitas delas nunca foram visitadas pelas Testemunhas de Jeová, os irmãos continuam fazendo o máximo para levar as boas novas a essas ilhas. Em abril de 2012, um grupo de publicadores viajou de barco até Polowat, uma das ilhas mais isoladas. Polowat não tem praticamente nenhum contato com o mundo exterior. Os homens usam tangas, fabricam canoas e vivem da lavoura.

Um dos publicadores perguntou a um jovem: “O que acontece quando morremos?”

“Eu sei a resposta!”, exclamou o rapaz. Então, ele pulou da cadeira, pegou na estante o livro Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra em chuuquês e abriu no sumário. Apontando para o capítulo 8, intitulado “Que acontece na morte?”, ele explicou todo empolgado o que havia aprendido no livro.

 

Mas como ele conseguiu o livro? Em 2009, publicadores da ilha principal de Chuuk haviam pregado no porto, tentando falar com pessoas que viajavam para ilhas distantes, e distribuído vários livros Viver Para Sempre. Alguém que ia para Polowat havia concordado em levar uma caixa de livros para distribuir aos vizinhos, e um deles era aquele jovem.

Antes de deixarem a ilha, os irmãos visitaram o jovem algumas vezes para encorajá-lo e ensiná-lo a ter uma boa rotina de estudo pessoal. Também lhe ensinaram a procurar textos na Bíblia e a fazer anotações nas margens de seu livro.

Sem dúvida, é muito animador saber que, mesmo em ilhas remotas onde não existe televisão, rádio, jornal ou internet, nossas publicações estão ajudando as pessoas a aprender a verdade em sua língua materna.

Três balas, três motivos

Quando a guerra civil na ilha de Bougainville, em Papua-Nova Guiné, se intensificou, Anna era uma publicadora não batizada de 20 e poucos anos. Em 1991, ela fazia parte de um grupo de Testemunhas de Jeová, com seis adultos e sete crianças da Congregação Arawa, que teve de fugir para o meio do mato sem levar quase nada. Por dois anos, eles viveram em casas abandonadas e tiveram de procurar o que comer. Eles realizavam as reuniões usando apenas os dois livros que tinham: a Bíblia de Anna e um livro Unidos na Adoração do Único Deus Verdadeiro. Eles oravam juntos, cantavam cânticos do Reino e pregavam as boas novas.

Soldados do exército revolucionário os encontraram e queriam que os dois irmãos do grupo entrassem para o exército. Mas eles respeitavam as Testemunhas de Jeová por sua posição neutra. Certa vez, um soldado mostrou três balas para Anna e disse: “Se não se casar comigo, você vai morrer.” Ela lhe deu três motivos para não se casar com ele — um para cada bala. O principal era que, de acordo com a Bíblia, os cristãos devem se casar “somente no Senhor”. (1 Cor. 7:39) O homem foi embora sem falar nada.

Em 2012, ao ficar sabendo da grande necessidade de publicadores do Reino em Arawa, Anna, que hoje é pioneira regular, voltou lá com outra pioneira para ajudar a formar um grupo isolado. Quando lhe perguntaram se ela não se importava em voltar ao lugar onde tinha visto tantos massacres e passado por tantas dificuldades durante a guerra, ela respondeu: “Voltar aqui só me traz alegria. Nada pode impedir a obra de Jeová, nem mesmo uma guerra civil.”

[Foto nas páginas 42, 43]

Maine, Estados Unidos: Assim como Jesus, nossos irmãos são “pescadores de homens”

[Foto na página 44]

Kaokoland, Namíbia: Belas publicações atraem a atenção de pessoas de todas as idades. A brochura Escute a Deus e Viva para Sempre já está disponível em 452 idiomas

[Foto na página 50]

Peru: Pregando a lavradores acima do vale Utcubamba

[Foto na página 54]

Cidade do México: Muitos dos mais de 1 milhão de estudos bíblicos no México foram iniciados por meio de testemunho nas ruas

[Foto na página 56]

Shau Kei Wan, Hong Kong: Dando testemunho a uma jovem na feira

[Destaque na página 59]

“Vocês têm dois meses para me preparar para o batismo!”

[Foto na página 61]

Erdenet, Mongólia: Ensinando a Bíblia a uma mulher que vive numa planície remota

[Destaque na página 62]

“Você curvou minha cabeça diante dessa estátua, mas nunca vai curvar meu coração”

[Foto na página 64]

Gjógv, ilhas Faroe: Essas ilhas tiveram um auge de 118 publicadores em 2012

[Destaque na página 68]

“Eu aprendi mais em uma hora aqui do que em 30 anos indo à igreja”

[Foto na página 68]

Geórgia: Dando testemunho num vinhedo

[Foto na página 71]

Pittenweem, Escócia: Pregando num porto

[Foto na página 72]

Timor-Leste: Esse país dilacerado pela guerra teve um aumento de 9% no número de publicadores

[Destaque na página 73]

“A partir de agora, em vez de cantar nossos hinos, vocês poderão cantar os seus”

[Foto na página 75]

Kingston, ilha Norfolk: Dando testemunho em Quality Row, a rua principal da cidade

[Destaque na página 77]

“Nada pode impedir a obra de Jeová, nem mesmo uma guerra civil”