POUCAS coisas são tão importantes para nós quanto a família. Mas desentendimentos e problemas perturbam a felicidade familiar.

Os padrões e princípios das Escrituras para as relações humanas são práticos, eternos e universais. Quando aplicados, a vida em família melhora. Considere a importância do amor, do respeito e da comunicação. Muitas famílias seriam mais felizes se cada membro aplicasse o princípio: “Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” (Levítico 19:18) Os casamentos seriam mais felizes se o marido e a esposa se respeitassem e se comunicassem com sinceridade e consideração, como Elcana e Ana. — 1 Samuel 1:8.

Os pais têm o privilégio e a responsabilidade de ensinar os caminhos de Deus a seus filhos. “Estas palavras . . . têm de estar sobre o teu coração; e tens de inculcá-las a teu filho.” (Deuteronômio 6:6, 7) Para isso, os próprios pais precisam conhecer os escritos sagrados. Quando se esforçam para aprender e ensinar a seus filhos essas “palavras”, os pais obtêm bons resultados. “Educa o rapaz segundo o caminho que é para ele; mesmo quando envelhecer não se desviará dele.” — Provérbios 22:6.

Yehoshua e Malka: “Nós tínhamos cinco filhos e nossa situação financeira não era boa. Mas colocar os alvos espirituais acima da prosperidade material nos ajudou a ter um ponto de vista equilibrado sobre dinheiro. Nós vimos a veracidade das palavras de Davi: ‘Não vi nenhum justo completamente abandonado, nem a sua descendência procurando pão.’ (Salmo 37:25) Evitávamos despesas desnecessárias e não buscávamos riquezas, sabendo que ‘sem falta elas fariam para si asas como as da águia e sairiam voando em direção aos céus’. (Provérbios 23:4, 5) Por isso, tínhamos mais tempo para atividades espirituais e também para piqueniques e passeios ao ar livre com a família.

“Eu e Malka sempre procuramos confiar na sabedoria de Jeová, não na nossa. Ensinamos nossos filhos a escolher amigos que sejam uma boa influência, visto que ‘quem anda com pessoas sábias tornar-se-á sábio, mas irá mal com aquele que tem tratos com os estúpidos’. (Provérbios 13:20) Hoje, nossos filhos têm uma vida feliz e significativa. Quando lembramos do quanto nos esforçamos para criá-los nos caminhos de Deus, temos certeza de que ele nos ajudou. Podemos dizer com toda a sinceridade: ‘A bênção de Jeová — esta é o que enriquece, e ele não lhe acrescenta dor alguma.’” — Provérbios 10:22.

Mordechai e Keren: “Quando nosso filho mais velho era pequeno, os alarmes antiaéreos eram frequentes, e tínhamos de correr para um abrigo subterrâneo a fim de nos proteger dos gases venenosos. No abrigo, como sempre fazíamos, orávamos em família ao ‘Ouvinte de oração’ pedindo coragem para não ser vencidos pela ansiedade. (Salmo 65:2 [65:3, TNK]) Tempos depois, à medida que nossos meninos cresciam, nós lhes ensinamos textos que mostravam o quanto Deus cuida daqueles que o amam. (Deuteronômio 7:9) Costumávamos conversar sobre a promessa de Deus de um futuro pacífico. Orar a Deus e meditar nas Escrituras nos acalmava e nos ajudava a não ficar traumatizados.

“É claro que irmãos às vezes discutem. Quando nossos filhos faziam isso, nós os lembrávamos de que Deus não quer que paguemos na mesma moeda, mas que façamos o bem. ‘O ódio é o que incita contendas, mas o amor encobre mesmo todas as transgressões.’ (Provérbios 10:12) Isso os ajudava a romper o ciclo de raiva. Também aprenderam a respeitar pessoas mais velhas e a se importar com elas segundo o princípio de Levítico 19:32: ‘Deves levantar-te diante do cabelo grisalho e tens de mostrar consideração para com a pessoa dum homem idoso, e tens de ter temor de teu Deus.’ Agradecemos a Deus por nossos dois filhos se tornarem jovens confiantes e bondosos.”