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Observando o Mundo

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Mesquitas brotando por todo lado nos Estados Unidos!

O jornal The New York Times noticiou que “em seis anos, o número de mesquitas nos Estados Unidos aumentou em cerca de 25%, e hoje, no total, há mais de 1.200”, indicando um aumento de muçulmanos no país. John Esposito, diretor do Centro de Aproximação Muçulmano-Cristão, na Universidade Georgetown, em Washington, DC, EUA, calcula que seja uma população de “entre quatro e seis milhões” de pessoas. E esse número pode ser muito maior se nos basearmos em um estudo recente patrocinado por quatro organizações américo-islâmicas. Em todo o caso, “com a chegada de mais e mais imigrantes, e considerando-se o tamanho de muitas famílias muçulmanas”, essa população só tende a aumentar, comentou Esposito. “Em algumas décadas, o islamismo será a segunda maior religião na América.” O jornal acrescentou que foi constatado que nas mesquitas “os homens compunham a maioria absoluta” na assistência. O estudo revelou também que “os fiéis são de vários grupos étnicos: um terço do sul da Ásia, 30% afro-americanos e 25% árabes”.

O maior produtor de leite

A Índia hoje é o país que mais produz leite, declarou o jornal The Hindustan Times. “O Instituto Worldwatch [em Washington, DC] elogiou a Índia pela revolução leiteira que ocorreu no país”, disse o relatório. “Desde 1994, o leite vem sendo o principal produto agropecuário na Índia. E em 1997, a Índia passou à frente dos Estados Unidos e se tornou o maior produtor do mundo.” Lester Brown, presidente do Instituto Worldwatch, foi citado como tendo dito: “E foi algo extraordinário, pois a Índia conseguiu isso usando como ração para o gado subprodutos agrícolas e resíduos grosseiros em vez de cereais. A Índia conseguiu multiplicar o suprimento de proteína sem recorrer aos cereais e conseqüentemente sem diminuir o estoque reservado para o consumo humano.”

Atenção ao pio da coruja

O pio da coruja-do-mato é um indicador do estado de saúde da ave, diz a revista The Economist. “Stephen Redpath e seus colegas do Centro de Ecologia e de Hidrologia, da Grã-Bretanha, estudaram 22 corujas-do-mato na floresta Kielder, no norte da Inglaterra.” Eles “tocaram uma gravação de pios de um macho desconhecido, e cronometraram o tempo que elas levaram para responder”. As que tinham mais parasitas na corrente sanguínea demoraram mais. Outras que estavam infestadas levaram o dobro do tempo das sadias. E um detalhe interessante é que o pio das infestadas era mais baixo do que o das sadias. “Desse jeito, as corujas não têm como esconder o seu estado de saúde”, comenta a revista.

Salguem, mas salguem pouco

Na França, no inverno jogam-se entre 400.000 e 1,4 milhão de toneladas de sal nas estradas para remover a neve e o gelo, relata a revista sobre a natureza, Terre sauvage. “Mas parece que está havendo uma conscientização cada vez maior do alto custo que isso representa para o meio ambiente.” O acúmulo desse sal no solo acaba poluindo os poços de água potável, os lençóis freáticos, os lagos e as represas. E em um raio de 50 metros das estradas, seca as plantas frágeis, queima as pontas das raízes das árvores e, ao ser absorvido pelas raízes, impede a fotossíntese. Com o tempo as árvores acabam enfraquecendo e morrem. Além disso, os animais atraídos pelo sal nas estradas ficam sujeitos a ser atropelados ou a morrer por ingerir muito sal de uma vez. Outro risco é que, sob certas circunstâncias, o sal às vezes contribui para a formação do gelo “preto”. Muitos motoristas que costumam dirigir com cuidado em uma estrada coberta de neve, ao verem a estrada limpa, sem neve, se excedem mal imaginando que se formou uma fina camada desse gelo na estrada. É por isso que os especialistas recomendam: “Salguem pouco, salguem bem.”

Vale a pena ler para os filhos

“Quando [as crianças] notam que a mãe e o pai lêem com gosto, acabam querendo imitá-los”, diz o semanário polonês Przyjaciółka. Considerando que vivemos em uma época em que as crianças passam cada vez mais tempo vendo TV, vale a pena começar a ler para os filhos desde os seus dois aninhos, mostrando as gravuras e contando o que significam. E ao terminar a leitura, os pais podem fazer perguntas aos filhos para ver se entenderam a história. “Ao notarem que o filho está ficando entediado . . . tentem dar vida à leitura fazendo gestos descritivos e mudando a entonação.” É bom os pais descobrirem de que assuntos os filhos gostam e conversar sobre isso com eles. “Falem sobre os livros que vocês mais gostavam quando crianças e sugiram alguns títulos interessantes . . . Não parem de ler para eles, nem mesmo quando já souberem ler sozinhos”, diz a revista. “Às vezes basta começar a ler algumas páginas para que a criança fique animada e continue a ler sozinha.”

