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Observando o Mundo

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Mais filhos ilegítimos

Segundo a Eurostat, agência de estatística da Europa, atualmente 1 entre cada 4 bebês na União Européia é ilegítimo, relata o jornal alemão Westdeutsche Allgemeine Zeitung. Em 1980 a proporção era menos de 1 em 10. A taxa mais baixa, de 4%, é a da Grécia. Por outro lado, na Suécia, mais da metade dos bebês são ilegítimos. O índice mais ascendente é o da Irlanda. De apenas 5% em 1980, subiu para 31,8% em 2000. Aumentos expressivos como esses “são uma prova de que houve uma mudança radical na maneira de os europeus encararem o casamento e a família”, acrescentou o artigo.

Vespões constroem com ímãs

“Os vespões são construtores por excelência que usam um nível próprio dos insetos, equivalente ao nível de topógrafo para se certificar de que as suas casas estejam alinhadas corretamente”, diz o jornal londrino The Daily Telegraph. Uma equipe de cientistas da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, que estuda os vespões orientais, descobriu que esses insetos colam no teto de cada célula hexagonal do favo um minúsculo cristal magnético de 0,1 milímetro de comprimento contendo titânio, ferro e oxigênio. “As casas dos vespões são geralmente construídas com camadas de favos horizontais apoiadas em esteios verticais”, diz o artigo. Ainda não se sabe como esses ímãs funcionam, mas pelo que parece “a rede de cristais ajuda os insetos a se orientar no escuro e evita que a casa dos vespões fique inclinada para um lado, o que seria perigoso. Está em andamento um estudo para descobrir se outros tipos de vespas ou até mesmo as abelhas usam a mesma técnica”.

Fofinhos, mas obesos!

“A obesidade é o problema de saúde número um de cães e gatos”, segundo um artigo do jornal canadense The Globe and Mail. “Assim como no caso dos humanos, as causas são maus hábitos alimentares e falta de exercício.” Berney Pukay, membro da diretoria da Associação dos Veterinários Canadenses, diz que a culpa é dos donos dos animais, mais exatamente, do estilo de vida deles: “Nós não fazemos exercício porque não temos tempo. O cão não se exercita o suficiente porque o dono não tem tempo. Nós sentimos necessidade de guloseimas e os nossos animais de estimação acabam comendo guloseimas também.” O artigo adverte que “animais obesos correm maior risco de contrair diabetes, problemas cardíacos, hipertensão e artrite. . . . Eles morrem mais cedo do que os animais saudáveis”. Para esses fofinhos obesos, o tratamento prescrito por veterinários costuma ser uma dieta alimentar restrita e, no caso dos cães, mais exercício.

As jovens e a osteoporose

Mais e mais mulheres jovens correm o risco de contrair osteoporose nos anos posteriores por se submeterem a dietas exageradas, adverte o jornal japonês Asahi Shimbun. A osteoporose é um mal que aflige muitas mulheres de mais idade, diminuindo a densidade dos ossos a ponto de eles quebrarem com muita facilidade. A formação dos ossos nas mulheres tem muito a ver com os hormônios femininos. Com o início da menstruação, os ossos vão se tornando mais densos e atingem o auge por volta dos 20 anos. Ao chegar perto dos 40, os ossos começam a se rarefazer. “Quanto maior for o auge de densidade dos ossos, mesmo que diminua depois, mais tempo levará para chegar ao ponto em que fraturam com facilidade”, explica a professora Ikuko Ezawa, da Universidade Feminina, no Japão. Portanto, ela acrescenta: “É muito importante conseguir o máximo possível de densidade dos ossos até os 20 anos.” Mas as mulheres jovens não se preocupam muito com a osteoporose. “Em geral, elas não se alimentam corretamente”, diz Ezawa. “A carência de cálcio e a falta de exercício são as coisas que mais afetam diretamente os ossos.”

Felizes e saudáveis aos 100 anos

Uma reportagem no jornal Yomiuri Shimbun diz que “80% das pessoas com mais de 100 anos se consideram saudáveis e se sentem bem todo dia”. No Japão, o número de centenários passou o marco dos 1.000 pela primeira vez em 1981 e chegou aos 13.000 no ano 2000. Recentemente a Fundação da Saúde e do Vigor, do Japão, realizou uma pesquisa com mais de 1.900 centenários. Pelo visto esse foi o maior estudo sobre a “qualidade de vida” das pessoas com mais de 100 anos. “Mais homens, 43,6%, comparado com 25,8% das mulheres, disseram que ‘têm um objetivo na vida’”, relatou o jornal. A maioria dos centenários mencionou “família”, “vida longa”, e “gozar de boa saúde e ser feliz” como alguns dos seus objetivos na vida. O artigo concluiu que “ter uma razão de viver resulta em vida longa”.

