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Perguntas dos Leitores

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Sob que circunstâncias pode se considerar um novo batismo?

Sob certas circunstâncias, uma pessoa batizada talvez queira considerar a validade de seu batismo e pensar na possibilidade de um novo batismo. Por ocasião do batismo, por exemplo, ela talvez estivesse praticando algo em secreto ou vivendo numa condição que poderia resultar em desassociação caso já fosse legitimamente batizada. Como poderia ter feito uma dedicação a Deus nessas circunstâncias? Ela só poderia ter feito uma dedicação válida a Jeová se nessa ocasião já tivesse descontinuado a sua conduta não bíblica. Portanto, quem foi batizado mesmo quando havia esse sério impedimento, pode apropriadamente considerar a necessidade de um novo batismo.

Que dizer de uma pessoa que não vivia em pecado na época do batismo, mas, depois, comete uma transgressão que exige a formação de uma comissão judicativa? Digamos que ela afirme agora que na ocasião do batismo não entendia bem o que estava fazendo e, por isso, seu batismo realmente não valeu. Ao se reunirem com um transgressor, os anciãos não devem levantar dúvidas sobre seu batismo ou perguntar o que ele acha sobre a validade de sua dedicação e batismo. Afinal, ele ouviu um discurso bíblico sobre o significado do batismo. Respondeu de modo afirmativo a perguntas sobre dedicação e batismo. Daí trocou de roupa e foi literalmente imerso em água. Portanto, é razoável crer que ele estava bem ciente da seriedade do que fazia. De modo que os anciãos o tratarão como pessoa batizada.

Se a pessoa levantar a questão da validade de seu batismo, os anciãos poderão indicar-lhe A Sentinela de 1.° de janeiro de 1961, páginas 31-32, e a de 1.° de agosto de 1964, páginas 474-477, que tratam em detalhes da possibilidade de um novo batismo. Um novo batismo sob certas circunstâncias (como insuficiente conhecimento bíblico quando a pessoa foi batizada) é assunto pessoal.

O que os cristãos devem levar em conta quanto a morar com outros numa mesma casa?

Todos precisam de um lugar para morar. Mas muitos hoje não têm casa própria. Circunstâncias econômicas, questões de saúde e outros fatores podem obrigar famílias inteiras, incluindo vários parentes, a dividir uma mesma residência. Em algumas partes do mundo, vários familiares talvez morem apertados num mesmo cômodo, praticamente sem nenhuma privacidade.

Não cabe à organização de Jeová fornecer uma longa lista de regras sobre moradia correta para todos na congregação mundial. Os cristãos são incentivados a pensar em termos de princípios bíblicos para determinar se seus arranjos de moradia são aceitáveis a Deus, ou não. Quais são alguns desses princípios?

Uma grande preocupação é o efeito que morar com outros terá sobre nós e nossa espiritualidade. Quem são essas pessoas? Adoram a Jeová? Vivem em harmonia com as normas bíblicas? “Não sejais desencaminhados”, escreveu o apóstolo Paulo. “Más associações estragam hábitos úteis.” — 1 Cor. 15:33.

As Escrituras esclarecem que Jeová condena a fornicação e o adultério. (Heb. 13:4) Portanto, qualquer acomodação que permita a solteiros do sexo oposto morar juntos como se fossem marido e esposa obviamente não seria aceitável para Deus. O cristão não desejaria morar num lugar em que se tolera a imoralidade.

Além disso, a todos os que querem o favor de Deus, a Bíblia exorta a ‘fugir da fornicação’. (1 Cor. 6:18) Portanto, seria sábio o cristão evitar qualquer arranjo de moradia que o levasse a ser tentado a praticar conduta imoral. Como exemplo, considere a situação em que vários cristãos dormem na mesma casa. Poderia isso criar situações comprometedoras? Que dizer se duas pessoas não casadas entre si de repente fiquem sozinhas na casa porque os outros ocupantes não estão presentes no momento? É também moralmente perigoso morarem na mesma casa duas pessoas solteiras que tenham interesse romântico entre si. A sabedoria dita que se evitem situações assim.

Também seria impróprio que duas pessoas divorciadas entre si continuassem a viver na mesma casa. Visto que costumavam manter relações íntimas entre si, isso poderia facilmente levar à conduta imoral. — Pro. 22:3.

Uma última, porém não menos importante, questão a levar em conta é como as pessoas na localidade encaram as nossas escolhas. Arranjos de moradia que, embora pareçam aceitáveis para um cristão possam provocar comentários negativos na localidade, seriam motivos de preocupação. Jamais desejamos que a nossa conduta prejudique a reputação do nome de Jeová. Paulo disse: “Guardai-vos para não vos tornardes causas de tropeço para judeus, bem como para gregos e para a congregação de Deus, assim como eu estou agradando a todos em todas as coisas, não buscando a minha própria vantagem, mas a dos muitos, a fim de que sejam salvos.” — 1 Cor. 10:32, 33.

Encontrar um lugar apropriado para morar pode ser um real desafio para quem deseja apoiar os justos padrões de Jeová. Mas os cristãos têm de ‘persistir em certificar-se do que é aceitável para o Senhor’. Precisam certificar-se de que nada de imoral esteja ocorrendo na sua casa. (Efé. 5:5, 10) Para isso, é preciso que orem por orientação divina e façam o possível para proteger o bem-estar físico e moral de todos e o bom nome de Jeová.