Em 7 de setembro de 2021, o Tribunal do Território de Krasnoyarsk negou a apelação do irmão Andrey e manteve sua sentença original.

Em 3 de junho de 2021 o Tribunal do Distrito de Jeleznodorojny de Krasnoyarsk condenou Andrey a seis anos de prisão. Ele foi imediatamente levado do tribunal sob custódia.

Andrey Stupnikov

• Nascimento: 1973 (Norilsk, território de Krasnoyarsk)

• Biografia: Trabalha como engenheiro de perfuração de petróleo e gás. Casou-se com Olga em 1993. Eles gostam de artes e de atividades ao ar livre.

  Desde jovem, ele tinha interesse em conhecer a Deus. Quando morava na Chechênia, presenciou atrocidades durante a primeira guerra da Chechênia. Ele se perguntava por que coisas horríveis acontecem e como podia buscar a proteção de Deus. Junto com Olga, estudou a Bíblia com as Testemunhas de Jeová. Eles ficaram impressionados de ver como as profecias bíblicas estavam se cumprindo e como a Bíblia dá as melhores orientações para lidar com as dificuldades.

Em 3 de julho de 2018, agentes do Serviço Federal de Segurança (FSB) prenderam o irmão Andrey Stupnikov no Aeroporto Internacional de Krasnoyarsk. Ele foi a primeira Testemunha de Jeová de Krasnoyarsk a ser acusada criminalmente. No dia seguinte, o Tribunal do Distrito de Jeleznodorojny de Krasnoyarsk determinou que Andrey ficasse em prisão provisória.

Olga, esposa de Andrey, mandava cartas para encorajar o marido. Mas Andrey ficou preocupado quando de repente parou de receber as cartas dela. Andrey conta como sua preocupação aumentou ainda mais: “Um homem veio e me perguntou: ‘O que aconteceu com a sua esposa? Você sabe?’” Depois de algum tempo, Andrey percebeu que a administração da prisão estava segurando as cartas de Olga, para que não chegassem até ele. Andrey diz: “Eles me disseram que eu poderia voltar para a minha esposa muito em breve se eu concordasse em cooperar ou me declarasse culpado.” Andrey confiou em Jeová e nunca cedeu à pressão. Depois de enfrentar oito meses na prisão, ele foi transferido para prisão domiciliar por quatro meses.

Em 2 de julho de 2019, Andrey foi liberado da prisão domiciliar. Mas ele está proibido de receber ou enviar cartas e de usar a internet. As autoridades também o proibiram de se comunicar com algumas pessoas.

Enquanto aguarda a decisão do tribunal, Andrey se concentra na sua dedicação a Jeová e a valoriza muito. Ele diz, com convicção: “Eu tenho orgulho de conhecer a Jeová e de saber que ele está do meu lado.”

Somos gratos pelo exemplo de Andrey, de total confiança na ajuda de Jeová. — Salmo 28:7.