UMA pessoa boa sempre quer pensar, sentir e agir da melhor maneira. O pecado faz com que ela falhe em atingir esse objetivo. É como se ela errasse o alvo toda vez que atirasse um dardo.

Todas as ações, sentimentos ou pensamentos maus são pecados. Isso inclui ira descontrolada, ofender o cônjuge ou os filhos, nutrir um desejo errado ou ceder a um impulso egoísta.

Alguém pode dizer, por exemplo, que nunca desobedeceu ao décimo mandamento: “Não deves desejar . . . qualquer coisa que pertença ao teu próximo”? (Êxodo 20:17 [20:14, TNK]) Falando de modo realista, sabemos que “não há homem que não peque”. (1 Reis 8:46) Evitar por completo o pecado, mesmo que por um só dia, está além de nossa capacidade.

A incapacidade de evitar o erro prova que o pecado é um problema mais profundo do que só agir de modo errado. Todos nós herdamos o pecado. Ficamos doentes, envelhecemos e morremos, não por fazer más escolhas, mas principalmente porque nascemos imperfeitos, com a tendência de errar. Não podemos nos livrar dessa tendência por esforços próprios. “Quem pode, de alguém impuro, produzir alguém puro? Nem sequer um.” — Jó 14:4.

Adão e Eva foram criados perfeitos — sem a tendência de errar. Ao escolherem pecar, se tornaram como uma fôrma amassada, que só produz bolos com formato defeituoso. Portanto, não há nada que possamos fazer a respeito. Todos nós temos várias imperfeições e inclinações erradas, como nossos primeiros pais. Ou seja, herdamos o pecado de Adão e Eva. Mas, isso realmente importa?