1. [hebr.: Hé·naʽ]. Cidade ou região alistada junto com Sefarvaim e Iva, conquistada pelos assírios. (2Rs 18:34; 19:13; Is 37:13) A Septuaginta grega usa aqui A·na, nome duma cidade no curso médio do rio Eufrates. Alguns peritos, porém, acham mais provável que Hena, junto com Sefarvaim e Iva, ficava na Síria.

2. [hebr.: kó·fer]. Arbusto que tem panículas de pequenas flores de quatro pétalas, branco-amareladas, na ponta dos seus ramos; sua forte fragrância é muito apreciada pelos povos do Oriente Médio. Frequentemente, coloca-se um raminho de hena num ramalhete, e as mulheres o usam no cabelo ou junto ao busto. Desde a antiguidade, a hena tem sido também usada como cosmético.

Este arbusto (Lawsonia inermis), que ainda cresce silvestre na Palestina, atinge a altura máxima de uns 4 m. É mencionado apenas em O Cântico de Salomão (1:14; 4:13; 7:11).

A pasta de hena, produzida das folhas trituradas da planta, é usada como cosmético. Quando se tira a pasta por lavagem, permanece a coloração, comumente laranja ou avermelhada. A hena tem sido usada para tingir as unhas das mãos e dos pés, as pontas dos dedos, mãos, pés, barba, cabelo e até a crina e a cauda dos cavalos, bem como peles e couro. A raiz hebraica, da qual se pensa que kó·fer deriva, tem sido definida como “cobertura”, aparentemente indicando seu uso como tintura. — Veja Gên 6:14.