Papilas gustativas doentes

No Japão, a cada ano que passa, mais de 140.000 pessoas perdem o sentido do paladar. E esse número inclui um número cada vez maior de jovens, segundo estimativas do Dr. Hiroshi Tomita, um otorrinolaringologista. Ele reconhece em um artigo no jornal The Daily Yomiuri que, às vezes, certos medicamentos ou problemas de saúde desencadeiam esse distúrbio, mas também acredita que cerca de 30% dos casos estão relacionados com a carência de zinco, um oligoelemento essencial para o organismo. O artigo continua: “O zinco desempenha um papel muito importante na produção de novas células para as papilas gustativas e sua falta no organismo leva a uma gradativa perda do sentido do paladar.” Alimentos sem valor nutritivo ou industrializados e uma dieta não-balanceada contribuem para o problema. “Os aditivos como o fosfato, usado em muitos alimentos prontos, esgotam a reserva de zinco do organismo e impedem que ele seja absorvido”, acrescenta o artigo. O Dr. Tomita recomenda aos que não sentem mais o sabor da comida que acrescentem à sua dieta alimentos com alto teor de zinco, como ostras, peixes pequenos e fígado. Uma dieta variada e saudável pode regenerar as papilas gustativas. Mas se esse problema não for tratado no prazo de seis meses, a probabilidade de recuperação é bem menor, diz o Dr. Tomita.

Casas doentes

“Foi constatado que casas em Melbourne [Austrália], construídas há menos de um ano, chegam a ter 20 vezes mais compostos orgânicos voláteis (COVs) do que o valor máximo recomendável pelo Conselho Nacional de Pesquisa Sanitária e Médica”, relata a revista New Scientist. Um desses agentes químicos é o aldeído fórmico “que causa irritação na pele, e possivelmente até o câncer”. A madeira usada no soalho e também nos móveis é um dos materiais que emite esse agente e contamina o ar. Carpetes novos emitem estireno, outro agente suspeito de ser cancerígeno, “e as tintas e os solventes exalam uma variedade de compostos tóxicos”, explica o artigo. “Para a maioria das pessoas, esses agentes químicos não apresentam uma grande ameaça. Mas para um pequeno grupo mais sensível, podem causar dor de cabeça e efeitos nocivos mais acentuados.”

Dinheiro sujo

“O papel-moeda em geral está infestado de bactérias”, disse o jornal The Globe and Mail, do Canadá. Uma pesquisa recente nos Estados Unidos revelou que quase todas as cédulas em circulação estão contaminadas com estreptococo, enterobactérias e pseudômonas, além de outros microorganismos. A reportagem acrescentou que “eles são um perigo para pacientes com o sistema imunológico debilitado, como os idosos e os HIV-positivos”. Algumas notas têm bactérias ainda mais perigosas. Os pesquisadores acham que está na hora de fazer uma “lavagem de dinheiro” literal. No Japão já é possível consumidores retirarem dinheiro em espécie de “caixas-eletrônicos limpos” que “liberam ienes aquecidos a 200 °C — temperatura suficiente para matar muitas bactérias e não queimar as notas”. O jornal aconselha que é bom “lavar as mãos” toda vez que se manuseia dinheiro.

Está cada vez mais fácil fazer compras

Para muitos canadenses, a tecnologia transformou as compras em um passatempo nacional acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, noticiou o jornal Calgary Herald. “Com o cartão de crédito, os consumidores hoje podem fazer compras com a maior facilidade pela Internet, pelos canais de televisão, por reembolso postal e no comércio.” Os cartões com limites de crédito altos estimulam as pessoas a gastar mais do que podem. Alguns cartões oferecem outras regalias. Larry Wood, professor de finanças na Universidade de Calgary, Canadá, disse: “As pessoas compram um artigo e mesmo tendo o dinheiro para pagar, preferem usar o cartão de crédito para ganhar prêmios ou pontos, confiantes que no fim do mês ainda terão dinheiro para pagar a conta. Só que acabam gastando o que têm e no fim ficam devendo no cartão.” Mas segundo Wood, o problema não pára aí. Esses consumidores fazem de tudo para manter um certo padrão de vida e preferem contrair dívidas a diminuir o consumo. Segundo um estudo realizado em 1999 pela agência Statistics Canada, as dívidas nos cartões de crédito ultrapassam os 14 bilhões de dólares no país.