Viver sozinho

Um recenseamento recente revelou que na França 1 entre cada 8 pessoas vive sozinha. Essa proporção é o dobro de 30 anos atrás, segundo o diário francês Le Monde. As estatísticas incluem jovens que ainda não se casaram nem se juntaram a ninguém, e pessoas de mais idade. Há mais mulheres do que homens vivendo sozinhas e o artigo salienta que “quanto mais alta a posição social da mulher, mais provável é que ela viva sozinha”. O recenseamento revelou também que desde 1990 houve um aumento de 22% de famílias chefiadas só pelo pai ou só pela mãe e 16% de aumento no número de casais sem filhos. “No total”, concluiu o artigo, “há hoje mais casais sem filhos e pessoas vivendo sozinhas do que famílias com filhos”.

Adolescentes com vida sexual ativa

Um relatório do Instituto de Questões Familiares da Grã-Bretanha, publicado no jornal londrino The Guardian, indicou que adolescentes “que são filhos de pais separados ou de pais que vivem juntos sem se casar são duas vezes mais propensos a ser sexualmente ativos”. Um quarto dos jovens de 13 anos que têm vida sexual ativa já teve pelo menos quatro parceiros, e 1 entre cada 5 jovens que estão no início da adolescência perdeu a virgindade enquanto estava bêbado. O relatório enfatiza a necessidade de “colocar em destaque o casamento como o laço familiar ideal para se criar filhos”. Os problemas surgem quando ‘não existe um bom relacionamento entre pais e filhos adolescentes, há pouco contato entre eles e menos supervisão’. O relatório conclui: “Enquanto os pais de jovens que estão no início da adolescência não assumirem a responsabilidade pelo comportamento dos filhos, a porcentagem de jovens que leva uma vida sexual ativa não diminuirá e a gravidez e os casos de doenças sexualmente transmissíveis entre eles continuarão a aumentar.”

Dirigir com sono

Especialistas no sono e membros de instituições que querem melhorar a segurança no trânsito aconselham motoristas a não dirigir quando estão muito cansados, diz Fleet Maintenance & Safety Report. Embora os pesquisadores recomendem dormir pelo menos oito horas por noite, estudos mostram que muitas pessoas tentam levar a vida dormindo muito menos. Observou-se também que motoristas entre 19 e 29 anos são os que mais costumam dirigir com sono e os mais propensos a pisar mais fundo no acelerador quando o sono começa a apertar. “O álcool é um dos fatores que aumenta o risco de se adormecer ao volante”, disse o relatório. David Willis, presidente da Fundação para a Segurança no Trânsito da Associação Americana de Automóveis, salienta que dirigir com o som ligado ou com o vidro abaixado não ajuda a se manter acordado. O que pode ajudar é uma soneca. Willis frisa: “A única cura para a sonolência é o sono.”

Férias desastradas

“Se você estiver fazendo as malas para sair de férias com a idéia de aproveitar ao máximo as melhores semanas do ano, cuidado!”, recomenda o jornal Die Welt, de Hamburgo. Discussões e brigas já estragaram muitas férias em família. Um estudo na Alemanha revelou que “um entre cada três pedidos de divórcio é de casais que passaram as férias juntos”. Mas por quê? Um dos fatores é que não estão acostumados a um convívio tão achegado. E quando ficam muito tempo juntos, acabam não se suportando mais. Psicólogos recomendam que, para evitar uma crise conjugal, é bom fazer planos de férias com bastante antecedência. É essencial programar atividades em comum que permitam certa flexibilidade a fim de haver espaço para as preferências de cada um. “O problema é esperar demais [do dilema de férias]”, diz o artigo. “O ano consiste de onze meses de trabalho — de rotina, dia após dia. Com isso, quando chegam as férias, de três ou quatro semanas, as pessoas querem aproveitar ao máximo para compensar tudo que não conseguiram fazer ao longo do ano.”