No domingo, 26 de julho de 1931, o irmão Joseph Rutherford, que na época era o presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, fez um discurso para uma assistência de mais de 15 mil pessoas num congresso em Columbus, Ohio, EUA. Uma parte do programa foi transmitida para mais de 450 estações de rádio no mundo todo, o que na época foi a maior transmissão em cadeia de rádio. O irmão Rutherford também apresentou uma resolução histórica chamada “Um Novo Nome”. Ela continha a seguinte frase: “Desejamos ser conhecidos e chamados pelo nome, a saber, Testemunhas de Jeová.” (Veja o quadro “ A resolução”.) A assistência aprovou com um forte “Sim!” e muitos aplausos.

O irmão Arthur Worsley, que teve sua história de vida publicada em 1986, disse o seguinte sobre esse evento: “Nunca me esquecerei do tremendo brado e dos aplausos que vibraram por todo aquele local de reunião.”

Alguns em outros países ouviram a leitura da resolução à medida que ela era transmitida por rádio. O casal Ernest e Naomi Barber, na Austrália, lembra: “Quando os aplausos irromperam nos Estados Unidos, os irmãos em Melbourne se levantaram animados e aplaudiram por um bom tempo.” No Japão, um grupo pequeno, que incluía a irmã Matsue Ishii, também pôde ouvir a resolução. Mais tarde ela escreveu: “Erguemos um brado de alegria, junto com os nossos irmãos nos Estados Unidos.”

Foi relatado que estabelecimentos comerciais na cidade do congresso, Columbus, Ohio, tinham colocado placas dando as boas-vindas aos Estudantes Internacionais da Bíblia. Depois da resolução, essas placas foram substituídas por outras que diziam: “Bem-vindas, Testemunhas de Jeová”. Em 28 de julho de 1931, O Mensageiro, um jornal produzido pela Sociedade Torre de Vigia que apresentava notícias sobre os congressos, usou o nome Testemunhas de Jeová pela primeira vez.

Pouco depois do congresso, houve uma grande campanha de pregação para divulgar o livreto O Reino de Deus É a Felicidade do Povo, que incluía a resolução com o novo nome. Em menos de dois meses e meio, mais de 5 milhões de livretos tinham sido distribuídos. Muitos deles foram dados a líderes religiosos, políticos e estabelecimentos comerciais.

O irmão Martin Poetzinger disse o seguinte sobre essa época: “A cada porta viam-se rostos surpresos quando nos apresentávamos com as palavras: ‘Venho visitá-lo hoje como uma das Testemunhas de Jeová.’ As pessoas meneavam a cabeça ou perguntavam: ‘Mas vocês ainda são estudantes da Bíblia, não são?’” (Veja o quadro “ Cartões de visita apresentam o nome de Jeová”.) Falando sobre anos depois, o irmão Martin escreveu: “Que mudança! Antes de eu começar a falar, as pessoas dizem: ‘Deve ser uma Testemunha de Jeová.’”

O irmão Alexander Macmillan, que também assistiu ao congresso em 1931, explicou mais tarde por que esse nome era tão apropriado. Ele disse: “Achava que era esplêndida ideia, porque esse título ali dizia ao mundo o que fazíamos e qual era nosso propósito. Antes disso, éramos chamados Estudantes da Bíblia. Por quê? Porque era isso que éramos. Daí, quando outras nações começaram a estudar conosco, fomos chamados de Estudantes Internacionais da Bíblia. Mas, agora, somos testemunhas a favor de Jeová Deus, e esse título diz ao público exatamente o que somos e o que fazemos.”

Hoje, milhões de pessoas no mundo todo têm orgulho de ser conhecidas como Testemunhas de Jeová. — Isaías 43:10-12.