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Vivem com medo

Vivem com medo

Vivem com medo

ROSANA * tem medo de dizer ao marido que quer arranjar um emprego de meio período. Quando ela lhe pediu o dinheiro da passagem de ônibus para visitar a mãe, ele lhe bateu com tanta força que ela precisou de tratamento médico. Rosana vive constantemente com medo.

Roberto deixava sua esposa voltar para casa à noite em transporte público, mas agora ele a busca de carro. Tem havido tantos relatos de violência no bairro que ele se preocupa com a segurança dela.

Sônia trabalha no centro de uma capital. Certa vez ela estava indo para casa quando, de repente, se viu no meio de uma multidão de manifestantes que ficaram violentos. Agora ela fica tensa toda vez que ouve manifestantes passando. Ela diz: “Eu não me sinto segura. Não queria mais trabalhar aqui, mas não tenho escolha.”

Rosana, Roberto e Sônia são afetados pelo medo — e não apenas quando surge uma emergência, mas o tempo todo. Quando as pessoas têm de viver com medo, elas talvez se sintam desanimadas. O medo pode tirar sua alegria, pois as impede de fazer o que gostariam. Também pode dominar o modo de pensar delas e impedi-las de se concentrar em outras coisas.

É altamente estressante viver com medo. Geralmente leva à depressão e pode arruinar a saúde da pessoa. “O estresse suprime o sistema imunológico e contribui para a maioria das doenças”, explica uma revista sobre saúde. “O corpo desenvolverá sintomas de desgaste, especialmente nos órgãos envolvidos. Podem-se desenvolver hipertensão, doenças cardíacas e renais, disfunções gastrointestinais, úlceras, dores de cabeça, insônia, depressão e ansiedade. O estresse prolongado deixa a pessoa esgotada.”

No mundo de hoje é comum as pessoas viverem com medo. Haverá algum dia um mundo onde as pessoas viverão sem medo?

[Nota(s) de rodapé]

^ parágrafo 2 Os nomes foram mudados.