Metusalém da montanha

NAS montanhas White, no oeste dos Estados Unidos, vive a 3.000 metros de altitude o que se acredita ser a árvore mais antiga do mundo: um Pinus longaeva, pinheiro apelidado de “Árvore de Metusalém”, também conhecido como “O Velho”. Estima-se que ele tenha mais de 4.700 anos de existência, sendo o membro mais velho dum bosque de pinheiros antigos, conhecido como Bosque de Metusalém. *

Essas árvores enfrentam um meio ambiente inóspito. “A precipitação média é de menos de 300 milímetros por ano, sendo a maior parte em forma de neve; portanto, há muito pouca umidade”, diz certo relatório na revista New Scientist. “E as árvores crescem sobre dolomita, uma espécie de calcário com pouquíssimos nutrientes.” Além disso, “as temperaturas são extremas e os ventos, muito intensos”.

No entanto, a longevidade da árvore deve-se justamente a essas condições adversas. “O meio ambiente é tão seco que até mesmo vírus e bactérias não sobrevivem. A madeira dessa espécie de pinheiro é tão densa e resinosa, que se torna impenetrável para insetos. Raios constituem um perigo, mas essas árvores estão distantes umas das outras o suficiente para impedir que o fogo se espalhe”, explica a New Scientist.

O ciclo de crescimento da árvore dura 45 dias. Ela conserva suas energias escassas crescendo de maneira bem lenta. Sua circunferência cresce uns 25 milímetros por século e as folhas duram até 30 anos. A árvore mais alta tem 18 metros. Pesquisadores acreditam que os pinheiros mais antigos dessa espécie ainda poderão viver uns 500 anos.

Ultimamente, essa espécie de pinheiro tem despertado o interesse de pessoas que querem aumentar a duração da vida humana. O verdadeiro segredo da longevidade, no entanto, está bem mais acessível do que numa antiga árvore no alto da montanha. O livro mais antigo do mundo, a Bíblia, diz o seguinte: “Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.” (João 17:3) Esse conhecimento está disponível a todas as pessoas. Então, por que você não investiga isso por si próprio?

[Nota(s) de rodapé]

[Foto na página 15]

Um dos pinheiros da espécie “Pinus longaeva” no Bosque de Metusalém